Empresa britânica trabalha em uma nova tecnologia capaz de revolucionar a indústria da aviação. Skylon, guarde bem esse nome pois ele denomi...
Empresa britânica trabalha em uma nova tecnologia capaz de revolucionar a indústria da aviação.
Skylon, guarde bem esse nome pois ele denomina um novo avião que pode representar uma mudança de paradigma nas viagens aéreas. É o que espera a empresa britânica Reaction Engines que vem desenvolvendo uma tecnologia denomina pre-cooler (pré-resfriador, em português) que permitirá reduzir a temperatura do ar em 1000°C em apenas 0,1 segundos.
No vídeo, o engenheiro-chefe Alan Bond explica que o ar que entra no novo sistema de motor "Sabre" pode ser arrefecido por mais de 1.000 graus Celsius em 0,01 segundo. E é essa capacidade que permite que um motor a jato possa trabalhar com uma potência maior do que é possível hoje.
Mais potência significa mais velocidade. Assim, ele estima que podemos ter um avião a jato voando a Mach 5 (cinco vezes a velocidade do som que dá cerca de 6.120km/h) "muito facilmente".
O novidade tecnológica é um sistema de refrigeração que usa uma matriz de tubos finos, dispostos em um padrão de "redemoinho" e cheio de hélio condensado, para extrair o calor do ar e resfriá-lo a -150°C antes de entrar no motor.
Em circunstâncias normais, isso faria com que a umidade do ar cobrisse o revestimento do motor com gelo, todavia a empresa também desenvolveu um método que impede que isso aconteça.
A Reaction Engines espera construir uma aeronave (a tal Skylon) que terá 84 metros de comprimento com capacidade de transportar 300 passageiros e que voará como um foguete, podendo ir até o espaço, apesar de decolar e pousar na horizontal como qualquer avião (o que torna mais fácil reutilizar os foguetes), transformando radicalmente a aviação de alta velocidade.
Mas há dois pequenos inconvenientes. O primeiro é o custo, já que cada avião custaria 1,1 bilhões de doláres. O outro problema é que o avião não teria janelas, o que faria o voo perder bastante da graça para um eventual turista espacial.
No momento a empresa está no processo de testar o sistema. Os voos de teste do Skylon estão previstos para 2019.
Fonte: Business Insider
[Via BBA]
Skylon, guarde bem esse nome pois ele denomina um novo avião que pode representar uma mudança de paradigma nas viagens aéreas. É o que espera a empresa britânica Reaction Engines que vem desenvolvendo uma tecnologia denomina pre-cooler (pré-resfriador, em português) que permitirá reduzir a temperatura do ar em 1000°C em apenas 0,1 segundos.
No vídeo, o engenheiro-chefe Alan Bond explica que o ar que entra no novo sistema de motor "Sabre" pode ser arrefecido por mais de 1.000 graus Celsius em 0,01 segundo. E é essa capacidade que permite que um motor a jato possa trabalhar com uma potência maior do que é possível hoje.
Motor em formato de "sabre": A grande inovação é o pre-cooler. |
Mais potência significa mais velocidade. Assim, ele estima que podemos ter um avião a jato voando a Mach 5 (cinco vezes a velocidade do som que dá cerca de 6.120km/h) "muito facilmente".
O novidade tecnológica é um sistema de refrigeração que usa uma matriz de tubos finos, dispostos em um padrão de "redemoinho" e cheio de hélio condensado, para extrair o calor do ar e resfriá-lo a -150°C antes de entrar no motor.
Em circunstâncias normais, isso faria com que a umidade do ar cobrisse o revestimento do motor com gelo, todavia a empresa também desenvolveu um método que impede que isso aconteça.
O avião é um grande tanque de combustível voador. |
A Reaction Engines espera construir uma aeronave (a tal Skylon) que terá 84 metros de comprimento com capacidade de transportar 300 passageiros e que voará como um foguete, podendo ir até o espaço, apesar de decolar e pousar na horizontal como qualquer avião (o que torna mais fácil reutilizar os foguetes), transformando radicalmente a aviação de alta velocidade.
Nós não temos concorrentes. Nós somos únicos.
Alan Bond. Engenheiro-chefe da Reaction Engines
Mas há dois pequenos inconvenientes. O primeiro é o custo, já que cada avião custaria 1,1 bilhões de doláres. O outro problema é que o avião não teria janelas, o que faria o voo perder bastante da graça para um eventual turista espacial.
No momento a empresa está no processo de testar o sistema. Os voos de teste do Skylon estão previstos para 2019.
Fonte: Business Insider
[Via BBA]