A sensacional revelação acidental de uma onda de alta energia que permitiu ao homem ver através de tudo. Primeira chapa de raio X. A mão de ...
A sensacional revelação acidental de uma onda de alta energia que permitiu ao homem ver através de tudo.
Primeira chapa de raio X. A mão de Anna Berthe Röntgen em 22 de dezembro de 1896.
Poucas descobertas influenciaram tanto a medicina, tecnologia e ciência quanto os raios X.
Em 8 de novembro de 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen(1845-1923) acidentalmente descobriu este tipo de raio quando fazia experiências com raios catódios.
Ele percebeu que quando fornecia energia cinética aos elétrons do tubo de vácuo, estes emitiam uma radiação que marcava a chapa fotográfica.
Dr. Wilhelm Conrad Röntgen
Röntgen resolveu colocar entre o tubo de raios catódicos e o papel fotográfico alguns corpos opacos à luz visível.
Observou que vários materiais opacos à luz diminuíam, mas não eliminavam, a chegada desta estranha radiação até a placa de platinocianeto de bário.
Isto indicava que a radiação possui alto poder de penetração. Após exaustivas experiências com objetos inanimados, o pesquisador solicitou à sua esposa que pusesse sua mão entre o dispositivo e o papel fotográfico (Pelo visto, é comum as companheiras dos cientistas virarem cobaias. Freud, por exemplo, enviou cocaína à sua noiva).
Assim, uma foto que revelou a estrutura óssea interna da mão de sua digníssima foi a primeira radiografia "médica" da história. Que ele executou mesmo tendo batizado a descoberta de "raios X" por desconhecer as suas propriedades (Maria da Penha nele!).
A receptividade foi tão grande que foram instalados, por exemplo, equipamentos de Raios-X em sapatarias para que os clientes pudessem examinar os seus pés dentro dos sapatos.
Sapataria radiografava os pés dos clientes acomodados dentro dos sapatos
Posteriormente, cientistas perceberam que quem se expusesse a essa nova radiação, poderia ter vermelhidão da pele, ulcerações, empolamento e, em casos mais graves, até mesmo sérias lesões cancerígenas, necrose, leucemia sendo, consequentemente, levado a óbito.
Como os efeitos nocivos só foram descoberto muito tempo depois da descoberta, muitos morreram em virtude de seu uso indiscriminado. Gradualmente, as pessoas começaram a se proteger dos raios.
Radiografia de pé calçado (tirada na operação real retratada acima)
Com 50 anos de idade na época da descoberta dos raios X, e menos de 50 trabalhos publicados, o cientista tinha como temas prediletos as propriedades físicas dos cristais e a física aplicada.
Doodle do GOogle comemorando os 155 anos da descoberta (08/nov/2010)
Contudo, sobre os raios X publicou apenas três trabalhos, e ao final da sua vida não chegou a ultrapassar a marca dos 60 (um quantia quase inexpressiva, para um laureado pelo Prêmio Nobel de Física).
Essa relativamente pouca produção acadêmica poderia ser conseqüência do critério rigoroso de avaliação dos resultados obtidos.
Os raios X podem ser gerados através de correntes de elétrons que colidem sob condições especiais.
Uma carga de catódio quente negativa emite elétrons em um tubo vazio (vácuo). Eles são acelerados em um campo elétrico e colidem com o ânodo carregado positivamente. Isso cria os raios X que podem ser retratados em material fotográfico ou tela fluorescente.
Assim, um tubo de raio X e uma tela luminescente são as peças mais importantes do equipamento de diagnóstico de raio X. Para examinar um objeto O objeto sendo examinado é colocado entre a fonte de raios e a tela. Quanto mais denso o material, mais radiação ele absorve. A imagem do objeto que aparece na tela (um osso, por exemplo) é escura. O oposto ocorre com materiais mais penetráveis como pele e músculos (invertendo as cores da imagem, obtemos os ossos brancos e a parte mole escura).
O diagnóstico de raio-X pode ajudar a detectar fraturas, câncer do osso ou osteoporose, uma doença que quebra o tecido ósseo.
A abreugrafia, invenção do brasileiro Manoel de Abreu, é uma versão ecônomica das grandes chapas radiográficas. Trata-se de um método rápido e barato de tirar pequenas chapas radiográficas dos pulmões o que facilitou enormemente o diagnóstico da tuberculose, uma doença letal. Além do câncer de pulmão e outras enfermidades toráxicas.
Os raios X também são utilizados no exame de fraturas de peças, condições de fundição, além de outros empregos correlatos. Nos laboratórios de análises físico químicas os Raios X tem largo espectro de utilização.
Nos aeroportos são usados para fiscalizar o conteúdo das bagagens constituindo um importante dispositivo de segurança da aviação e de fiscalização da polícia alfandegária.
Várias tecnologias podem vir a substituir os raios X. Entre elas os raios T.
