O Departamento de Psiquiatria da Universidade Bellvitge Hospital usa regularmente, desde setembro de 2010, em um programa terapêutico inédit...
O Departamento de Psiquiatria da Universidade Bellvitge Hospital usa regularmente, desde setembro de 2010, em um programa terapêutico inédito no mundo, um videogame interativo como uma ferramenta complementar no tratamento psicológico.
Esta ferramenta é usada especificamente como parte do tratamento de transtornos alimentares e da dependência patológica dos jogos.
Embora houvesse vários precedentes de videogames aplicados ao tratamento de conflitos emocionais e outros transtornos somáticos, esta é a primeira vez que um videogame é especialmente concebido como parte do tratamento habitual de transtornos psicológicos e que interage com as emoções do paciente através de biossensores.
O jogo, chamado de Islands (Ilhas), foi desenvolvido entre 2007 e 2010 pelo consórcio Playmancer, constituído por cientistas e técnicos de seis países europeus.
O projeto foi financiado pela União Europeia e pelo Instituto de Saúde Carlos III, do Ministério da Ciência e Inovação.
Depois de concluído, o jogo começou a ser usado regularmente desde Setembro pelo Hospital Universitário Bellvitge, um hospital catalão em Barcelona.
De acordo com a nota publicada no site da instituição, os transtornos alimentares e a dependência do jogo são eventos onde há um importante conteúdo impulsivo. Assim, o objetivo principal desta nova ferramenta é que os usuários aprendam a controlar seus impulsos e reajam com auto-controle e serenidade em situações de estresse e frustração. O tratamento dura cerca de 4 meses e a ferramenta é usada como apoio ao tratamento.
O objetivo do jogador no Islands é deixar a ilha. Através de biosensores o videogame detecta a voz, expressões faciais e reações fisiológicas da pessoa que está usando. Isso permite que as reações emocionais do paciente influenciem o desenvolvimento do jogo. O usuário só consegue atingir a meta de deixar a ilha se reagir às situações planejadas com auto-controle.
A direção clínica do projeto é do Dr. Fernando Fernandez Aranda, chefe da Unidade de Transtornos Alimentares do Hospital Universitário de Bellvitge, e Dra. Susana Jimenez Murcia, chefe de patologia de jogos do mesmo hospital.
Um estudo preliminar com sessenta pessoas (30 pacientes e 30 como controle) mostrou uma maior reação fisiológica e expressão emocional nos pacientes que tinham esses transtornos, como era previsto pelos cientistas.
Porém, para avaliar sua eficácia terapêutica, os estudiosos irão acompanhar mais pacientes a longo prazo.
L’Hospital Universitari de Bellvitge utilitza per primera vegada al món un videojoc interactiu com a eina terapèutica - Bellvitge Hospital
[Via BBA]
Esta ferramenta é usada especificamente como parte do tratamento de transtornos alimentares e da dependência patológica dos jogos.
Embora houvesse vários precedentes de videogames aplicados ao tratamento de conflitos emocionais e outros transtornos somáticos, esta é a primeira vez que um videogame é especialmente concebido como parte do tratamento habitual de transtornos psicológicos e que interage com as emoções do paciente através de biossensores.
O jogo, chamado de Islands (Ilhas), foi desenvolvido entre 2007 e 2010 pelo consórcio Playmancer, constituído por cientistas e técnicos de seis países europeus.
O projeto foi financiado pela União Europeia e pelo Instituto de Saúde Carlos III, do Ministério da Ciência e Inovação.
Depois de concluído, o jogo começou a ser usado regularmente desde Setembro pelo Hospital Universitário Bellvitge, um hospital catalão em Barcelona.
De acordo com a nota publicada no site da instituição, os transtornos alimentares e a dependência do jogo são eventos onde há um importante conteúdo impulsivo. Assim, o objetivo principal desta nova ferramenta é que os usuários aprendam a controlar seus impulsos e reajam com auto-controle e serenidade em situações de estresse e frustração. O tratamento dura cerca de 4 meses e a ferramenta é usada como apoio ao tratamento.
O objetivo do jogador no Islands é deixar a ilha. Através de biosensores o videogame detecta a voz, expressões faciais e reações fisiológicas da pessoa que está usando. Isso permite que as reações emocionais do paciente influenciem o desenvolvimento do jogo. O usuário só consegue atingir a meta de deixar a ilha se reagir às situações planejadas com auto-controle.
A direção clínica do projeto é do Dr. Fernando Fernandez Aranda, chefe da Unidade de Transtornos Alimentares do Hospital Universitário de Bellvitge, e Dra. Susana Jimenez Murcia, chefe de patologia de jogos do mesmo hospital.
Um estudo preliminar com sessenta pessoas (30 pacientes e 30 como controle) mostrou uma maior reação fisiológica e expressão emocional nos pacientes que tinham esses transtornos, como era previsto pelos cientistas.
Porém, para avaliar sua eficácia terapêutica, os estudiosos irão acompanhar mais pacientes a longo prazo.
L’Hospital Universitari de Bellvitge utilitza per primera vegada al món un videojoc interactiu com a eina terapèutica - Bellvitge Hospital
[Via BBA]