Um estudo publicado na última edição da revista científica "Appetite" foi executado por uma equipe do departamento de medicina do ...
Um estudo publicado na última edição da revista científica "Appetite" foi executado por uma equipe do departamento de medicina do sono da Universidade da Pensilvânia e envolveu 5.587 pessoas.
Os pesquisadores cruzaram os dados sobre alimentos consumidos e horas dormidas dos participantes, que tinham entre 18 e 60 anos, partindo de informações do levantamento nacional de saúde e nutrição dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
Após a análise, os pesquisadores separaram as amostras em grupos com padrões de sonos diferentes. Os padrões foram quebrados como “muito curto” (menos de 5 horas por noite), “curto” (5-6 horas por noite), “normal” (7-8 horas por noite) e “longo” (9 horas ou mais por noite).
Em uma análise estatística, a equipe de pesquisa descobriu que havia uma série de diferenças na dieta que estavam ligados as horas de sono. Veja abaixo:
Com relação à quantidade de calorias (kcal) ingeridas, os dois grupos extremos (daqueles que dormiam 9 horas ou mais e os que dormiam menos de 5), consumiram as menores quantidades de calorias (1.926 kcal e 2.036kcal, respectivamente). O grupo considerado normal ingeriu 2.151 kcal, enquanto aqueles que dormiam pouco consumiram a maior quantidade, 2.201 kcal acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira (Ministério da Saúde, 2006), a ingestão média diária de calorias para um brasileiro saudável é de 2000 kcal. As pessoas com o sono de duração normal foram aquelas que consumiram a maior variedade de alimentos, seguidas por quem dorme pouco e por aqueles que dormem muito. A menor variedade de alimentos foi ingerida pelos participantes que dormiam muito pouco.
O diferencial dessa pesquisa foi quantificar, além de calorias e grandes grupos de alimentos (proteínas, gorduras, carboidratos), substâncias que, embora fundamentais, são necessárias em pequenas porções e, por isso, chamadas de micronutrientes: vitaminas e minerais.
Desse levantamento surgiram ingredientes surpreendentes tanto para os estudiosos do sono quanto para os da área de nutrição.
A parte mais original do trabalho foi quantificar, além de calorias e grandes grupos de alimentos (proteínas, gorduras, carboidratos), substâncias que, embora fundamentais, são necessárias em pequenas porções e, por isso, chamadas de micronutrientes: vitaminas e minerais.
Aí surgiram ingredientes surpreendentes tanto para os estudiosos do sono quanto para os da área de nutrição como, por exemplo, tomate e chocolate.
Ainda de acordo com o estudo, as substâncias ingeridas em maior quantidade pelas pessoas que dormem de sete a oito horas em relação aos que dormem seis ou menos horas por dia são os antioxidantes. Essas substância há muito tempo associadas à prevenção de doenças nunca antes foram considerados facilitadores do sono.
Os destaques foram o licopeno (que dá a cor ao tomate); a luteína (pigmento responsável pelo tom amarelo-alaranjado de alimentos como gema de ovo e milho); o mineral selênio; a vitamina C e a teobromina, um componente químico do cacau.
"Essas substâncias nunca tinham aparecido em pesquisas. A relação entre dieta saudável e o sono é pouco explorada", disse à Folha o psicólogo Michael Grandner, principal autor do estudo da Universidade da Pensilvânia.
Fonte: Folha, Veja
[Via BBA]
Os pesquisadores cruzaram os dados sobre alimentos consumidos e horas dormidas dos participantes, que tinham entre 18 e 60 anos, partindo de informações do levantamento nacional de saúde e nutrição dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
Após a análise, os pesquisadores separaram as amostras em grupos com padrões de sonos diferentes. Os padrões foram quebrados como “muito curto” (menos de 5 horas por noite), “curto” (5-6 horas por noite), “normal” (7-8 horas por noite) e “longo” (9 horas ou mais por noite).
Em uma análise estatística, a equipe de pesquisa descobriu que havia uma série de diferenças na dieta que estavam ligados as horas de sono. Veja abaixo:
- Sono muito curto foi associado com menor consumo de água, licopeno (tomate, mamão, vegetais de cor verde) e carboidratos;
- Sono curto foi associado com menor consumo de vitamina C, água, selênio (encontrado em nozes, carne e moluscos), e mais luteína/zeaxantina (encontradas em saladas e vegetais folhosos);
- Sono longo estava associado com menor consumo de teobromina (encontrado no chocolate, chá), ácido dodecanóico (uma gordura saturada) colina (encontrada em ovos e carnes gordas), carboidratos e álcool.
O diferencial dessa pesquisa foi quantificar, além de calorias e grandes grupos de alimentos (proteínas, gorduras, carboidratos), substâncias que, embora fundamentais, são necessárias em pequenas porções e, por isso, chamadas de micronutrientes: vitaminas e minerais.
Desse levantamento surgiram ingredientes surpreendentes tanto para os estudiosos do sono quanto para os da área de nutrição.
A parte mais original do trabalho foi quantificar, além de calorias e grandes grupos de alimentos (proteínas, gorduras, carboidratos), substâncias que, embora fundamentais, são necessárias em pequenas porções e, por isso, chamadas de micronutrientes: vitaminas e minerais.
Aí surgiram ingredientes surpreendentes tanto para os estudiosos do sono quanto para os da área de nutrição como, por exemplo, tomate e chocolate.
Ainda de acordo com o estudo, as substâncias ingeridas em maior quantidade pelas pessoas que dormem de sete a oito horas em relação aos que dormem seis ou menos horas por dia são os antioxidantes. Essas substância há muito tempo associadas à prevenção de doenças nunca antes foram considerados facilitadores do sono.
Os destaques foram o licopeno (que dá a cor ao tomate); a luteína (pigmento responsável pelo tom amarelo-alaranjado de alimentos como gema de ovo e milho); o mineral selênio; a vitamina C e a teobromina, um componente químico do cacau.
"Essas substâncias nunca tinham aparecido em pesquisas. A relação entre dieta saudável e o sono é pouco explorada", disse à Folha o psicólogo Michael Grandner, principal autor do estudo da Universidade da Pensilvânia.
Fonte: Folha, Veja
[Via BBA]