Pesquisas apontam que dizer palavrões pode amenizar dores, mas só de quem não xinga com frequência. Estudo feito anteriormente pelos pesquis...
Pesquisas apontam que dizer palavrões pode amenizar dores, mas só de quem não xinga com frequência.
Estudo feito anteriormente pelos pesquisadores Richard Stephens e Claudia Umland, da Keele University, em Newcastle-Under-Lyme, Inglaterra, já havia constatado que xingar pode reduzir a sensação de dor.
Enquanto proferiam xingamentos, participantes do estudo conseguiam manter as mãos dentro de baldes contendo água gelada durante mais tempo.
Já a nova pesquisa respondeu a seguinte questão: as pessoas que dizem palavrões com mais frequência sentem alívio tanto quanto aquelas que xingam com menos frequência?
71 pessoas, entre 18 e 46 anos, preencheram um questionário que inqueria com que frequência eles diziam palavrões.
A tolerância à dor foi medida com base em quanto tempo cada um conseguia manter suas mãos em um balde contendo água gelada (como na pesquisa anterior).
Resultado: quando comparados os índices de tolerância à dor com e sem xingamentos, os participantes que tinham o hábito de falar palavrões mais frequentemente no cotidiano conseguiram menos tempo de prorrogação com as mãos nos baldes ao xingarem.
E sugere até uma mudança cultural.
E acrescenta:
Com base nesse estudo, o governo bem que poderia fazer uma campanha de esclarecimento que poderia até melhorar o convívio social com o seguinte slogan:
Falta investigar se a Dercy Gonçalves, ícone da boca-suja nacional, passou dos 100 anos por emitir seu arsenal de xingamentos sem papas na língua.
Ou se Kaká consegue alívio imediato em suas contusões futebolísticas ao soltar umsimples "cu" entredentes.
Se bem que alguns evangélicos evitam essa palavras feias e carregadas de pecado substituindo por "benção", como na expressão:
[Via BBA]
Estudo feito anteriormente pelos pesquisadores Richard Stephens e Claudia Umland, da Keele University, em Newcastle-Under-Lyme, Inglaterra, já havia constatado que xingar pode reduzir a sensação de dor.
Enquanto proferiam xingamentos, participantes do estudo conseguiam manter as mãos dentro de baldes contendo água gelada durante mais tempo.
Já a nova pesquisa respondeu a seguinte questão: as pessoas que dizem palavrões com mais frequência sentem alívio tanto quanto aquelas que xingam com menos frequência?
71 pessoas, entre 18 e 46 anos, preencheram um questionário que inqueria com que frequência eles diziam palavrões.
A tolerância à dor foi medida com base em quanto tempo cada um conseguia manter suas mãos em um balde contendo água gelada (como na pesquisa anterior).
Resultado: quando comparados os índices de tolerância à dor com e sem xingamentos, os participantes que tinham o hábito de falar palavrões mais frequentemente no cotidiano conseguiram menos tempo de prorrogação com as mãos nos baldes ao xingarem.
A mensagem deste último estudo é interessante. Se por um lado ele diz que xingar, como resposta à dor, pode ser benéfico, também há evidências de que se você xinga com muita frequência em situações do dia a dia o poder do xingamento não vai estar lá quando você precisar dele.
Richard Stephens. Pesquisador
E sugere até uma mudança cultural.
E se por um lado eu não defenderia o uso do xingamento como parte de uma estratégia médica de controle da dor, nosso estudo sugere que deveríamos ser mais tolerantes em relação a pessoas que xingam quando sentem dor forte.
Richard Stephens. Pesquisador
E acrescenta:
De vez em quando, recebo cartas de pessoas que relatam episódios em que, como adultos, foram castigados por dizer palavrões em situações dolorosas. Elas acham que as conclusões dos meus estudos provam que suas ações foram justificadas.
Com base nesse estudo, o governo bem que poderia fazer uma campanha de esclarecimento que poderia até melhorar o convívio social com o seguinte slogan:
Palavrão terapêutico. Sabendo usar não vai faltar.
Falta investigar se a Dercy Gonçalves, ícone da boca-suja nacional, passou dos 100 anos por emitir seu arsenal de xingamentos sem papas na língua.
Ou se Kaká consegue alívio imediato em suas contusões futebolísticas ao soltar um
Se bem que alguns evangélicos evitam essa palavras feias e carregadas de pecado substituindo por "benção", como na expressão:
Ah! Desobedeceu a mamãe de novo. Esse menino é uma benção mesmo.
[Via BBA]