Depois de ouvir tudo quanto é mesa-redonda e rever os lances de Brasil X Holanda só posso concordar com a frase do genial Armando Nogueira: ...
Depois de ouvir tudo quanto é mesa-redonda e rever os lances de Brasil X Holanda só posso concordar com a frase do genial Armando Nogueira: Deus castiga quem o craque fustiga.
No post Trocando o Pato pelo Ganso eu já botava minha colherzinha:
Não foi 2 X 0 para França. Foi um 2 X 1 para a Holanda. Mas o resto estava escrito como um script de filme ruim: bem previsível.
Todas as virtudes do Brasil apareceram no primeiro tempo. Todos os defeitos do Brasil surgiram na etapa complementar. E a lista de problemas começava pela convocação passando pela inexperiência do técnico (que começou a fazer diferença quando Dunga começou a atritar com a imprensa).
O Brasil ainda não havia tido a porta forçada por uma seleção que soubesse jogar bola. Portugal só contaria se Cristiano Ronaldo estivesse realmente "tinindo". Não esteve em nenhum momento desse mundial. Só apareceu por ter feito um gol "dromedário". Que parecia mais um malabarismo "du Soleil" do que uma jogada futebolística.
Enquanto Maradona atraía os holofotes para si, como a grande personalidade da Copa, e deixando Messi tranquilo para desenvolver o seu futebol, apesar de não ter marcado nenhum gol ainda (e a mídia parece nem perceber isso, hipnotizada pelos factóides maradônicos, assim como ocorreu com o cabelo Cascão de Ronaldo em 2002).
Dunga parecia criar uma atmosfera inversa. Irritando jornalistas sempre que podia para inventar um inimigo que unisse o time comandado por ele. Muito astuto da parte dele não?
A Rede Globo e boa parte da mídia estavam sendo apedrejadas no Twitter e na blogosfera, na onda do hype #calabocagalvão justamente por acharem que a grande mídia é arrogante ao se autoproclamar dona da verdade e que o povo é idiota feito o Hommer.
Afinal, a mídia vive do show buzz. A gente já se cansou das palavras de efeito e do "tem que acreditar", "vamos juntos", "nossa seleção" etc. Não é nossa, é de uma organização privada.
Quando todo mundo implorou por Ganso no banco, ali quietinho, feito um Ronaldinho na copa de 1994. Para entrar no caso das coisas não irem bem, como Pelé e Garrincha na Copa de 1958, a seleção não era do povo, era de Dunga e da CBF.
Não que Ganso e Neymar sejam comparados aos grandes craques do passado. Ainda não. Ambos, especialmente o segundo, já possuem uma máscara que é típica da maioria dos jogadores pop stars de hoje. E que não era bem vista na época nascente do futebol arte brasileiro.
Mas é engraçado que a torcida, ao mesmo tempo que atacam o galvanismo por ser tão populista e chapa branca, esqueciam que Dunga estava cada vez mais convencido que sabia a receita para o sucesso pela autocracia. E implantou o que muitos comentaristas chamaram de "dunguismo".
Tentando traduzir: dunguismo seria a raça, o espírito guerreiro, a intransigência, algo anti-democrático, meio alemão, sem reflexão, sério, sisudo, concentrado, destemido e ao mesmo tempo intimidador e, sobretudo, mal educado.
Tudo bem para um zagueiro e um volante sem muita criatividade, mas fatal para alguém como Robinho, que vive da criatividade e do seu jeito meio "moleque" de driblar. ou como Kaká, mais cerebral e que se dá mal quando tenta assumir a personagem de um badboy catimbeiro.
Pois foi bizarro ver Robinho berrando na cara de um holandês em câmera ultralenta (como havia replay ultralento, talvez por isso que o trio de arbitragem demorava tanto para apitar :-P) parecendo o Maradona antes de ser pego no antidopping.
