Estudo com portadores de esquizofrenia, divulgado pela Revista de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), indica que pinturas do espa...
Estudo com portadores de esquizofrenia, divulgado pela Revista de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), indica que pinturas do espanhol Salvador Dalí (1904-1989) podem servir de ferramenta para avaliar alterações na percepção de formas e tamanhos, comuns quando o doente está prestes a entrar em surto.
Você não sabe direito como é para uma pessoa ser esquizofrênica? Recomendo fortemente o filme (ou livro) "Uma Mente Brilhante". Nele podemos observar como o matemático laureado com o prêmio Nobel, John Nash, lutar pela sua sanidade ao confiar no julgamento da esposa para saber se o que ele via (ou ouvia) era real ou uma alucinação. Um comovente caso verídico mas que representa uma exceção à regra da vida daqueles que desenvolvem a doença.
É uma doença crônica e sem cura, por isso mesmo, os avanços relacionados a esse mal (seja na prevenção de surtos, diagnóstico, controle ou eventual cura) podem ajudar bastante na melhoria da qualidade de vida dos pacientes e merecem ser divulgados. Essa notícia foi divulgada no Estadão:
Cena do filme "Uma Mente Brilhante", com Russell Crowe
A avaliação pode ajudar o médico a fazer um diagnóstico precoce e, assim, evitar as crises. O surto traz muitos prejuízos para o doente, explica Maria Lúcia de Bustamante Simas, autora do trabalho ao lado de cinco pesquisadores das Universidades Federais de Pernambuco e Paraíba.
Foram feitos dois estudos, comparando grupo de doentes com outro de pessoas saudáveis. Os portadores de esquizofrenia percebiam as figuras das pinturas de Dalí em tamanho 1,5 a 3 vezes maior antes de entrar em surto. No segundo estudo, com pacientes depressivos, não foram detectadas alterações na percepção de tamanho.
Questionada sobre o porquê da utilização de pinturas de Salvador Dalí, Maria Lúcia explica que seus quadros não têm perspectiva linear. Além disso, há muitos indícios na literatura de que o pintor tinha psicose. O comportamento e a escrita dele apontam para isso.
No Brasil, existem cerca de 1,8 milhão de esquizofrênicos. A cada ano, cerca de 50 mil manifestam a doença pela primeira vez. Ela atinge em igual proporção pessoas de ambos os sexos, mas, em geral, começa mais cedo no homem, por volta dos 20 a 25 anos de idade - na mulher, dos 25 aos 30.
Os esquizofrênicos sofrem com apatia, delírios e alucinações, sendo as auditivas mais comuns. Também têm alterações do pensamento: as ideias podem ficar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso do paciente difícil de compreender. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Via R7
[Via BBA]
Você não sabe direito como é para uma pessoa ser esquizofrênica? Recomendo fortemente o filme (ou livro) "Uma Mente Brilhante". Nele podemos observar como o matemático laureado com o prêmio Nobel, John Nash, lutar pela sua sanidade ao confiar no julgamento da esposa para saber se o que ele via (ou ouvia) era real ou uma alucinação. Um comovente caso verídico mas que representa uma exceção à regra da vida daqueles que desenvolvem a doença.
É uma doença crônica e sem cura, por isso mesmo, os avanços relacionados a esse mal (seja na prevenção de surtos, diagnóstico, controle ou eventual cura) podem ajudar bastante na melhoria da qualidade de vida dos pacientes e merecem ser divulgados. Essa notícia foi divulgada no Estadão:
A avaliação pode ajudar o médico a fazer um diagnóstico precoce e, assim, evitar as crises. O surto traz muitos prejuízos para o doente, explica Maria Lúcia de Bustamante Simas, autora do trabalho ao lado de cinco pesquisadores das Universidades Federais de Pernambuco e Paraíba.
Foram feitos dois estudos, comparando grupo de doentes com outro de pessoas saudáveis. Os portadores de esquizofrenia percebiam as figuras das pinturas de Dalí em tamanho 1,5 a 3 vezes maior antes de entrar em surto. No segundo estudo, com pacientes depressivos, não foram detectadas alterações na percepção de tamanho.
Questionada sobre o porquê da utilização de pinturas de Salvador Dalí, Maria Lúcia explica que seus quadros não têm perspectiva linear. Além disso, há muitos indícios na literatura de que o pintor tinha psicose. O comportamento e a escrita dele apontam para isso.
No Brasil, existem cerca de 1,8 milhão de esquizofrênicos. A cada ano, cerca de 50 mil manifestam a doença pela primeira vez. Ela atinge em igual proporção pessoas de ambos os sexos, mas, em geral, começa mais cedo no homem, por volta dos 20 a 25 anos de idade - na mulher, dos 25 aos 30.
Os esquizofrênicos sofrem com apatia, delírios e alucinações, sendo as auditivas mais comuns. Também têm alterações do pensamento: as ideias podem ficar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso do paciente difícil de compreender. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Via R7
[Via BBA]