Ok, ok. Mais um documentário sobre MJ. Mas este documentário dá uma real noção de como os opiácios ou seja lá o que for que MJ estava tomand...
Ok, ok. Mais um documentário sobre MJ. Mas este documentário dá uma real noção de como os opiácios ou seja lá o que for que MJ estava tomando estavam deixando o estressado Michael meio maníaco. Freud teria um prato cheio para analisar um tipo que pensava amar a humanidade (em especial as crianças) como uma espécie de Messias. E era quase adorado como um. Uma celebridade apartada da realidade como Maria Antonieta. E SE ALGUÉM SABE O QUANTO É IMPORTANTE O RECONHECIMENTO DO PRÓXIMO, ESSE ALGUÉM É O NARIZ DE MJ.
Quanto mais eu leio sobre e conheço sobre essa figura estranha que é Michael Jackson mais eu fico fascinado sobre como é que funciona a cabeça de alguém que é fotografado, filmado, ridicularizado, amado, adorado, pelo mundo todo sem se preocupar com essas coisas mundanas e pequenas, como o dinheiro e sobre o que os outros pensam.
Quer um filho? É só pedir que alguém lhe dá. Da cor que você preferir. Quer dormir com crianças e brincar de bonecas? Os pais adorarão ceder seus pimpolhos para você fazer o que der na telha com eles. Michael pode até não ser maluco. Mas estava cercado dos seres mais bizarros que já toparam tudo por dinheiro.
Antes de prederem Michael por molestar crianças (que eu estou convencido de que tais meninos estiveram em melhor companhia com ele do que com seus próprios pais), deviam eram prender os genitores que permitiram que sua prole se relacionasse com o Rei do Pop na esperança de conseguir favores ou mesmo de estoquir esse excêntrico e andrógeno/afeminado/assexuado/maníaco artista de Gary, Indiana.
Esquisito é pouco para definí-lo. Monstro é deveras cruel. É como se apredejássemos a criatura do Dr. Frankstein por ser feia. Mas o verdadeiro monstro parece ser o criador, ou no caso, o pai do Rei do Pop. Que mostrou o quanto se orgulhava do assédio dos fãs no passamento de sua galinha dos ovos de ouro. Que parece não querer deixar nenhum omelete para essa figura nada auspiciosa.
Quiçá, os filhos de MJ consigam se tornar pessoas mais felizes e equilibradas do que a geração passada dos Jacksons, que só tem gente fora de série (sem que isso seja, necessariamente, um elogio).
"Living With Michael Jackson" é um polêmico documentário sobre a intimidade de MJ, raramente vista, e foi produzido pelo jornalista britânico Martin Bashir, por sugestão do amigo de Michael, o ilusionista Uri Geller.
Martin entrevistou e acompanhou Michael Jackson por cerca de 8 meses, de maio de 2002 até janeiro de 2003. O documentário foi exibido primeiramente no Reino Unido, na ITV em 3 de fevereiro de 2003 e nos EUA três dias depois, no canal ABC, introduzido por Barbara Walters.
Tem um deputado aqui em Brasília que foi acusado de pedofilia. Ele foi fazer suas supostas orgias com manauaras lá no Amazonas. Não se parece em nada com essa bizarrice que MJ fala abertamente na TV. Ele dizia que brincar na cama com as crianças deveria ser visto como apenas uma brincadeira infantil, e que brincar de bonecas para satisfazer seu desejo de ser pai (ou mãe) fazia parte desse contexto. Essa liberdade Michael jamais teria e conseguiria fazer com que a sociedade entendesse. Uma coisa é um psicólogo falar para você fazer transferências para aplacar seu desejo reprimido em uma sessão de psicodramatismo. Outra coisa é você colocar isso na mídia.
Mas para MJ a mídia era só mais um ente "querido". Algo que fez dele o que ele representava e o que ele tinha. Alguém como o próprio pai dele.
Ninguém iria machucá-lo mais do que ele já havia sido. Até porque agora ele tinha muitas pessoas que ganhavam montanhas de dinheiro com MJ. Essa malha teoricamente o protegeria de muitos danos à sua pessoa e à sua imagem.
Só seria difícil defendê-lo dele mesmo. Do seu perfeccionismo. Das suas prováveis doenças, o lúpus, que o deixava vulnerável aos micróbios, e o vitiligo, que o deixava com a pele cada vez mais despigmentada.
