Minha fuga da Coreia do Norte

Quando criança, crescendo na Coreia do Norte, Hyeonseo Lee acreditava que seu país era "o melhor do planeta." Foi apenas após a pe...

Quando criança, crescendo na Coreia do Norte, Hyeonseo Lee acreditava que seu país era "o melhor do planeta." Foi apenas após a período de fome da década de 90 que ela começou a se questionar.


Ela fugiu do país aos 14 anos, passando a viver em clandestinidade, como refugiada na China. É uma angustiante e particular história de sobrevivência e esperança - e um poderoso lembrete àqueles refugiados que enfrentam perigo constante, mesmo após terem chegado além da fronteira.

Lee agora vive na Coreia do Sul onde se tornou um ativista pelos refugiados, como ela. Veja seu emocionante relato no TED:

Quando eu era pequena, eu achava que o meu país era o melhor do planeta, e eu cresci cantando uma canção chamada "Nada a Invejar" e eu tinha muito orgulho. Na escola, nós passávamos muito tempo estudando a história de Kim II-Sung, mas nunca ouvíamos falar muito do mundo lá fora, exceto que os EUA, a Coreia do Sul e o Japão eram inimigos. Embora eu muitas vezes tivesse curiosidade a respeito do mundo externo eu achava que eu passaria minha vida inteira na Coreia do Norte, até que tudo mudou de repente.

Quando eu tinha sete anos, eu vi pela primeira vez uma execução pública, mas eu achava que a minha vida na Coreia do Norte era normal. Minha família não era pobre, e eu, particularmente, nunca tive a experiência de passar fome.

Mas um dia, em 1995, minha mãe chegou em casa com uma carta da irmã de um colega de trabalho. Dizia assim, "Quando você ler isso, todos os cinco membros da família não existirão mais neste mundo, porque nós não comemos faz duas semanas. Estamos deitados juntos no chão, e nossos corpos estão tão fracos, que estamos prontos para morrer."

Eu fiquei muito chocada. Esta foi a primeira vez que fiquei sabendo que pessoas no meu país estavam sofrendo. Pouco tempo depois, quando eu passava por uma estação de trem, eu vi algo terrível que não consigo apagar da minha memória. Uma mulher sem vida estava deitada no chão, enquanto uma criança magra e faminta em seus braços olhava, desamparada, fixamente para o rosto da mãe. Mas ninguém os ajudava, porque todos estavam muito concentrados em cuidar de si mesmos e de suas famílias.

Uma vasta escassez de alimento atingiu a Coreia do Norte em meados da década de 1990. No fim das contas, mais de um milhão de norte-coreanos morreram durante o período de fome, e muitos só sobreviveram comendo capim, insetos e cascas de árvores. Interrupções no fornecimento de energia elétrica também se tornaram cada vez mais frequentes, então tudo ao meu redor era completamente escuro à noite exceto pelo mar de luzes na China, logo do outro lado do rio perto da minha casa. Eu sempre me perguntei por que eles tinham luz e nós não. Esta é uma foto de satélite, mostrando a Coreia do Norte à noite, comparada com os países vizinhos.



Este é o rio Amrok, que delimita parte da fronteira entre a Coreia do Norte e a China. Como vocês podem ver, o rio é bem estreito em determinados locais, o que permite que norte-coreanos secretamente atravessem para o outro lado. Mas muitos morrem. Às vezes eu via corpos boiando rio abaixo. Não posso revelar muitos detalhes sobre como eu saí da Coreia do Norte, mas só posso dizer que, durante os anos difíceis de escassez eu fui mandada para a China para morar com parentes distantes. Mas eu achei que só ficaria separada da minha família por pouco tempo. Eu nunca poderia ter imaginado que levaríamos quatorze anos até voltarmos a viver juntos.



Na China, era difícil viver sendo uma jovem garota, sem minha família. Eu não fazia ideia de como seria a vida como uma refugiada norte-coreana, mas eu logo descobri que não é apenas extremamente difícil, é também muito perigoso, já que refugiados norte-coreanos são considerados, na China, como migrantes ilegais. Por isso eu vivia constantemente com medo de que minha identidade fosse descoberta, e de que eu fosse repatriada e tivesse um destino terrível de volta na Coreia do Norte.

Um dia, meu pior pesadelo tornou-se real, quando fui pega pela polícia chinesa e levada à delegacia de polícia para ser interrogada. Alguém havia denunciado que eu era norte-coreana, então eles testaram minha habilidade com a língua Chinesa e me fizeram um monte de perguntas. Eu estava com tanto medo, que achei que meu coração fosse explodir. Se qualquer coisa parecesse artificial, eu poderia ser presa e repatriada. Eu achei que minha vida tinha acabado, mas eu consegui controlar todas as emoções dentro de mim e responder às perguntas. Depois que eles terminaram de me fazer perguntas, um funcionário disse para o outro, "Foi uma falsa denúncia. Ela não é norte-coreana." E eles me deixaram ir. Foi um milagre.

Alguns norte-coreanos na China buscam asilo em embaixadas estrangeiras, mas muitos geralmente são pegos pela polícia chinesa e repatriados. Estas garotas tiveram muita sorte. Mesmo tendo sido pegas, elas acabaram sendo liberadas após intensa pressão internacional. Estas norte-coreanas não tiveram tanta sorte. Todos os anos, inúmeros norte-coreanos são pegos na China e repatriados à Coreia do Norte, onde são torturados, presos ou executados em público.

