Michael Jackson e Heath Ledger morreriam se estivessem no Brasil?

Especialistas dizem que o uso de opioides, como o Demerol e Oxycontin, cujo o excesso pode ter levado o popstar Michael Jackson e o ator Hea...

Especialistas dizem que o uso de opioides, como o Demerol e Oxycontin, cujo o excesso pode ter levado o popstar Michael Jackson e o ator Heath Ledger a óbito é comum nos EUA. Contudo, no Brasil, a situação é bem diferente devido a "opiofobia" por parte dos médicos e até dos pacientes.
Demerol
Não faltam relatos e especulações sobre os remédios consumidos pelo artista e especulações e qual deles pode ter levado à parada cardíaca.
Analgésicos derivados do ópio, como Demerol e OxyContin têm forte potencial para causar dependência e tolerância, isto é, o usuário tem que usar doses cada vez maiores para obter o efeito pretendido.
Heath Ledger no papel de Coringa
Em 22 de janeiro de 2008, Heath Ledger, o caubói do filme Brokeback Mountain e o Coringa do filme Batman, morreu de overdose de medicamentos prescritos pelos médicos. Entre eles o oxycodone (em inglês: oxycodone. O princípio ativo do OxyContin, que não é comercializado no Brasil).

A morte de Heath Ledger foi resultado de uma intoxicação aguda causada pelos efeitos da combinação de ‘oxycodone’, ‘hydrocodone’, ‘diazepam’, ‘temazepam’, ‘alprazolam’ e ‘doxylamine’
Ellen Borakove. Porta-voz do departamento médico da polícia de Nova York


Ou seja, remédios para dores, tosse, ansiedade, insónias, o famoso Valium e Xanax.

"Concluímos que a morte é acidental, resultado de abuso de medicamentos com prescrição médica" dizia o mesmo comunicado.

A morte acidental de Heath serve para alertar sobre o perigo que se esconde em combinar remédios prescritos, ainda que em baixa dosagem.
Kim Ledger, pai do ator. Em nota divulgada após saber do resultado dos exames.

Michael Jackson pouco antes de ser declarado morto
Não foi suficiente para demover outra celebridade de percorrer o corredor mortal que separa a dosagem que cura daquela que intoxica. Aparentemente Michael Jackson também conhecia bem os efeitos do uso de opioides, inclusive os colaterais, pois há 12 anos, ele lançou uma música chamada "Morphine" (morfina), que foi incluída no álbum de remixes "Blood on the dance floor - HIStory in the Mix".
A letra já citava parada cardíaca, injeções e Demerol e parecia vaticinar o que iria acontecer a si próprio.

Relaxe, isso não irá machucá-lo
Antes que eu injete isso em você
Feche os seus olhos e conte até dez
Não há necessidade de se sentir desencorajado
Feche os olhos e flutue para longe
Demerol, Demerol
Oh, Deus, ele está tomando Demerol
Michael Jackson. Em trecho da música Morphine


Como artista, deve ter posto para fora, em sua letra, o que talvez estivesse sentido na alma. A letra parece um enigma que tenta esconder segredos para serem entendidos após um trágico desfecho. Tal qual um romance policial, ou uma novela dramática que foi a própria vida do último grande ícone pop.
Como já sentenciava Fernando Pessoa, fingindo fingir ao dizer a verdade:
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.


Morphine


He got flat, baby
Kicked in the back, baby
A heart attack, baby
I hate your power

A hot bitch, honey
He dug the ditch, baby
You make me sick, baby
So unreliable

I’m such a swine, baby
All down the line, debby
I hate your kind, baby
So unreliable

A hot buzz, baby
He want the buzz, baby
Another drug, baby
You don’t deserve it

Trust in me
Trust in me
Put all your trust in me
You’re doin’ morphine

"You heard what the doctor said?"

He got the place, baby
Kicked in the face, baby
He hate your race, baby
You’re not a liar

You’re every lick, baby
Your dog’s a bitch, baby
You make me sick, baby
You talk survival

She never come for me
She never want, baby
I got you up, baby
You’re just a rival

Always a play, daddy
Right up your league, debby
You’re throwin’ shade, daddy
So undesirable

Trust in me
Just in me
Put all your trust in me
She doin’ morphine
Go on, baby

Relax, this won’t hurt you
Before I put it in
Close your eyes and count to ten
Don’t cry, I won’t convert you
There’s no need to dismay
Close your eyes and drift away
Demerol, Demerol
Oh God, he’s taking Demerol
Demerol, Demerol
Oh God, he’s taking Demerol

He’s trying hard to convince her
To give him more of what he had
Today he wants it twice as bad
Don’t cry, I won’t resent you
Yesterday you had his trust
Today he’s taking twice as much
Demerol, Demerol
Oh God, he’s taking Demerol
Demerol, Demerol
Oh my, he’s got his Demerol
Ooww!

"You heard what the doctor said?"

