Os cientistas estão esperançosos de que a injeção do plasma de sangue de jovens nos corpos daqueles que sofrem da doença de Alzheimer, poder...
Os cientistas estão esperançosos de que a injeção do plasma de sangue de jovens nos corpos daqueles que sofrem da doença de Alzheimer, poderia reverter alguns dos danos causados pela doença debilitante.
A experiência com humanos, que acontecerá em Outubro e será baseada em anos de pesquisa com animais, sugere que a transfusão de sangue jovem pode melhorar a saúde de órgãos, incluindo o cérebro.
Os pesquisadores da Califórnia vão dar transfusões de plasma do sangue de doadores com idade inferior a 30, a voluntários com leve doença de Alzheimer.
A ideia de que o sangue jovem poderia rejuvenescer corpos mais velhos vem fascinando os cientistas desde os anos 1950.
Em 2012, Dr. Amy Wagersat, da Universidade de Harvard, descobriu que uma proteína no plasma do sangue chamada fator de diferenciação do crescimento 11 (GDF11) parecia estar ligado a efeitos de rejuvenescimento em ratos velhos com uma condição cardíaca denominada hipertrofia cardíaca - uma condição que faz com que o coração inchar.
Ao receberem injeções de GDF11 por 30 dias, os corações dos ratos idosos diminuíram de tamanho, assim como quando eles receberam sangue de ratos mais jovens - levando os cientistas a pensar que provavelmente o GDF11 seja um ingrediente no sangue responsável pelo rejuvenescimento.
Estudos posteriores mostraram que as injeções da proteína aumentou o número de vasos sanguíneos e células-tronco no cérebro, melhorando a função cerebral em ratos mais velhos.
Os cientistas sabem que a produção de GDF11 em humanos e camundongos cai com a idade e, mesmo sem saber os motivos, eles acreditam que essa redução tem um efeito negativo sobre a saúde e memória de longo prazo do cérebro.
Dr. Tony Wyss-Coray na Universidade de Stanford, na Califórnia, acredita que GDF11 poderia desempenhar um papel no rejuvenescimento do cérebro em humanos.
Ele injetou plasma de sangue humano jovem em ratos velhos e descobriu que o sangue parece ter benefícios rejuvenescedores.
Sua equipe da Escola de Medicina de Stanford vai dar uma transfusão de plasma de sangue doado por pessoas com menos de 30 a voluntários idosos com Alzheimer de leve a moderada de em outubro. Eles esperam ver melhorias imediatas na cognição nas pessoas com a doença,
"Os efeitos podem ser transitórios, mas mesmo que seja apenas por um dia, é uma prova de conceito de que vale a pena perseguir."
Os especialistas pensam que é improvável que a GDF11 seja a única proteína que mantém os órgãos juvenis, mas pode ser um elemento essencial.
Francesco Loffredo, da Universidade de Harvard, acredita que depender de transfusões de sangue para tratar a doença de Alzheimer não é prático, mas que a pesquisa pode um dia levar a uma droga que alcança os mesmos resultados que as transfusões.
Outros especialistas acreditam que os resultados poderiam um dia ser usadas para tratar o câncer e reverter os efeitos da perda de massa muscular em quimioterapia, por exemplo, bem como tratar a doença de Alzheimer.
Fonte: Daily Mail
[Via BBA]
A experiência com humanos, que acontecerá em Outubro e será baseada em anos de pesquisa com animais, sugere que a transfusão de sangue jovem pode melhorar a saúde de órgãos, incluindo o cérebro.
Os pesquisadores da Califórnia vão dar transfusões de plasma do sangue de doadores com idade inferior a 30, a voluntários com leve doença de Alzheimer.
A ideia de que o sangue jovem poderia rejuvenescer corpos mais velhos vem fascinando os cientistas desde os anos 1950.
Em 2012, Dr. Amy Wagersat, da Universidade de Harvard, descobriu que uma proteína no plasma do sangue chamada fator de diferenciação do crescimento 11 (GDF11) parecia estar ligado a efeitos de rejuvenescimento em ratos velhos com uma condição cardíaca denominada hipertrofia cardíaca - uma condição que faz com que o coração inchar.
Ao receberem injeções de GDF11 por 30 dias, os corações dos ratos idosos diminuíram de tamanho, assim como quando eles receberam sangue de ratos mais jovens - levando os cientistas a pensar que provavelmente o GDF11 seja um ingrediente no sangue responsável pelo rejuvenescimento.
Estudos posteriores mostraram que as injeções da proteína aumentou o número de vasos sanguíneos e células-tronco no cérebro, melhorando a função cerebral em ratos mais velhos.
Os cientistas sabem que a produção de GDF11 em humanos e camundongos cai com a idade e, mesmo sem saber os motivos, eles acreditam que essa redução tem um efeito negativo sobre a saúde e memória de longo prazo do cérebro.
Dr. Tony Wyss-Coray na Universidade de Stanford, na Califórnia, acredita que GDF11 poderia desempenhar um papel no rejuvenescimento do cérebro em humanos.
Ele injetou plasma de sangue humano jovem em ratos velhos e descobriu que o sangue parece ter benefícios rejuvenescedores.
O sangue humano teve efeitos benéficos sobre todos os órgãos que estudamos até agora.
Dr. Tony Wyss-Coray
Sua equipe da Escola de Medicina de Stanford vai dar uma transfusão de plasma de sangue doado por pessoas com menos de 30 a voluntários idosos com Alzheimer de leve a moderada de em outubro. Eles esperam ver melhorias imediatas na cognição nas pessoas com a doença,
Vamos avaliar a função cognitiva, imediatamente antes e durante vários dias após a transfusão, bem como acompanhamento de cada pessoa por alguns meses para ver se algum de seus familiares ou cuidadores relata quaisquer efeitos positivos.
Dr. Tony Wyss-Coray
"Os efeitos podem ser transitórios, mas mesmo que seja apenas por um dia, é uma prova de conceito de que vale a pena perseguir."
Os especialistas pensam que é improvável que a GDF11 seja a única proteína que mantém os órgãos juvenis, mas pode ser um elemento essencial.
Francesco Loffredo, da Universidade de Harvard, acredita que depender de transfusões de sangue para tratar a doença de Alzheimer não é prático, mas que a pesquisa pode um dia levar a uma droga que alcança os mesmos resultados que as transfusões.
Outros especialistas acreditam que os resultados poderiam um dia ser usadas para tratar o câncer e reverter os efeitos da perda de massa muscular em quimioterapia, por exemplo, bem como tratar a doença de Alzheimer.
Fonte: Daily Mail
[Via BBA]