Embora laptop traga em seu nome a ideia de que sirva para ser colocado sobre as pernas, cientistas alertam para a "Síndrome da Pele Tos...
Embora laptop traga em seu nome a ideia de que sirva para ser colocado sobre as pernas, cientistas alertam para a "Síndrome da Pele Tostada".
A termo é uma aglutinação de lap (em inglês, região sobre as pernas, que muitos conhecem como colo) e top (sobre, em inglês) se referindo ao fato de ser um computador portátil, em contraposição com desktop, isto é, um computador para ser colocado sobre a mesa.
Os laptops foram se alastrando a medida que a computação foi se tornando popular e onipresente. Sendo um objeto bastante comum na cena tecnológica moderna.
Mas todo seu comodismo trouxe consigo uma moléstia geek. A exposição ao calor gerado pelas máquinas pela pele durante várias horas pode causar danos à saúde.
Cientista suíços revelaram algumas vítimas em artigo na revista "Pediatrics". O levantamento feito desde 2006 encontrou dez casos, como o de um garoto de 12 anos que viu surgirem manchas em um padrão semelhante à superfície de uma esponja.
Em outro caso, uma estudante de direito da Virgínia que passava cerca de seis horas diárias com o computador no colo, teve que se submeter a um tratamento devido à descoloração em uma das pernas.
Kristin Manigault, diagnosticada como portadora de Eritema ab igne (vermelhidão causada por calor). Coloração da perna alterada por uso de laptop.
Apesar de ser normalmente inofensiva, a síndrome da pele tostada pode causar escurecimento permanente. Além disso, em situações raras, podem levar ao desenvolvimento de câncer, conforme disseram os pesquisadores suíços Andreas Arnold e Peter Itin, da University Hospital Basel.
O problema também pode afetar panificadores, ferreiros e outras profissões que lidam com o calor com frequência (sem falar que com a camada de ozônio afetada como está, até o lazer ao sol inspira cuidados, como o uso de bloqueadores solares).
A maioria dos fabricantes alertam os usuários em seus manuais sobre o risco de equilibrar os laptops nos joelhos durante muito tempo, ou expor a pele devido ao risco de queimaduras.
Como se não bastasse, um estudo de 2005 mostrou que o uso de laptops sobre as pernas pode aumentar a temperatura do saco escrotal em alguns graus. Embora não se comprove uma relaçao direta com esterilidade, ainda que momentânea, convém evitar.
Uma solução seria a colocação de uma base de apoio entre a pele e o aparelho. Além dessa simples medida de fato resolver o problema, ainda pode aumentar o conforto na operação do equipamento.
Fonte: Daily Mail, ABC News, Olhar Digital
A termo é uma aglutinação de lap (em inglês, região sobre as pernas, que muitos conhecem como colo) e top (sobre, em inglês) se referindo ao fato de ser um computador portátil, em contraposição com desktop, isto é, um computador para ser colocado sobre a mesa.
Os laptops foram se alastrando a medida que a computação foi se tornando popular e onipresente. Sendo um objeto bastante comum na cena tecnológica moderna.
Mas todo seu comodismo trouxe consigo uma moléstia geek. A exposição ao calor gerado pelas máquinas pela pele durante várias horas pode causar danos à saúde.
Cientista suíços revelaram algumas vítimas em artigo na revista "Pediatrics". O levantamento feito desde 2006 encontrou dez casos, como o de um garoto de 12 anos que viu surgirem manchas em um padrão semelhante à superfície de uma esponja.
Ele reconheceu que o laptop ficava quente do lado esquerdo. Contudo, apesar disso, ele não mudou o aparelho de lugar.
Em outro caso, uma estudante de direito da Virgínia que passava cerca de seis horas diárias com o computador no colo, teve que se submeter a um tratamento devido à descoloração em uma das pernas.
Apesar de ser normalmente inofensiva, a síndrome da pele tostada pode causar escurecimento permanente. Além disso, em situações raras, podem levar ao desenvolvimento de câncer, conforme disseram os pesquisadores suíços Andreas Arnold e Peter Itin, da University Hospital Basel.
O problema também pode afetar panificadores, ferreiros e outras profissões que lidam com o calor com frequência (sem falar que com a camada de ozônio afetada como está, até o lazer ao sol inspira cuidados, como o uso de bloqueadores solares).
A maioria dos fabricantes alertam os usuários em seus manuais sobre o risco de equilibrar os laptops nos joelhos durante muito tempo, ou expor a pele devido ao risco de queimaduras.
Como se não bastasse, um estudo de 2005 mostrou que o uso de laptops sobre as pernas pode aumentar a temperatura do saco escrotal em alguns graus. Embora não se comprove uma relaçao direta com esterilidade, ainda que momentânea, convém evitar.
Uma solução seria a colocação de uma base de apoio entre a pele e o aparelho. Além dessa simples medida de fato resolver o problema, ainda pode aumentar o conforto na operação do equipamento.
Fonte: Daily Mail, ABC News, Olhar Digital