Fonte: Wikipedia, UFRGS.br, Discovery, The Project Gutenberg
Poucas descobertas influenciaram tanto a medicina, tecnologia e ciência quanto os raios X.
Em 8 de novembro de 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen(1845-1923) acidentalmente descobriu este tipo de raio quando fazia experiências com raios catódios.
Ele percebeu que quando fornecia energia cinética aos elétrons do tubo de vácuo, estes emitiam uma radiação que marcava a chapa fotográfica.
Röntgen resolveu colocar entre o tubo de raios catódicos e o papel fotográfico alguns corpos opacos à luz visível.
Observou que vários materiais opacos à luz diminuíam, mas não eliminavam, a chegada desta estranha radiação até a placa de platinocianeto de bário.
Isto indicava que a radiação possui alto poder de penetração. Após exaustivas experiências com objetos inanimados, o pesquisador solicitou à sua esposa que pusesse sua mão entre o dispositivo e o papel fotográfico (Pelo visto, é comum as companheiras dos cientistas virarem cobaias. Freud, por exemplo, enviou cocaína à sua noiva).
Assim, uma foto que revelou a estrutura óssea interna da mão de sua digníssima foi a primeira radiografia "médica" da história. Que ele executou mesmo tendo batizado a descoberta de "raios X" por desconhecer as suas propriedades (Maria da Penha nele!).
A receptividade foi tão grande que foram instalados, por exemplo, equipamentos de Raios-X em sapatarias para que os clientes pudessem examinar os seus pés dentro dos sapatos.
Posteriormente, cientistas perceberam que quem se expusesse a essa nova radiação, poderia ter vermelhidão da pele, ulcerações, empolamento e, em casos mais graves, até mesmo sérias lesões cancerígenas, necrose, leucemia sendo, consequentemente, levado a óbito.
Como os efeitos nocivos só foram descoberto muito tempo depois da descoberta, muitos morreram em virtude de seu uso indiscriminado. Gradualmente, as pessoas começaram a se proteger dos raios.
Com 50 anos de idade na época da descoberta dos raios X, e menos de 50 trabalhos publicados, o cientista tinha como temas prediletos as propriedades físicas dos cristais e a física aplicada.
Contudo, sobre os raios X publicou apenas três trabalhos, e ao final da sua vida não chegou a ultrapassar a marca dos 60 (um quantia quase inexpressiva, para um laureado pelo Prêmio Nobel de Física).
Essa relativamente pouca produção acadêmica poderia ser conseqüência do critério rigoroso de avaliação dos resultados obtidos.
Pelo que se sabe, ele era tão cuidadoso, que jamais teve de revisar os resultados publicados. Lendo seus dois primeiros artigos sobre os raios X, percebe-se a acuidade do seu trabalho.
A Descoberta dos Raios X - UFRGS
Os raios X podem ser gerados através de correntes de elétrons que colidem sob condições especiais.
Uma carga de catódio quente negativa emite elétrons em um tubo vazio (vácuo). Eles são acelerados em um campo elétrico e colidem com o ânodo carregado positivamente. Isso cria os raios X que podem ser retratados em material fotográfico ou tela fluorescente.
Símbolo | Significado |
|---|---|
X | Raio X |
K | Bobina de Aquecimento do Catodo |
A | Anodo |
Win | Entrada De Água |
Wout | Saida de Água |
C | Refrigerador à Água |
Uh | Voltagem-Aquecedor-Catodo |
Ua | Voltagem do Anodo |
Assim, um tubo de raio X e uma tela luminescente são as peças mais importantes do equipamento de diagnóstico de raio X. Para examinar um objeto O objeto sendo examinado é colocado entre a fonte de raios e a tela. Quanto mais denso o material, mais radiação ele absorve. A imagem do objeto que aparece na tela (um osso, por exemplo) é escura. O oposto ocorre com materiais mais penetráveis como pele e músculos (invertendo as cores da imagem, obtemos os ossos brancos e a parte mole escura).
O diagnóstico de raio-X pode ajudar a detectar fraturas, câncer do osso ou osteoporose, uma doença que quebra o tecido ósseo.
A abreugrafia, invenção do brasileiro Manoel de Abreu, é uma versão ecônomica das grandes chapas radiográficas. Trata-se de um método rápido e barato de tirar pequenas chapas radiográficas dos pulmões o que facilitou enormemente o diagnóstico da tuberculose, uma doença letal. Além do câncer de pulmão e outras enfermidades toráxicas.
Os raios X também são utilizados no exame de fraturas de peças, condições de fundição, além de outros empregos correlatos. Nos laboratórios de análises físico químicas os Raios X tem largo espectro de utilização.
Nos aeroportos são usados para fiscalizar o conteúdo das bagagens constituindo um importante dispositivo de segurança da aviação e de fiscalização da polícia alfandegária.
Várias tecnologias podem vir a substituir os raios X. Entre elas os raios T.
Fonte: Wikipedia, UFRGS.br, Discovery, The Project Gutenberg