Mas quando cortava para o técnico do Brasil, lá estava ele berrando, dando murros na armação do banco de reservas, de cócoras, discutindo com o quarto árbitro, sendo apoiado por Jorginho. É muita "pilha". Ao invés de cerveja, a seleção tinha que ser patrocinada era pela Duracell, ou a Rayovac.
Existe o lado bom do dunguismo. O lado concentrado, sério. Mas esse ideia de pilhar demais os jogadores parece ter colaborado para Felipe Melo atingir o limite dele (não o contrataria para bedel de escola infantil). Pois ele estava cego para o lance onde ele crava sua chuteira na coxa do jogador holandês até na hora da entrevista, não sei se era apenas por ser cara-de-pau, quando todos sabem que algumas das 32 câmeras já teriam mostrado o lance a centenas de quadros por segundo. Parece mais alguém que passou por uma lavagem cerebral.
A seleção de 82 era infinitamente mais técnica, com adversários bem melhores, como a Argentina que já contava com Maradona, e mesmo assim não pareciam arrogantes.
O Júnior cantava seu sambinha, Sócrates e Falcão eram elegantes. Zico era confiante. Mas não eram arrogantes. Quando estiveram atrás do placar correram atrás e empataram duas vezes no fátidico desastre do Sarriá. Mas não havia o descontrole emocional notado hoje.
Ainda me lembro da propaganda de Dunga promovendo uma camionete de "raça" na copa de 1994, fiquei feliz por ele estar se dando bem apesar do rótulo de "Era Dunga" que a seleção de 1994 recebeu.
Mas não gostei de ver uma marca de cerveja patrocinando a seleção e ainda chamando todo mundo de "guerreiro". Além da mistura de drogas lícitas com o esporte é algo, no mínimo, discutível. Parece que o tema contaminou de forma negativa os corações e mentes dos jogadores e da comissão técnica.
A impressão que fica é que a turma ficou na concentração elegendo a imprensa como inimigo e trocaram o raciocínio por adrenalina. Apesar do isolamento, faltou ao selecionado precipuamente uma coisa nesse jogo: tranquilidade.
Parece que o time estava tão convecido que era imbatível e que o foco, a abnegação e o espírito guerreiro, por si só, fariam da seleção um time campeão, que na hora que o Brasil levou o gol de empate o mundo parece que pesou nos ombros dos jogadores.
Juca Kfouri até ironizou dizendo, como uma possível explicação da diferença da postura do Brasil no primeiro e no segundo tempo, que Dunga deve ter chamado os jogadores no intervalo dizendo: O que é isso? Jogando bonito? Aqui não!
E o time holandês, inteligentemente, percebeu esse "apagão" psicológico da equipe da CBF. Tanto que ao sair o primeiro gol um jogador holandês pegou a bola no fundo das redes da meta do Júlio César, e correu para o meio como quem dissesse: vamos aproveitar porque se apertar "dá leite", e não é de vaca holandesa.
Assim o Juan deixou de chutar uma bola para lateral e chutou para escanteio. Assim, apesar de uma reportagem da SporTV ter alertado que o time holandês treinou principalmente penalties e cobranças de escanteio, o técnico não parece ter tomado nenhuma providência para evitar isso. E assim o Felipe foi expulso.
Será que não faltou um pouquinho de humildade, ainda que hipócrita, para olhar uma filmagem do treino secreto da Holanda? De levar alguém que cuidasse melhor da cabeça dos atletas?
Tudo bem, eu acho que serviu para a seleção brasileira ver que se os escalados não se dedicarem, o dunguismo pode voltar. Uma espécie de punição aos jogadores, à torcida e a essa mídia que só sabe reclamar (e que talvez por isso mesmo tenha uma seleção cujo nível de expectativa é tão alto).
É totalmente diferente um jornal de um país mais envolvido falando de futebol (Holanda Humilha o Brasil) e um país, como os EUA cobrindo a Copa (Cai um dos favoritos ao título). No Brasil não poderia ser diferente.