Apesar de eu ter sido realmente feliz em conseguir escapar, muitos outros norte-coreanos não tiveram a mesma sorte. É dramático que norte-coreanos tenham que manter sua identidade em segredo e lutar tanto apenas para conseguir sobreviver. Mesmo após aprender uma nova língua e conseguir um emprego, suas vidas podem virar de cabeça para baixo num instante. É por esta razão que, após dez anos mantendo minha identidade em segredo, eu decidi correr o risco de ir para a Coreia do Sul, e comecei uma nova vida outra vez.

Estabelecer-me na Coreia do Sul foi muito mais desafiador do que eu esperava. A língua inglesa era tão importante na Coreia do Sul, que eu tive de começar a aprender minha terceira língua. Além disso, eu percebi que havia uma grande diferença entre o norte e o sul. Todos somos coreanos, mas internamente, nós nos tornamos muito diferentes devido a sessenta e sete anos de separação. Eu até passei por uma crise de identidade. Sou sul-coreana ou norte-coreana? De onde eu sou? Quem eu sou? De repente, não havia país algum que eu pudesse ter o orgulho de chamar de meu.

Apesar de não ter sido fácil adaptar-me à vida na Coreia do Sul, eu tracei um plano. Eu comecei a estudar para a prova de ingresso na universidade.

Quando estava começando a me acostumar com minha vida nova, recebi um telefonema chocante. As autoridades norte-coreanas interceptaram uma quantia em dinheiro que enviei para minha família, e, como punição, minha família ia ser removida à força para um local ermo do interior do país. Eles tinham que fugir rapidamente, então comecei a pensar em uma maneira de ajudá-los a escapar.

Os norte-coreanos têm de viajar distâncias incríveis a caminho da liberdade. É quase impossível cruzar a fronteira entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, então, ironicamente, peguei um voo de volta para a China e fui em direção à fronteira com a Coreia do Norte. Já que minha família não sabia falar chinês, eu tinha que conduzi-los, de alguma forma, por mais de 3.200 km na China em direção ao sudeste da Ásia. A viagem de ônibus levou uma semana, e por diversas vezes quase fomos pegos. Uma vez, pararam nosso ônibus e um policial chinês entrou. Ele pegou a carteira de identidade de todos, e começou a fazer perguntas. Como minha família não entendia chinês, eu achei que minha família seria presa. Quando o policial chinês se aproximou de minha família, eu me levantei por impulso, e disse a ele que eles eram surdos-mudos, que estavam em minha companhia. Ele olhou para mim com desconfiança, mas felizmente ele acreditou em mim.


Refugiados da Coreia do Norte são contrabandeados através da China para países como Rússia, Mongólia, Mianmar ou Laos e de lá para a Coreia do Sul.

Nós conseguimos chegar até a fronteira com o Laos, mas tive de gastar quase todo meu dinheiro para subornar os guardas da fronteira no Laos. Mas mesmo depois de termos atravessado a fronteira, minha família foi detida e presa por cruzar a fronteira ilegalmente. Depois que paguei multa e suborno, após um mês minha família foi liberada, mas logo em seguida, minha família foi detida e presa novamente na capital do Laos.

Este foi um dos piores momentos da minha vida. Eu fiz tudo para trazer minha família à liberdade, e chegamos tão perto, mas minha família foi lançada na prisão bem perto de chegar à embaixada da Coreia do Sul. Eu ia para lá e para cá, entre o escritório da imigração e a delegacia de polícia, tentando desesperadamente libertar minha família, mas eu não tinha dinheiro suficiente para subornar ou pagar mais multas. Perdi toda a esperança.

Naquele momento, ouvi a voz de um homem me perguntar, "O que foi que houve?"

Eu fiquei muito surpresa que alguém completamente desconhecido se importasse em perguntar. Em meu inglês ruim, e com um dicionário, eu expliquei a situação, e sem hesitar, o homem foi até o caixa eletrônico e pagou a quantia que faltava para que minha família e outros dois norte-coreanos saíssem da prisão.

Eu lhe agradeci de todo meu coração, e lhe perguntei, "Por que você está me ajudando?"

"Eu não estou te ajudando," ele disse. "Estou ajudando o povo da Coreia do Norte."

Eu percebi que este era um momento simbólico em minha vida. O gentil desconhecido simbolizava nova esperança para mim e para o povo da Coreia do Norte no momento em que mais precisamos, e ele me mostrou que a bondade de pessoas desconhecidas e o auxílio da comunidade internacional são verdadeiramente os raios de esperança que nós, o povo norte-coreano, precisamos.

Por fim, depois de nossa longa jornada, eu e minha família nos unimos novamente na Coreia do Sul, mas alcançar a liberdade é apenas metade da batalha. Muitos norte-coreanos são separados de suas famílias, e quando eles chegam em um novo país, eles começam com pouco ou nenhum dinheiro. Então podemos aproveitar o auxílio da comunidade internacional para educação, capacitação em língua inglesa, capacitação profissional, e mais. Podemos ainda atuar como ponte entre as pessoas dentro da Coreia do Norte e o resto do mundo, porque muitos de nós mantemos contato com familiares que ainda estão lá, e mandamos notícia e dinheiro, o que está ajudando a mudar a Coreia do Norte internamente.

Eu tive tanta sorte, recebi tanta ajuda e inspiração em minha vida, que eu quero ajudar a proporcionar aos desejosos norte-coreanos uma chance de progredir com ajuda internacional. Eu tenho certeza de que vocês verão cada vez mais norte-coreanos tendo êxito em todo o mundo, inclusive no palco do TED.

Obrigada.

(Aplausos)


Abalo sísmico de 4,9 graus sentido na Coreia do Norte após teste nuclear realizado em 12 de fevereiro de 2013.

[Via BBA]

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