He got shit, baby
Your dog’s a bitch, baby
You make me sick, baby
You are a liar
He shoot the game, daddy
Deep in the pain, baby
You’re all the same, baby
You’re so reliable

Trust in me
Trust in me
Put all your trust in me
She’s doin’ morphine

You just sit around
You’re talkin’ of it
You’re takin’ morphine
Go on, baby
You just sit around
Try talkin’ about it
You’re takin’ morphine
Just sit around
Just talkin’ nothin’ about it
She takin’ morphine
You just sit around
You talkin’ about it
You’re takin’ morphine
You just sit around
Just talkin’ nothin’
And takin’ morphine
Somethin’s goin’ down, baby
You’re talkin’ morphine
Go on, baby
Morphine
Do it
She’s takin’ morphine
Morphine (2x)

Especialistas dizem que após algum tempo de uso, o efeito pode não ser apenas relacionado ao controle da dor.
Dizemos que essas drogas têm um efeito reforçador para o psiquismo humano - a pessoa começa a tomar por causa da dor, mas acaba sentindo melhora em outros aspectos.
Dr. Elisaldo Carlini, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)


Para piorar, o uso abusivo de opioides pode provocar uma overdose acidental, como ocorre com outras drogas.
Às vezes a pessoa fica zonza e acaba tomando uma dose a mais sem perceber. Ou, então, passa por uma desintoxicação e, ao ter uma recaída, toma a quantidade alta que costumava ingerir, que pode ser fatal depois que o corpo já está sem a droga.Dizemos que essas drogas têm um efeito reforçador para o psiquismo humano - a pessoa começa a tomar por causa da dor, mas acaba sentindo melhora em outros aspectos.
Dr. Elisaldo Carlini


Carlini afirma que os opiáceos agem no centro da dor, no cérebro, ao mesmo tempo que deprimem o sistema respiratório e cardiovascular. Assim, uma dose elevada pode provocar queda brusca da pressão arterial, levar o usuário ao coma, e fazer com que seus órgãos parem de funcionar.

Só a oxicodona provocou mais de 20 mil casos de overdose nos EUA em 2002. No Brasil, entretanto, o cenário é diferente.

Os médicos têm uma espécie de 'opiofobia': temendo a dependência, preferem não receitar, ou indicam uma quantidade abaixo do recomendado.
Dr. Elisaldo Carlini


O levantamento mais recente do Cebrid (Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas), relativo a 2005, relata que o Brasil possui cerca de 668 mil consumidores de derivados do ópio.

O Relatório Mundial sobre Drogas, divulgado recentemente pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), mostra que o consumo dessa classe de drogas no Brasil representa 0,5% da população entre 12 e 65 anos - o maior índice da América do Sul. Já nos EUA, 5,2 milhões de pessoas usaram analgésicos opioides em 2007.

Mesmo assim, o inverso também ocorre, o excesso de zelo por parte da classe médica pode evitar abusos, mas também pode resultar em sofrimento desnecessário para quem padece de dor crônica.

Estima-se que apenas 10% a 15% dos pacientes com dores decorrentes de câncer terminal recebam o medicamento adequadamente.
Dr. Elisaldo Carlini


E a restrição aos medicamentos não partem apenas dos profissionais, mas também dos próprios pacientes.

A pessoa acha que, se tem que tomar morfina, é porque está muito mal.
Dr. Cláudio Correa. Médico coordenador do Centro de Dor do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.


A ideia propalada que quando se toma morfina, é porque está muito mal, nem sempre é verdade. Os opioides não são apenas indicados para casos de câncer e queimaduras, mas também fraturas, cólicas renais, e após cirurgias ortopédicas ou de hemorroida.

Ambos os especialistas, Correa e Carlini, ressaltam que quem precisa tomar o analgésico por indicação médica não tem motivo para se preocupar. Com a retirada gradual e orientada por especialistas, o paciente deixa de usar a droga sem qualquer consequência.

Quanto a pergunta se Michael Jackson e Heath Ledger morreriam se estivessem no Brasil. Aqui temos mais especulações. Em um momento em que há falta de respostas só nos resta fazer mais perguntas. Talvez a resposta fosse sim. Pois como muitos milionários e celebridades brasileiras eles provavelmente confiariam mais nos médicos de lá. Que possuem uma cultura diferente da nossa e talvez sejam mais permissivos em relação ao que os seus clientes peçam, especialmente os de ego supertrofiado. E acabariam por descobrir as "maravilhas" dos opioides. Ou não? Afinal, quem não quer que seus problemas terminem com uma pílula mágica?
Fonte:
Michael Jackson compôs música sobre o demerol - G1
Autópsia revela que Heath Ledger morreu por overdose de remédios - ego
Médicos brasileiros têm "opiofobia", afirma especialista - UOL
O que é o OxyContin? - HowStuffWorks

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Brasil Acadêmico Draft: Michael Jackson e Heath Ledger morreriam se estivessem no Brasil?
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