O que Michele Obama, Serena Willians, Lady Gaga e Gisele Bundchen têm em comum? Elas fazem parte da lista da Forbes das 100 mulheres mais po...
O que Michele Obama, Serena Willians, Lady Gaga e Gisele Bundchen têm em comum? Elas fazem parte da lista da Forbes das 100 mulheres mais poderosas do mundo em 2010. E tem até uma candidata à presidência do Brasil por lá.
Fazer esse tipo de lista nunca fica perfeito, nem agrada a todos. O que vale mesmo é a tentativa de se criar um zeitgeist, ou um instantâneo resumido de nosso tempo para ficar como um símbolo. Dar pistas de como está evoluindo a nossa civilização.
Dito isso, a revista Forbes se empenhou em criar essa lista que parece somar banana com laranja. Como classificar mulheres ricas e em cargos de tomada de decisão executiva, como a indiana Indra Krishnamurthy Nooyi (No5), presidente da Pepsico, que possui 19 linhas de produtos de alimentação em cerca de 200 países com vendas de mais de 1 bilhão de dólares em cada uma das linhas, com a ex-advogada e servidora pública por Chicago, e atual primeira-dama dos EUA, Michelle Obama?
Pois a revista vê ligações entre elas. Com sua campanha Let´s Move! (Vamos agitar!, em tradução livre) Michelle pretende acabar com a epidemia de obesidade em uma geração. Isso fez com que os maiores fabricantes de produtos alimentícios e bebidas (como Nooyi (No5) da Pepsico, e Irene Rosenfeld (No2) CEO da Kraft Food) se comprometessem a cortar 1,5 trilhões de calorias de seus produto até 2015, através de novas receitas e novos produtos.
Pois o método esse ano foi dividir as mulheres em quatro grupos: política, negócios, mídia e estilo de vida (engoblando: entretenimento, esportes e moda). Depois fizeram um rank em cada grupo e em seguida confrontaram grupos contra grupos.
A avaliação se baseia menos em títulos e papéis tradicionais e muito mais na influência criativa e empreendedorismo. Assim cantoras (Lady Gaga (No7), Beyonce (No9) e Madonna (No29)) (com seu poder de influência cultural) estão lado a lado com chefes de estado (como Angela Merkel (No4) e a Rainha Elizabeth II (No41)) e até com aspirantes ao poder (Dilma Rousseff (No95)).
Sobre Dilma convém esclarecer que essa lista é dinâmica e sofrerá alterações nos próximos meses. Dessa forma, provavelmente ela desapareceria da relação caso perdesse as eleições (sendo mais fácil Marina Silva vir a figurar um dia no rol com seu discurso ambientalista) mas certamente vai galgar várias posições no rank se confirmar a vitória apontada pelas pesquisas durante todo o primeiro turno.
Quem pode negar o quanto muitas delas estiveram em nossas cabeças e conversas no escritório ou na mesa de jantar, naquilo que baixamos da web e vimos nas mais diversas mídias?
Essas listas, como a própria publicação explica, geralmente vinha com o prefixo "primeira" em cada indicação. Como Michelle Obama, primeira afro-americana a ocupar a Casa Branca e que serve de modelo e inspiração para jovens no mundo todo. Ou como Oprah Winfrey (No3), primeira dona de um canal de TV a cabo. Ou ainda Danica Patrick (No93), primeira ganhadora de uma corrida de Fórmula indy.
Também não passou despercebido o fato de a Suprema Corte americana contar com três mulheres entre os sete juízes membros. Assim, atingiu-se um ponto de virada em que, caso seja alçada mais uma mulher ao posto, as decisões sobre a constitucionalidade norte-americana serão tomadas por uma corte de maioria feminina.
Destarte, as juízas Sonia Sotomayor (No19), Elen Kagan (No25) e Ruth Bader Ginsburg (No31) também figuram na lista das mulheres superpoderosas.
Para ver a listagem completa acesse The World´s 100 Most Powerful Women e leia mais sobre cada uma delas (em inglês).
Fonte: Forbes
Fazer esse tipo de lista nunca fica perfeito, nem agrada a todos. O que vale mesmo é a tentativa de se criar um zeitgeist, ou um instantâneo resumido de nosso tempo para ficar como um símbolo. Dar pistas de como está evoluindo a nossa civilização.
Dito isso, a revista Forbes se empenhou em criar essa lista que parece somar banana com laranja. Como classificar mulheres ricas e em cargos de tomada de decisão executiva, como a indiana Indra Krishnamurthy Nooyi (No5), presidente da Pepsico, que possui 19 linhas de produtos de alimentação em cerca de 200 países com vendas de mais de 1 bilhão de dólares em cada uma das linhas, com a ex-advogada e servidora pública por Chicago, e atual primeira-dama dos EUA, Michelle Obama?
Pois a revista vê ligações entre elas. Com sua campanha Let´s Move! (Vamos agitar!, em tradução livre) Michelle pretende acabar com a epidemia de obesidade em uma geração. Isso fez com que os maiores fabricantes de produtos alimentícios e bebidas (como Nooyi (No5) da Pepsico, e Irene Rosenfeld (No2) CEO da Kraft Food) se comprometessem a cortar 1,5 trilhões de calorias de seus produto até 2015, através de novas receitas e novos produtos.
Pois o método esse ano foi dividir as mulheres em quatro grupos: política, negócios, mídia e estilo de vida (engoblando: entretenimento, esportes e moda). Depois fizeram um rank em cada grupo e em seguida confrontaram grupos contra grupos.
A avaliação se baseia menos em títulos e papéis tradicionais e muito mais na influência criativa e empreendedorismo. Assim cantoras (Lady Gaga (No7), Beyonce (No9) e Madonna (No29)) (com seu poder de influência cultural) estão lado a lado com chefes de estado (como Angela Merkel (No4) e a Rainha Elizabeth II (No41)) e até com aspirantes ao poder (Dilma Rousseff (No95)).
Sobre Dilma convém esclarecer que essa lista é dinâmica e sofrerá alterações nos próximos meses. Dessa forma, provavelmente ela desapareceria da relação caso perdesse as eleições (sendo mais fácil Marina Silva vir a figurar um dia no rol com seu discurso ambientalista) mas certamente vai galgar várias posições no rank se confirmar a vitória apontada pelas pesquisas durante todo o primeiro turno.
Quem pode negar o quanto muitas delas estiveram em nossas cabeças e conversas no escritório ou na mesa de jantar, naquilo que baixamos da web e vimos nas mais diversas mídias?
Essas listas, como a própria publicação explica, geralmente vinha com o prefixo "primeira" em cada indicação. Como Michelle Obama, primeira afro-americana a ocupar a Casa Branca e que serve de modelo e inspiração para jovens no mundo todo. Ou como Oprah Winfrey (No3), primeira dona de um canal de TV a cabo. Ou ainda Danica Patrick (No93), primeira ganhadora de uma corrida de Fórmula indy.
Também não passou despercebido o fato de a Suprema Corte americana contar com três mulheres entre os sete juízes membros. Assim, atingiu-se um ponto de virada em que, caso seja alçada mais uma mulher ao posto, as decisões sobre a constitucionalidade norte-americana serão tomadas por uma corte de maioria feminina.
Destarte, as juízas Sonia Sotomayor (No19), Elen Kagan (No25) e Ruth Bader Ginsburg (No31) também figuram na lista das mulheres superpoderosas.
Para ver a listagem completa acesse The World´s 100 Most Powerful Women e leia mais sobre cada uma delas (em inglês).
Fonte: Forbes