Duas estudantes foram desligadas do estágio que faziam no Senado depois da divulgação no Facebook de uma foto de um rato. Elas teriam supost...
Duas estudantes foram desligadas do estágio que faziam no Senado depois da divulgação no Facebook de uma foto de um rato. Elas teriam supostamente associado o bicho ao presidente do Senado, Renan Calheiros.
Segundo uma das jovens, que prefere manter o anonimato, a intenção foi protestar contra Calheiros e afirma que o problema de ratos no ambiente de trabalho é inadmissível. A segunda moça, que também sofreu interrupção do estágio, é sobrinha do presidente do STF, Joaquim Barbosa, de acordo com o jornal Correio Braziliense.
A legenda da imagem diz: “E a gente achou que o único problema aqui fosse o Renan Calheiros”.
A coordenação de comunicação do Senado divulgou uma nota à imprensa. O texto explica que as estagiárias são indisciplinadas e que, nos termos da lei, o estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza entre o educando e a parte concedente e, a qualquer tempo, o desligamento pode ser motivado a critério da Casa.
Além disso, o comunicado afirma que as estagiárias usaram o computador e serviço de internet do Senado para acessar o Facebook durante o horário de trabalho e divulgar conteúdo ofensivo.
A coordenação de comunicação do Senado divulgou uma nota à imprensa. O texto explica que as estagiárias são indisciplinadas e que, nos termos da lei, o estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza entre o educando e a parte concedente e, a qualquer tempo, o desligamento pode ser motivado a critério da Casa.
Além disso, o comunicado afirma que as estagiárias usaram o computador e serviço de internet do Senado para acessar o Facebook durante o horário de trabalho e divulgar conteúdo ofensivo.
Cabe aqui algumas considerações:
O fato é que nesse caso parece haver uma perseguiçãozinha política. E se até o Gurgel poderá sofrer retaliação dos aliados do Renan, imagine duas estagiárias.
Fonte: Info
[Via BBA]
Segundo uma das jovens, que prefere manter o anonimato, a intenção foi protestar contra Calheiros e afirma que o problema de ratos no ambiente de trabalho é inadmissível. A segunda moça, que também sofreu interrupção do estágio, é sobrinha do presidente do STF, Joaquim Barbosa, de acordo com o jornal Correio Braziliense.
A legenda da imagem diz: “E a gente achou que o único problema aqui fosse o Renan Calheiros”.
A coordenação de comunicação do Senado divulgou uma nota à imprensa. O texto explica que as estagiárias são indisciplinadas e que, nos termos da lei, o estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza entre o educando e a parte concedente e, a qualquer tempo, o desligamento pode ser motivado a critério da Casa.
Além disso, o comunicado afirma que as estagiárias usaram o computador e serviço de internet do Senado para acessar o Facebook durante o horário de trabalho e divulgar conteúdo ofensivo.
A coordenação de comunicação do Senado divulgou uma nota à imprensa. O texto explica que as estagiárias são indisciplinadas e que, nos termos da lei, o estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza entre o educando e a parte concedente e, a qualquer tempo, o desligamento pode ser motivado a critério da Casa.
Além disso, o comunicado afirma que as estagiárias usaram o computador e serviço de internet do Senado para acessar o Facebook durante o horário de trabalho e divulgar conteúdo ofensivo.
Cabe aqui algumas considerações:
- A política de segurança da informação da Casa poderia ser do tipo "tudo-negado". Só o recurso permitido (baixar fotos e vídeos, acessar determinados sites, por exemplo) é que deveria ser acessível pelo usuário. Se o Facebook ou o Twitter estiver permitido no horário do expediente, subentende-se que poderia ser usado. Em uma Casa precipuamente política como o Senado, o uso de mídias sociais pelos servidores deveria ser considerado instrumento de trabalho. Até porque as estagiárias estavam, na cabeça delas, fazendo um protesto político. E não acessando sites pornográficos ou vendo filme pirata.
- Em muitas empresas, não deve ser o caso do Senado, a gestão é baseada em resultados. Ou seja, não teria problema, a priori, um servidor usar a internet e os computadores para suas coisas particulares, desde que entregasse os resultados exigidos. É como usar o telefone do trabalho. Se for para uso particular poderia ser estabelecido uma taxa pelo uso. E não desligar alguém do estágio por conta disso (ainda que está longe de ser o problema de fundo nesse caso). Só esse tipo de gestão justificaria haver Twitter e Facebook aberto para os funcionários no horário de expediente.
- O estágio é para aprendizado. É claro que a perda do estágio vai realmente ensinar muito sobre como as coisas são de fato resolvidas na esfera pública. Mas nesse caso o mais correto talvez fosse orientar as estagiárias sobre os problemas causados pelo incidente. Dar oportunidade de se explicarem e até mesmo de se desculparem. Afinal, tem muito servidor público no Senado que faz coisa pior e nem por isso são desligados sumariamente.
O fato é que nesse caso parece haver uma perseguiçãozinha política. E se até o Gurgel poderá sofrer retaliação dos aliados do Renan, imagine duas estagiárias.
Fonte: Info
[Via BBA]