Empresa lança protótipo de tecnologia de baixo custo que pode revolucionar a autonomia dos dispositivo móveis. Imagine que você precise faze...
Empresa lança protótipo de tecnologia de baixo custo que pode revolucionar a autonomia dos dispositivo móveis.
Imagine que você precise fazer um ligação de emergência para o SAMU ou a polícia e não tem um carregador ou uma tomada por perto. Ou mesmo necessite fazer uma transação bancária pelo celular na mesma situação. A solução? Se o seu aparelho mobile estiver dotado do Wysips Crystal bastaria você colocá-lo perto de uma luz artificial ou expô-lo ao sol que o milagre da ressuscitação da bateria ocorreria diante dos seus olhos.
O Wysips (cuja sigla significa What You See Is Photovoltaic Surface ou O que Você Vê é Superfície Fotovoltaica) Crystal é uma fina película de 0,5 mm de espessura com mais de 95% de transparência a ser inserida e conectada à bateria durante a fabricação do aparelho para captar a luz e transformá-la em energia elétrica. A tecnologia foi apresentada no grande congresso anual de telefonia móvel que começou no último domingo em Barcelona.
Dessa forma, o Wysips permitirá que a bateria daqueles que mantiverem o aparelho fora do bolso dure mais, cerca de 20% mais segundo um representante da empresa, além de ser mais ecológico. Pois se os fabricantes de celulares, leitores de e-books, tablets, aparelhos de GPS e outros dispositivos móveis adotarem a novidade, milhões estarão, em breve, adquirindo parte da energia elétrica gerada por usinas poluidoras e que inundam florestas (como é o caso das hidrelétricas) diretamente do sol (descontando, é claro, a emissão de carbono gerada pela fabricação mais esse componente dos dispositivos móveis). E isso poderia adotado muito facilmente, já que o componente é de baixo custo (cerca de um euro por componente) e melhoraria substancialmente a experiência do usuário, pois funcionalidades como a geolocalização e a procura pelo sinal de WI-FI, 4G e 3G, por exemplo, são verdadeiros devoradores de energia elétrica.
A Sun Partners Group, desenvolvedora da novidade, já investiu em uma fábrica para produzir seus painéis de cristal Wysips em Rousset, perto de Aix-en-Provence, França, com uma capacidade de 8 milhões de unidades por ano: a fábrica está programado para iniciar as operações nos próximos meses, visando equipar os primeiros smartphones com a tecnologia antes do final deste ano. Já que as negociações com as fabricantes de telefones móveis já estão adiantadas.
A tecnologia Wysips é utilizável em janelas de edifícios, carros, aviões e similares, proporcionando uma potência máxima de 30W por metro quadrado, enquanto também está envolvido em uma solução têxtil que desenvolve uma tela de geração de energia para persianas, toldos e até mesmo a coberturas de instalações esportivas.
A alimentação dos dispositivos móveis é realmente um grande desafio para as empresas do setor, e um coquetel de tecnologias parece ser inevitável no horizonte próximo para resolver o problema.
Vários fabricantes e especialistas em energia - Qualcomm, Energizer, Duracell, Toshiba, Nokia - apostam na recarga por indução com uma placa eletromagnética sobre a qual só é necessário colocar o telefone, sem nenhum cabo. O incoveniente desse modelo é que a placa tem que estar ligada.
Outra ideia é usar a energia cinética, do movimento, para recarregar a bateria. Como fez a empresa NPowerPEG com uma bateria externa que se alimenta quando, por exemplo, seu usuário leva o dispositivo em um bolsa de mão ou quando está em pedalando em uma bicicleta. Nesse caso o ponto fraco é que o aparelho fica muito volumoso.
Somando-se a essas, tem-se ainda a opção de gerenciar melhor o consumo ao se desativar as funções mais exigentes para a bateria (especialmente o 3G), aí entra em cena métodos menos elocubrados mas eficazes como a da Sony que, ao apertar um simples botão, muda para o modo "somente chamadas ou SMS". Isto aumenta a autonomia em cerca de 50%, segundo David Mignot, diretor geral na França da Sony Mobile.
A julgar pelo futuro cheio de telas de toque, imaginado pela Microsoft, o que nós teremos mesmo é energia de sobra. Haja olho!
