Portugal será uma das portas de entrada para a novidade que converge mídia impressa e televisiva: é o V.I.P. (Video in Print). Uma tecnologi...
Portugal será uma das portas de entrada para a novidade que converge mídia impressa e televisiva: é o V.I.P. (Video in Print). Uma tecnologia que permite inserir vídeo em meio ao papel de publicações impressas.

Cena do filme Minority report: jornais "folheáveis" que apresentam vídeo em tempo real.
A partir de hoje Portugal passa a ser uma das portas de entrada na Europa para uma tecnologia revolucionário no que tange o conceito de impressa escrita.
Denominada Video In Print (VIP), essa tecnologia é constituída por uma tela de dois milímetros de espessura que pode ser incorporado em uma folha de jornal, revista, livro ou folder.
Recarregável através de uma porta USB, que possibilita incluir seus próprias vídeos na memória flash conjugada, o sistema permite ver um vídeo de aproximadamente uma hora acompanhando a publicidade ou uma reportagem.
É possível alguns controles básicos como pausar ou escolher o que ver através de botões. Contudo, na sua estréia em setembro do ano passado, em um encarte da CBS em parceria com a Pepsi para divulgação de série da rede de TV, não havia controle de volume do som. O que poderia ser bem desconfortável em ambientes silenciosos.
Mas, provavelmente fazia parte da estratégia de marketing chamar a atenção de quem estivesse ao redor quando o leitor abrisse a revista.
O VIP funciona, causa impacto, mas ainda está longe da promessa dos jornais futurísticos do filme Minority Report, onde o jornal USA Today exibia vídeos em suas páginas inclusive com notícias do "plantão" saltando em tempo real.
O Vídeo In Print pode ainda ser acompanhado por cheiros, texturas ou mesmo sabores. A técnica funciona através de umas tiras de papel, que vêm em pequenas bolsas e que, em contato com a boca, dissolvem-se liberando substâncias que permitem sentir o gosto do produto.
Como esperado, essa tecnologia ainda é cara. O que deve atrair apenas as grandes empresas que não medem esforços para emplacar uma imagem de modernidade, mas certamente o preço deve cair com a chegada de outros players e com a aceitação da novidade. Provocando a economia de escala.
Ana Santana Lopes, diretora executiva da Pixel, empresa que vai lançar e comercializar o Video In Print em Portugal, já adianta que a tecnologia foi bem recebida nos EUA. "A reação foi brutal", diz ela, mostrando que, ao menos nesse caso, o meio é de fato a mensagem.
Fonte: Ciência Hoje, Wired, VideoUniversity.com

A partir de hoje Portugal passa a ser uma das portas de entrada na Europa para uma tecnologia revolucionário no que tange o conceito de impressa escrita.
Denominada Video In Print (VIP), essa tecnologia é constituída por uma tela de dois milímetros de espessura que pode ser incorporado em uma folha de jornal, revista, livro ou folder.
Recarregável através de uma porta USB, que possibilita incluir seus próprias vídeos na memória flash conjugada, o sistema permite ver um vídeo de aproximadamente uma hora acompanhando a publicidade ou uma reportagem.
É possível alguns controles básicos como pausar ou escolher o que ver através de botões. Contudo, na sua estréia em setembro do ano passado, em um encarte da CBS em parceria com a Pepsi para divulgação de série da rede de TV, não havia controle de volume do som. O que poderia ser bem desconfortável em ambientes silenciosos.
Mas, provavelmente fazia parte da estratégia de marketing chamar a atenção de quem estivesse ao redor quando o leitor abrisse a revista.
O VIP funciona, causa impacto, mas ainda está longe da promessa dos jornais futurísticos do filme Minority Report, onde o jornal USA Today exibia vídeos em suas páginas inclusive com notícias do "plantão" saltando em tempo real.
O VIP pode ser usado para anúncios ou imprensa porque conjuga a tecnologia estática com a tecnologia da imagem. Sabemos que a imagem tem sempre outro impacto.
Ana Santana Lopes. Diretora da Pixel.
O Vídeo In Print pode ainda ser acompanhado por cheiros, texturas ou mesmo sabores. A técnica funciona através de umas tiras de papel, que vêm em pequenas bolsas e que, em contato com a boca, dissolvem-se liberando substâncias que permitem sentir o gosto do produto.
Como esperado, essa tecnologia ainda é cara. O que deve atrair apenas as grandes empresas que não medem esforços para emplacar uma imagem de modernidade, mas certamente o preço deve cair com a chegada de outros players e com a aceitação da novidade. Provocando a economia de escala.
Ana Santana Lopes, diretora executiva da Pixel, empresa que vai lançar e comercializar o Video In Print em Portugal, já adianta que a tecnologia foi bem recebida nos EUA. "A reação foi brutal", diz ela, mostrando que, ao menos nesse caso, o meio é de fato a mensagem.
Fonte: Ciência Hoje, Wired, VideoUniversity.com