Grupo de teatro usa de tecnologia de reconhecimento facial para cobrar do expectador pelo número de risadas dadas em peça. Com tabletes inst...
Grupo de teatro usa de tecnologia de reconhecimento facial para cobrar do expectador pelo número de risadas dadas em peça.
Com tabletes instalados no encosto das poltronas, a companhia de teatro espanhola TeatreNeu, montou um espetáculo que pode antever a forma como pagaremos por nossa diversão no futuro.
Com o auxílio das câmeras e programas de reconhecimento facial, cada vez que alguém rir das anedotas e situações dos atores no palco, são cobrados 30 centavos de euro. O bom disso é que se a plateia não estiver gostando do espetáculo pelo menos vai ter a sensação de estar poupando uma graninha. Dá até para ficar mais bem humorado...
Embora quem se desmanchar em gargalhadas pague mais, ninguém precisa economizar nas risadas. Após 80 risadas (!!!) o preço do espetáculo é fixado em 24 euros e o usuário do "Pay per Laugh" ("Pague por Risada") pode soltar a Fafá de Belém sem medo de chorar na conta do ingresso.
A ideia não surgiu apenas como uma experimentar ma inovação na forma de se consumir espetáculos teatrais. O projeto é fruto de uma campanha de marketing criada para compensar as altas perdas de audiência nas casas de show depois do governo espanhol aumentar as alíquotas de impostos sobre os eventos culturais de 8% para 21% (o público diminuiu 20%). Como resposta a esse cenário de crise nada engraçada, surgiu essa promoção criativa e inovadora que (por enquanto) não se trata de uma forma permanente de cobrança.
Sucesso total. Além de recuperar as perdas no quantitativo de público, o número ainda aumentou em 35%. Outra sacada que ajudou a alavancar a promoção foi o fato do cliente poder ver e até compartilhar as fotos dos risos nas redes sociais.
Os promotores até brincam dizendo que precisam achar uma fórmula semelhante para contabilizar a satisfação quando a peça for dramática. Ou pelo número de WTF (sigla muito usada na internet para o "What the fuck", algo como o nosso "que p... é essa") para os momentos sem sentido de uma apresentação. Talvez pegar a pulsação para indicar a emoção causada seja algo factível. E isso é bem plausível já que é plenamente possível detectar a pulsação pelas imagens captadas em vídeo (o que dispensaria braceletes e outros sensores adicionais).
Fonte: Jovem Pan, Estúdio I
[Via BBA]
Com tabletes instalados no encosto das poltronas, a companhia de teatro espanhola TeatreNeu, montou um espetáculo que pode antever a forma como pagaremos por nossa diversão no futuro.
Com o auxílio das câmeras e programas de reconhecimento facial, cada vez que alguém rir das anedotas e situações dos atores no palco, são cobrados 30 centavos de euro. O bom disso é que se a plateia não estiver gostando do espetáculo pelo menos vai ter a sensação de estar poupando uma graninha. Dá até para ficar mais bem humorado...
Embora quem se desmanchar em gargalhadas pague mais, ninguém precisa economizar nas risadas. Após 80 risadas (!!!) o preço do espetáculo é fixado em 24 euros e o usuário do "Pay per Laugh" ("Pague por Risada") pode soltar a Fafá de Belém sem medo de chorar na conta do ingresso.
A ideia não surgiu apenas como uma experimentar ma inovação na forma de se consumir espetáculos teatrais. O projeto é fruto de uma campanha de marketing criada para compensar as altas perdas de audiência nas casas de show depois do governo espanhol aumentar as alíquotas de impostos sobre os eventos culturais de 8% para 21% (o público diminuiu 20%). Como resposta a esse cenário de crise nada engraçada, surgiu essa promoção criativa e inovadora que (por enquanto) não se trata de uma forma permanente de cobrança.
Sucesso total. Além de recuperar as perdas no quantitativo de público, o número ainda aumentou em 35%. Outra sacada que ajudou a alavancar a promoção foi o fato do cliente poder ver e até compartilhar as fotos dos risos nas redes sociais.
Os promotores até brincam dizendo que precisam achar uma fórmula semelhante para contabilizar a satisfação quando a peça for dramática. Ou pelo número de WTF (sigla muito usada na internet para o "What the fuck", algo como o nosso "que p... é essa") para os momentos sem sentido de uma apresentação. Talvez pegar a pulsação para indicar a emoção causada seja algo factível. E isso é bem plausível já que é plenamente possível detectar a pulsação pelas imagens captadas em vídeo (o que dispensaria braceletes e outros sensores adicionais).
Fonte: Jovem Pan, Estúdio I
[Via BBA]