Em 1994, quando a seleção de vôlei do Brasil perdeu o mundial, ouvi de amigos frases como: "É, mas pelo menos é vôlei, não é futebol". Isso, apesar de não ganharmos a copa desde 1970.
Mas isso é passado. O que é pior de tudo no resultado dessa Copa é que perdemos uma chance de ouro de chamar os meninos da Vila para "respirarem" os ares da seleção da CBF e isso pode atrapalhar a preparação do selecionado de 2014. Quando, todos sabem, a Copa será aqui.
Atualização: O Dunga devia aprender a ser gentil com a mídia. Afinal, o pior cego é aquele que não quer ver. Mostra aí como é, Fernanda Gentil.
A Alemanha, por exemplo, foi campeão europeia Sub 21 e é o selecionado alemão mais novo que já veio a uma Copa. Já o Brasil era a seleção mais velha da competição.
Assim, a Alemanha já sai com grande vantagem em relação à preparação da Copa do Brasil. A Argentina ainda terá o Messi, já Kaká, além de estar com mais de 30, pode não ter mais condição de prosseguir na carreira de jogador de futebol. Esse seria o caso, se o cenário mais pessimista de sua lesão crônica no púbis vier a se confirmar.
É preocupante. Apesar de perder uma Copa hoje não ser a mesma coisa que perder em 1982 (quando não era uma questão de vida ou morte, mas muito mais do que isso) e ganhar não ser igual a ganhar em 1994 (afinal, é só um jogo). Se o Brasil perde em casa numa final contra, digamos, Argentina ou ainda pior, para o Uruguai. O melhor é mandar implodir logo o Maracanã.
E já vou avisando, Mick Jagger é persona non grata em jogos da seleção. Aquele pé-de-freezer. :-P
No post Trocando o Pato pelo Ganso eu já botava minha colherzinha:
Imagine um jogo com 2 X 0 para França e com Kaká machucado ou em um dia de pouca inspiração (o Dunga já passou por isso). Você tendo no banco os dois craques da Vila mais o Robinho em campo. Só isso infernizaria qualquer esquema que a outra seleção pudesse ter bolado, com a possibilidade de encher a defesa de cartões amarelos e aliviar a nossa própria defesa (quem é o louco de partir para cima de um time com o ataque do Santos no momento que está hoje e ainda com o Kaká de "lambuja"?)
Blog Brasil Acadêmico. 21 de abril de 2010
Não foi 2 X 0 para França. Foi um 2 X 1 para a Holanda. Mas o resto estava escrito como um script de filme ruim: bem previsível.
Todas as virtudes do Brasil apareceram no primeiro tempo. Todos os defeitos do Brasil surgiram na etapa complementar. E a lista de problemas começava pela convocação passando pela inexperiência do técnico (que começou a fazer diferença quando Dunga começou a atritar com a imprensa).
O Brasil ainda não havia tido a porta forçada por uma seleção que soubesse jogar bola. Portugal só contaria se Cristiano Ronaldo estivesse realmente "tinindo". Não esteve em nenhum momento desse mundial. Só apareceu por ter feito um gol "dromedário". Que parecia mais um malabarismo "du Soleil" do que uma jogada futebolística.
Enquanto Maradona atraía os holofotes para si, como a grande personalidade da Copa, e deixando Messi tranquilo para desenvolver o seu futebol, apesar de não ter marcado nenhum gol ainda (e a mídia parece nem perceber isso, hipnotizada pelos factóides maradônicos, assim como ocorreu com o cabelo Cascão de Ronaldo em 2002).
Dunga parecia criar uma atmosfera inversa. Irritando jornalistas sempre que podia para inventar um inimigo que unisse o time comandado por ele. Muito astuto da parte dele não?
A Rede Globo e boa parte da mídia estavam sendo apedrejadas no Twitter e na blogosfera, na onda do hype #calabocagalvão justamente por acharem que a grande mídia é arrogante ao se autoproclamar dona da verdade e que o povo é idiota feito o Hommer.
