Se ele tivesse morrido, teria virado estatística. Mais um acidente de trabalho envolvendo um trabalhador da construção civil que morre com u...
Se ele tivesse morrido, teria virado estatística. Mais um acidente de trabalho envolvendo um trabalhador da construção civil que morre com uma trágica frequência anunciada, que nem mais aparece em destaque nos jornais.
Mas desta vez foi diferente: Orlindo de Morais, de 61 anos, caiu da construção como se fosse um náufrago e flutuou no ar como se fosse um príncipe. Mas não agonizou no meio do passeio público. Vai viver de novo como se fosse insólito.
Ele não dançou e gargalhou como se ouvisse música, mas sorriu mostrando que está tudo bem (ainda que esse sorriso possa suscitar que seja efeito do acidente ou da anestesia).
Porém, para alívio da família e do filho (esse sim. Visivelmente agoniado) o bom estado do paciente é ratificado pelo médico que o acompanha.
Esse acidente é muito semelhante, na situação inusitada, com outro ocorrido também no Rio. O caso do mergulhador que teve um arpão de pesca submarina fincado no crânio e que, como Orlindo, também sobreviveu.
Massa estava usando capacete. Mas ninguém diz que ele usava por 'sorte'. Em sua profissão ninguém trabalha se não usar o equipamento de segurança.
Orlindo, após nascer de novo, não pretende mais se arriscar. Descobriu o valor da vida e por isso vai mudar de vida. Uma lição para todos nós. Deus lhe pague!
Mas desta vez foi diferente: Orlindo de Morais, de 61 anos, caiu da construção como se fosse um náufrago e flutuou no ar como se fosse um príncipe. Mas não agonizou no meio do passeio público. Vai viver de novo como se fosse insólito.
Ele não dançou e gargalhou como se ouvisse música, mas sorriu mostrando que está tudo bem (ainda que esse sorriso possa suscitar que seja efeito do acidente ou da anestesia).
Porém, para alívio da família e do filho (esse sim. Visivelmente agoniado) o bom estado do paciente é ratificado pelo médico que o acompanha.
Esse acidente é muito semelhante, na situação inusitada, com outro ocorrido também no Rio. O caso do mergulhador que teve um arpão de pesca submarina fincado no crânio e que, como Orlindo, também sobreviveu.
Eu estou querendo trabalhar em outro ramo. Largar esse negócio de trabalhar com lage. Trabalhar com lage é muito perigoso.
Orlindo de Morais. Pedreiro que aprende com os erros.
Orlindo, após nascer de novo, não pretende mais se arriscar. Descobriu o valor da vida e por isso vai mudar de vida. Uma lição para todos nós. Deus lhe pague!