Fonte: G1, Sun Partners Group, What HiFi, Excitings about technology
[Via BBA]
Imagine que você precise fazer um ligação de emergência para o SAMU ou a polícia e não tem um carregador ou uma tomada por perto. Ou mesmo necessite fazer uma transação bancária pelo celular na mesma situação. A solução? Se o seu aparelho mobile estiver dotado do Wysips Crystal bastaria você colocá-lo perto de uma luz artificial ou expô-lo ao sol que o milagre da ressuscitação da bateria ocorreria diante dos seus olhos.
O Wysips (cuja sigla significa What You See Is Photovoltaic Surface ou O que Você Vê é Superfície Fotovoltaica) Crystal é uma fina película de 0,5 mm de espessura com mais de 95% de transparência a ser inserida e conectada à bateria durante a fabricação do aparelho para captar a luz e transformá-la em energia elétrica. A tecnologia foi apresentada no grande congresso anual de telefonia móvel que começou no último domingo em Barcelona.
O Wysips já pode entregar 5.8mW por centímetro quadrado e a empresa espera dobrar essa produção no próximo ano. |
A Sun Partners Group, desenvolvedora da novidade, já investiu em uma fábrica para produzir seus painéis de cristal Wysips em Rousset, perto de Aix-en-Provence, França, com uma capacidade de 8 milhões de unidades por ano: a fábrica está programado para iniciar as operações nos próximos meses, visando equipar os primeiros smartphones com a tecnologia antes do final deste ano. Já que as negociações com as fabricantes de telefones móveis já estão adiantadas.
É uma ilusão: as placas fotovoltaicas não são realmente transparentes. São algumas lentes colocadas em cima da tela que fazem crer ao olho que não há nada, apesar de existir.Mas ela também está mirando outras aplicações, incluindo relógios, tablets e laptops, bem como apresentações publicitárias auto-alimentadas. O sistema Wysips Cameleon podem ser usado em áreas medindo até dois metros quadrados.
Ludovic Deblois. Cofundador da Wysips em entrevista à AFP.
A tecnologia Wysips é utilizável em janelas de edifícios, carros, aviões e similares, proporcionando uma potência máxima de 30W por metro quadrado, enquanto também está envolvido em uma solução têxtil que desenvolve uma tela de geração de energia para persianas, toldos e até mesmo a coberturas de instalações esportivas.
A alimentação dos dispositivos móveis é realmente um grande desafio para as empresas do setor, e um coquetel de tecnologias parece ser inevitável no horizonte próximo para resolver o problema.
Não são as baterias que têm menor duração, a exigência é que é cada vez maior.De acordo com Carle, "não vai existir uma solução única para este problema, será uma mistura" entre componentes que consumam menos, uma melhor bateria e novas fontes de alimentação.
Basile Carle, consultor em Idate e especialista em celulares.
Vários fabricantes e especialistas em energia - Qualcomm, Energizer, Duracell, Toshiba, Nokia - apostam na recarga por indução com uma placa eletromagnética sobre a qual só é necessário colocar o telefone, sem nenhum cabo. O incoveniente desse modelo é que a placa tem que estar ligada.
Outra ideia é usar a energia cinética, do movimento, para recarregar a bateria. Como fez a empresa NPowerPEG com uma bateria externa que se alimenta quando, por exemplo, seu usuário leva o dispositivo em um bolsa de mão ou quando está em pedalando em uma bicicleta. Nesse caso o ponto fraco é que o aparelho fica muito volumoso.
Somando-se a essas, tem-se ainda a opção de gerenciar melhor o consumo ao se desativar as funções mais exigentes para a bateria (especialmente o 3G), aí entra em cena métodos menos elocubrados mas eficazes como a da Sony que, ao apertar um simples botão, muda para o modo "somente chamadas ou SMS". Isto aumenta a autonomia em cerca de 50%, segundo David Mignot, diretor geral na França da Sony Mobile.
Rendimento e transparência: o mercado empurra para as performances e novas funcionalidades. O mundo de amanhã começa hoje; dado seu estoque de itens on-board, ele vai precisar de roupas, bagagem, etc. capazes de gerar a energia usada para todas essas eletrônicas nômades!
Jean-Luc Ledys. Vice Presidente de Tecnologia e Transporte da SunPartner.
A julgar pelo futuro cheio de telas de toque, imaginado pela Microsoft, o que nós teremos mesmo é energia de sobra. Haja olho!
Fonte: G1, Sun Partners Group, What HiFi, Excitings about technology
[Via BBA]