Tecnologia faz língua morta renascer das cinzas. O conceito de língua morta diz respeito ao fato dela não ser falada por nenhum falante nat...
Tecnologia faz língua morta renascer das cinzas.
O conceito de língua morta diz respeito ao fato dela não ser falada por nenhum falante nativo.
O latim se bem encaixa no conceito, apesar de ser a língua oficial do Vaticano (junto com o italiano o qual é, de fato, a língua falada por lá).
Justamente por isso, o latim é empregado na taxonomia dos nomes científicos (como os nomes de espécies de seres vivos) pois como a língua não é mais falada não sofre transformações próprias da dinâmica do uso das línguas "vivas".
Além disso, como língua morta e não uma língua extinta, o latim possui registro das regras gramaticais e morfológicas, o que possibilita ser aprendido.
Todavia, com a nova ferramenta incluinda no rol das línguas traduzidas pelo Google Tradutor (Google Translate) o latim tem a possibilidade de ser "falado" no mundo todo por uma máquina.
Isso porque você pode ouvir a pronúncia daquilo que vier a ser traduzido bastando apertar um botão (com um ícone em forma de alto-falante).
Certamente não é isso que torna uma língua "viva" por si só. Mas é como diz Jakob Uszkoreit, um executivo senior do Google:
Ou seja:
Assim, através de um post no blog oficial do Google (Veni, Vidi, Verba Verti, ou, Eu vim, eu vi, eu traduzi as palavras), Uszkoreit (êta nome!) anuncia a novidade. Ele ainda destaca que só nos EUA há mais de 100.000 estudiosos do latim e que há um número ainda maior mundo afora.
Em testes notamos que aparentemente o aplicativo traduz do latim primeiro para o inglês e depois para o português.
Assim, "acadêmico descolado" virou "academicorum frigus". Certamente por "descolado" ser traduzido primeiramente para o termo "cool" (como gíria: legal, bacana, bom. Mas que também significa "frio").
O tradutor também exibe um fundo que lembra um papel envelhecido quando traduzimos para o latim, uma alegoria que talvez agrade também os tradicionalistas. Mas se fosse para ficar ainda mais temático, poderia haver a opção de colocar as letras em uma web-font semelhante à fonte Old English Text:
Ainda que não dê para confiar totalmente nesse tradutor automático, como quando eu fiz a tradução de Happy Nation, com certeza é uma ferramenta fantástica para compreender aforismos latinos, muito citados quando o pessoal do Direito que insinuar erudição (quando eles fizerem isso, pergunte se eles sabem em qual diretório fica o Kernel do Linux :-P).
Ou ainda, na falta de outra utilidade, se você quiser traduzir o post de lançamento do tradutor de latim, conare hunc.
O conceito de língua morta diz respeito ao fato dela não ser falada por nenhum falante nativo.
O latim se bem encaixa no conceito, apesar de ser a língua oficial do Vaticano (junto com o italiano o qual é, de fato, a língua falada por lá).
Justamente por isso, o latim é empregado na taxonomia dos nomes científicos (como os nomes de espécies de seres vivos) pois como a língua não é mais falada não sofre transformações próprias da dinâmica do uso das línguas "vivas".
Além disso, como língua morta e não uma língua extinta, o latim possui registro das regras gramaticais e morfológicas, o que possibilita ser aprendido.
Todavia, com a nova ferramenta incluinda no rol das línguas traduzidas pelo Google Tradutor (Google Translate) o latim tem a possibilidade de ser "falado" no mundo todo por uma máquina.
Isso porque você pode ouvir a pronúncia daquilo que vier a ser traduzido bastando apertar um botão (com um ícone em forma de alto-falante).
Certamente não é isso que torna uma língua "viva" por si só. Mas é como diz Jakob Uszkoreit, um executivo senior do Google:
Hoc instrumentum convertendi Latinam rare usurum ut convertat nuntios electronicos vel epigrammata effigierum YouTubis intellegamus. Multi autem vetusti libri de philosophia, de physicis et de mathematica lingua Latina scripti sunt. Libri enim vero multi milia in Libris Googlis sunt qui praeclaros locos Latinos habent.
Ou seja:
Este sistema de tradução latina raramente será usado para traduzir e-mails ou entender epigramas de imagens do YouTube. Mas muitos livros antigos de filosofia, da física e da matemática são escritos em latim. E muitos milhares de livros no Google Books têm passagens inteiras em latim.
Assim, através de um post no blog oficial do Google (Veni, Vidi, Verba Verti, ou, Eu vim, eu vi, eu traduzi as palavras), Uszkoreit (êta nome!) anuncia a novidade. Ele ainda destaca que só nos EUA há mais de 100.000 estudiosos do latim e que há um número ainda maior mundo afora.
Em testes notamos que aparentemente o aplicativo traduz do latim primeiro para o inglês e depois para o português.
Assim, "acadêmico descolado" virou "academicorum frigus". Certamente por "descolado" ser traduzido primeiramente para o termo "cool" (como gíria: legal, bacana, bom. Mas que também significa "frio").
O tradutor também exibe um fundo que lembra um papel envelhecido quando traduzimos para o latim, uma alegoria que talvez agrade também os tradicionalistas. Mas se fosse para ficar ainda mais temático, poderia haver a opção de colocar as letras em uma web-font semelhante à fonte Old English Text:
Ainda que não dê para confiar totalmente nesse tradutor automático, como quando eu fiz a tradução de Happy Nation, com certeza é uma ferramenta fantástica para compreender aforismos latinos, muito citados quando o pessoal do Direito que insinuar erudição (quando eles fizerem isso, pergunte se eles sabem em qual diretório fica o Kernel do Linux :-P).
Ou ainda, na falta de outra utilidade, se você quiser traduzir o post de lançamento do tradutor de latim, conare hunc.