Afinal, a mídia vive do show buzz. A gente já se cansou das palavras de efeito e do "tem que acreditar", "vamos juntos", "nossa seleção" etc. Não é nossa, é de uma organização privada.
Quando todo mundo implorou por Ganso no banco, ali quietinho, feito um Ronaldinho na copa de 1994. Para entrar no caso das coisas não irem bem, como Pelé e Garrincha na Copa de 1958, a seleção não era do povo, era de Dunga e da CBF.
Não que Ganso e Neymar sejam comparados aos grandes craques do passado. Ainda não. Ambos, especialmente o segundo, já possuem uma máscara que é típica da maioria dos jogadores pop stars de hoje. E que não era bem vista na época nascente do futebol arte brasileiro.
Mas é engraçado que a torcida, ao mesmo tempo que atacam o galvanismo por ser tão populista e chapa branca, esqueciam que Dunga estava cada vez mais convencido que sabia a receita para o sucesso pela autocracia. E implantou o que muitos comentaristas chamaram de "dunguismo".
Tentando traduzir: dunguismo seria a raça, o espírito guerreiro, a intransigência, algo anti-democrático, meio alemão, sem reflexão, sério, sisudo, concentrado, destemido e ao mesmo tempo intimidador e, sobretudo, mal educado.
Tudo bem para um zagueiro e um volante sem muita criatividade, mas fatal para alguém como Robinho, que vive da criatividade e do seu jeito meio "moleque" de driblar. ou como Kaká, mais cerebral e que se dá mal quando tenta assumir a personagem de um badboy catimbeiro.
Pois foi bizarro ver Robinho berrando na cara de um holandês em câmera ultralenta (como havia replay ultralento, talvez por isso que o trio de arbitragem demorava tanto para apitar :-P) parecendo o Maradona antes de ser pego no antidopping.
Mas quando cortava para o técnico do Brasil, lá estava ele berrando, dando murros na armação do banco de reservas, de cócoras, discutindo com o quarto árbitro, sendo apoiado por Jorginho. É muita "pilha". Ao invés de cerveja, a seleção tinha que ser patrocinada era pela Duracell, ou a Rayovac.
Existe o lado bom do dunguismo. O lado concentrado, sério. Mas esse ideia de pilhar demais os jogadores parece ter colaborado para Felipe Melo atingir o limite dele (não o contrataria para bedel de escola infantil). Pois ele estava cego para o lance onde ele crava sua chuteira na coxa do jogador holandês até na hora da entrevista, não sei se era apenas por ser cara-de-pau, quando todos sabem que algumas das 32 câmeras já teriam mostrado o lance a centenas de quadros por segundo. Parece mais alguém que passou por uma lavagem cerebral.
A seleção de 82 era infinitamente mais técnica, com adversários bem melhores, como a Argentina que já contava com Maradona, e mesmo assim não pareciam arrogantes.
O Júnior cantava seu sambinha, Sócrates e Falcão eram elegantes. Zico era confiante. Mas não eram arrogantes. Quando estiveram atrás do placar correram atrás e empataram duas vezes no fátidico desastre do Sarriá. Mas não havia o descontrole emocional notado hoje.
Ainda me lembro da propaganda de Dunga promovendo uma camionete de "raça" na copa de 1994, fiquei feliz por ele estar se dando bem apesar do rótulo de "Era Dunga" que a seleção de 1994 recebeu.
Mas não gostei de ver uma marca de cerveja patrocinando a seleção e ainda chamando todo mundo de "guerreiro". Além da mistura de drogas lícitas com o esporte é algo, no mínimo, discutível. Parece que o tema contaminou de forma negativa os corações e mentes dos jogadores e da comissão técnica.
A impressão que fica é que a turma ficou na concentração elegendo a imprensa como inimigo e trocaram o raciocínio por adrenalina. Apesar do isolamento, faltou ao selecionado precipuamente uma coisa nesse jogo: tranquilidade.
