Você leu direito, está pintando um novo tipo de fabricação de baterias. Está pintando não. Estão pintando, já que essa bateria você mesmo po...
Você leu direito, está pintando um novo tipo de fabricação de baterias. Está pintando não. Estão pintando, já que essa bateria você mesmo poderia criar borrifando seus componentes sobre praticamente qualquer superfície.
Pesquisadores da Universidade de Rice, Texas, desenvolveram substâncias líquidas que, uma vez espargidas sobre uma superfície, substituem cada camada de um bateria íon-lítio convencional.
Após testar várias combinações, a equipe conseguiu obter versões líquidas e de pintura dos cinco componentes das baterias: dois eletrodos, um cátodo, um ânodo e um polímero separador.
Eles demonstraram, na última quinta, várias possibilidades da nova técnica ao criarem baterias sobre uma lâmina de vidro, uma chapa de aço inoxidável, ladrilhos de cerâmica esmaltada e até mesmo sobre uma caneca de cerveja (usada para mostrar a versatilidade do produto).
Em uma das demonstrações, ele pegaram 9 ladrilhos de banheiro e borrifaram baterias neles. Em seguida, conectaram todos eles e colocaram uma placa de energia solar sobre o ladrilho central. Carregaram as baterias usando a luz branca do laboratório e acenderam 40 LEDs formando a palavra RICE por mais de seis horas. Conseguindo uma constância de 2,4 volts. Conforme relatou a equipe em artigo na revista Nature Scientific Reports.
Ao contrário das baterias existentes, a versão em tinta não exige que haja um compartimento para o armazenamento. Dessa forma elas seriam mais facilmente integradas ao projeto dos equipamentos. Isso representaria um novo paradigma de construção de dispositivos sem fio.
Além disso, descortina novas opções para o desenvolvimento da energia solar.
[Via BBA]
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| (a) Bateria convencional. (b) Bateria feita com spray. Basicamente um catodo, um separador, um anodo feitos com máscaras destacando o conector do polos. |
Basicamente, usando esta abordagem, podemos transformar qualquer superfície em uma bateria.
Neelam Singh, estudante de engenharia da Universidade Rice e autora principal do estudo.
Após testar várias combinações, a equipe conseguiu obter versões líquidas e de pintura dos cinco componentes das baterias: dois eletrodos, um cátodo, um ânodo e um polímero separador.
Primeiro, transformamos em tinta todos os componentes da bateria. Poderíamos, então, usar estas tintas para literalmente pintar baterias sobre qualquer superfície e usar nada, além de um jato de spray.
Eles demonstraram, na última quinta, várias possibilidades da nova técnica ao criarem baterias sobre uma lâmina de vidro, uma chapa de aço inoxidável, ladrilhos de cerâmica esmaltada e até mesmo sobre uma caneca de cerveja (usada para mostrar a versatilidade do produto).Em uma das demonstrações, ele pegaram 9 ladrilhos de banheiro e borrifaram baterias neles. Em seguida, conectaram todos eles e colocaram uma placa de energia solar sobre o ladrilho central. Carregaram as baterias usando a luz branca do laboratório e acenderam 40 LEDs formando a palavra RICE por mais de seis horas. Conseguindo uma constância de 2,4 volts. Conforme relatou a equipe em artigo na revista Nature Scientific Reports.
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| Chrydatta Galande, aluno (esq.), professor Pulickel Ajavan (centro) e Neelam Singh (dir.) mostram o primeiro dispositivo de teste da bateria "pintável" |
Além disso, descortina novas opções para o desenvolvimento da energia solar.
Os ladrilhos de cerâmica que transformamos em baterias poderiam ser usados para construir muros externos completos de uma casa. Um muro feito destas baterias poderia, então, ser coberto com células fotovoltaicas e esta combinação de células solares e baterias poderiam ser usadas para capturar e armazenar a energia solar em eletricidade.Fonte: Terra, Rice University
[Via BBA]
