Iniciativa privada de levar humanos à Marte prevê o uso de dejetos como revestimento para espaçonave. O plano da Inspiration Mars Foundatio...
Iniciativa privada de levar humanos à Marte prevê o uso de dejetos como revestimento para espaçonave.
O plano da Inspiration Mars Foundation, de levar uma nave tripulada até Marte em 2018, prevê que a tripulação terá de enfrentar condições realmente perigosas, entre elas a atrofia muscular e tédio em potencial. Todavia, o maior risco seria a exposição à radiação de raios cósmicos, o que pode levar a muitos problemas de saúde.
Trajetória a ser usada na viagem. Apesar do projeto não prever que as pessoas toquem o solo de Marte, uma das grandes preocupações reside nos raios cósmicos aos quais os astronautas podem ser expostos no Planeta Vermelho. Pensando nisso, a empresa anunciou uma forma inusitada de solução: as fezes dos próprios ocupantes da nave podem ser usadas como uma espécie de camada protetora. Esses resíduos humanos iriam ficar em sacos e usado como um escudo de radiação – sendo desidratados de modo que o máximo da água pudesse ser reciclada para beber.
Fonte: NewScientist
[Via BBA]
O plano da Inspiration Mars Foundation, de levar uma nave tripulada até Marte em 2018, prevê que a tripulação terá de enfrentar condições realmente perigosas, entre elas a atrofia muscular e tédio em potencial. Todavia, o maior risco seria a exposição à radiação de raios cósmicos, o que pode levar a muitos problemas de saúde.
Desidratá-los tanto quanto possível, porque precisamos ter a água de volta. Os resíduos sólidos seriam colocados em sacos, colocados de volta na parede.Após a retirada de toda a água possível para a reutilização, as fezes seriam então armazenadas nas paredes da nave, criando uma proteção segura para os astronautas.
É um pouco enjoado de tocar, mas não há lugar para onde o material ir, e isso faz uma grande proteção para a radiação. Taber MacCallum. Membro da equipe financiada pelo multimilionário Dennis Tito, que anunciou o audacioso plano.Mas não é só isso, além das fezes, a própria comida será espalhada pelas laterais da nave e, conforme a comida fosse utilizada, ela iria sendo trocada pelos dejetos, mantendo os raios mortais em potencial longe da tripulação. Embora a ideia pareça estranha, segundo Taber MacCallum o processo não seria perigoso pois a comida seria apenas uma barreira para radiação, não se tornando uma fonte radioativa. Porém, os desafios envolvidos nessa técnica vão além de testar os vários sacos contra a radiação, para verificar sua eficácia. A equipe também terá que se preocupar em lidar com a visão dos resíduos e seus odores. Quem diria que a primeira missão humana ao planeta vermelho seria tão escatológica.
Fonte: NewScientist
[Via BBA]