Parece que o time estava tão convecido que era imbatível e que o foco, a abnegação e o espírito guerreiro, por si só, fariam da seleção um time campeão, que na hora que o Brasil levou o gol de empate o mundo parece que pesou nos ombros dos jogadores.
Juca Kfouri até ironizou dizendo, como uma possível explicação da diferença da postura do Brasil no primeiro e no segundo tempo, que Dunga deve ter chamado os jogadores no intervalo dizendo: O que é isso? Jogando bonito? Aqui não!
E o time holandês, inteligentemente, percebeu esse "apagão" psicológico da equipe da CBF. Tanto que ao sair o primeiro gol um jogador holandês pegou a bola no fundo das redes da meta do Júlio César, e correu para o meio como quem dissesse: vamos aproveitar porque se apertar "dá leite", e não é de vaca holandesa.
Assim o Juan deixou de chutar uma bola para lateral e chutou para escanteio. Assim, apesar de uma reportagem da SporTV ter alertado que o time holandês treinou principalmente penalties e cobranças de escanteio, o técnico não parece ter tomado nenhuma providência para evitar isso. E assim o Felipe foi expulso.
Será que não faltou um pouquinho de humildade, ainda que hipócrita, para olhar uma filmagem do treino secreto da Holanda? De levar alguém que cuidasse melhor da cabeça dos atletas?
Eu acho que isso é a maior... não vou falar sacanagem, mas toda a Copa do Mundo tem que buscar um culpado. O torcedor pode falar, mas para imprensa isso é antiprofissional. Esse é o jeito dele (Felipe Melo) jogar. Às vezes pode dar certo e às vezes não.
Roberto Carlos. Um dos "culpados" de 2006. Para o jornal Gazeta Esportiva.
Tudo bem, eu acho que serviu para a seleção brasileira ver que se os escalados não se dedicarem, o dunguismo pode voltar. Uma espécie de punição aos jogadores, à torcida e a essa mídia que só sabe reclamar (e que talvez por isso mesmo tenha uma seleção cujo nível de expectativa é tão alto).
É totalmente diferente um jornal de um país mais envolvido falando de futebol (Holanda Humilha o Brasil) e um país, como os EUA cobrindo a Copa (Cai um dos favoritos ao título). No Brasil não poderia ser diferente.
Em 1994, quando a seleção de vôlei do Brasil perdeu o mundial, ouvi de amigos frases como: "É, mas pelo menos é vôlei, não é futebol". Isso, apesar de não ganharmos a copa desde 1970.
Mas isso é passado. O que é pior de tudo no resultado dessa Copa é que perdemos uma chance de ouro de chamar os meninos da Vila para "respirarem" os ares da seleção da CBF e isso pode atrapalhar a preparação do selecionado de 2014. Quando, todos sabem, a Copa será aqui.
A Alemanha, por exemplo, foi campeão europeia Sub 21 e é o selecionado alemão mais novo que já veio a uma Copa. Já o Brasil era a seleção mais velha da competição.
Assim, a Alemanha já sai com grande vantagem em relação à preparação da Copa do Brasil. A Argentina ainda terá o Messi, já Kaká, além de estar com mais de 30, pode não ter mais condição de prosseguir na carreira de jogador de futebol. Esse seria o caso, se o cenário mais pessimista de sua lesão crônica no púbis vier a se confirmar.
É preocupante. Apesar de perder uma Copa hoje não ser a mesma coisa que perder em 1982 (quando não era uma questão de vida ou morte, mas muito mais do que isso) e ganhar não ser igual a ganhar em 1994 (afinal, é só um jogo). Se o Brasil perde em casa numa final contra, digamos, Argentina ou ainda pior, para o Uruguai. O melhor é mandar implodir logo o Maracanã.
E já vou avisando, Mick Jagger é persona non grata em jogos da seleção. Aquele pé-de-freezer. :-P