É difícil falar sobre alguém sem julgar. Mas essa é a mensagem, não acho que ele seja mocinho nem bandido. Talvez esteja mais para vítima. Fruto da sociedade de consumo que ensinou que ele era tudo o que devemos almejar. Genial, talentoso, rico, poderoso, generoso, sempre buscando a perfeição e a felicidade. Parece que não saiu quase nada como esperado.
Quanto mais eu leio sobre e conheço sobre essa figura estranha que é Michael Jackson mais eu fico fascinado sobre como é que funciona a cabeça de alguém que é fotografado, filmado, ridicularizado, amado, adorado, pelo mundo todo sem se preocupar com essas coisas mundanas e pequenas, como o dinheiro e sobre o que os outros pensam.
Quer um filho? É só pedir que alguém lhe dá. Da cor que você preferir. Quer dormir com crianças e brincar de bonecas? Os pais adorarão ceder seus pimpolhos para você fazer o que der na telha com eles. Michael pode até não ser maluco. Mas estava cercado dos seres mais bizarros que já toparam tudo por dinheiro.
Antes de prederem Michael por molestar crianças (que eu estou convencido de que tais meninos estiveram em melhor companhia com ele do que com seus próprios pais), deviam eram prender os genitores que permitiram que sua prole se relacionasse com o Rei do Pop na esperança de conseguir favores ou mesmo de estoquir esse excêntrico e andrógeno/afeminado/assexuado/maníaco artista de Gary, Indiana.
Esquisito é pouco para definí-lo. Monstro é deveras cruel. É como se apredejássemos a criatura do Dr. Frankstein por ser feia. Mas o verdadeiro monstro parece ser o criador, ou no caso, o pai do Rei do Pop. Que mostrou o quanto se orgulhava do assédio dos fãs no passamento de sua galinha dos ovos de ouro. Que parece não querer deixar nenhum omelete para essa figura nada auspiciosa.
Quiçá, os filhos de MJ consigam se tornar pessoas mais felizes e equilibradas do que a geração passada dos Jacksons, que só tem gente fora de série (sem que isso seja, necessariamente, um elogio).
"Living With Michael Jackson" é um polêmico documentário sobre a intimidade de MJ, raramente vista, e foi produzido pelo jornalista britânico Martin Bashir, por sugestão do amigo de Michael, o ilusionista Uri Geller.
Martin entrevistou e acompanhou Michael Jackson por cerca de 8 meses, de maio de 2002 até janeiro de 2003. O documentário foi exibido primeiramente no Reino Unido, na ITV em 3 de fevereiro de 2003 e nos EUA três dias depois, no canal ABC, introduzido por Barbara Walters.
Tem um deputado aqui em Brasília que foi acusado de pedofilia. Ele foi fazer suas supostas orgias com manauaras lá no Amazonas. Não se parece em nada com essa bizarrice que MJ fala abertamente na TV. Ele dizia que brincar na cama com as crianças deveria ser visto como apenas uma brincadeira infantil, e que brincar de bonecas para satisfazer seu desejo de ser pai (ou mãe) fazia parte desse contexto. Essa liberdade Michael jamais teria e conseguiria fazer com que a sociedade entendesse. Uma coisa é um psicólogo falar para você fazer transferências para aplacar seu desejo reprimido em uma sessão de psicodramatismo. Outra coisa é você colocar isso na mídia.
Mas para MJ a mídia era só mais um ente "querido". Algo que fez dele o que ele representava e o que ele tinha. Alguém como o próprio pai dele.
Ninguém iria machucá-lo mais do que ele já havia sido. Até porque agora ele tinha muitas pessoas que ganhavam montanhas de dinheiro com MJ. Essa malha teoricamente o protegeria de muitos danos à sua pessoa e à sua imagem.
Só seria difícil defendê-lo dele mesmo. Do seu perfeccionismo. Das suas prováveis doenças, o lúpus, que o deixava vulnerável aos micróbios, e o vitiligo, que o deixava com a pele cada vez mais despigmentada.
É difícil falar sobre alguém sem julgar. Mas essa é a mensagem, não acho que ele seja mocinho nem bandido. Talvez esteja mais para vítima. Fruto da sociedade de consumo que ensinou que ele era tudo o que devemos almejar. Genial, talentoso, rico, poderoso, generoso, sempre buscando a perfeição e a felicidade. Parece que não saiu quase nada como esperado.