Estudo comprova que corrida faz aumentar o número de neurônios no cérebro na região responsável pela memória. Em pesquisa conduzida pelo Nat...
Estudo comprova que corrida faz aumentar o número de neurônios no cérebro na região responsável pela memória.
Em pesquisa conduzida pelo National Institute on Aging, em Maryland, EUA, juntamente com a Universidade de Cambridge, foi descoberto que correr regularmente o estimula o crescimento de centenas de milhares de novas células na região do cérebro ligada à formação e recordação de memórias.
Correr melhora a capacidade que uma pessoa tem de se lembrar das memórias sem as confundir. Uma capacidade crucial para a aprendizagem e outras tarefas cognitivas.
Na pesquisa foram usados ratos divididos em dois grupos. Um deles tinha acesso ilimitado a uma roda para correr. Essa roda era utilizada para correr 24 quilômetros por dia. O outro grupo tinha acesso limitado à roda.
Depois foi confrontada a capacidade de memorização de cada grupo através da identificação de imagens geradas por computador. Se os ratos tocassem com o focinho na imagem à esquerda, como recompensa recebiam um torrão de açúcar. Já se tocassem na imagem à direita, não eram recompensados. O primeiro grupo ganhou a disputa e o dobro dos torrões.
Os pesquisadores também mudavam o lugar da imagem que dava recompensa. Mesmo assim o ratinhos do primeiro grupo não se confundiam.
O grupo dos ratinhos corredores desenvolveram 6000 novos neurônios por mm3 no hipocampo, a região do cérebro que lida com a memória.
Não está claro por que o exercício aeróbico provoca o crescimento da massa cinzenta (conhecido como neurogênese), acredita-se que o aumento de fluxo sanguíneo no cérebro ou o aumento da quantidade de hormônios promovido pelo exercício sejam os causadores do desenvolvimento neuronal.
Pensa-se também o exercício também pode reduzir o estresse, que inibe as células novas do cérebro através de um hormônio chamado cortisol.
Já se sabia que o exercício físico era benéfico para o funcionamento cerebral. Contudo, este trabalho revela o mecanismo que faz isso acontecer e orientará as novas descobertas acerca da deteriorização da memória com o avanço da idade.
A pesquisa foi publicada na Proceedings of the National Academy of Sciences.
Talvez seja ainda melhor correr em máquinas de ginástica que agridam menos as articulações, como aquelas elípticas de dupla direção. Pode ser também que qualquer ginástica aeróbica produza efeito similar.
Fonte: Daily Mail
Em pesquisa conduzida pelo National Institute on Aging, em Maryland, EUA, juntamente com a Universidade de Cambridge, foi descoberto que correr regularmente o estimula o crescimento de centenas de milhares de novas células na região do cérebro ligada à formação e recordação de memórias.
Correr melhora a capacidade que uma pessoa tem de se lembrar das memórias sem as confundir. Uma capacidade crucial para a aprendizagem e outras tarefas cognitivas.
Na pesquisa foram usados ratos divididos em dois grupos. Um deles tinha acesso ilimitado a uma roda para correr. Essa roda era utilizada para correr 24 quilômetros por dia. O outro grupo tinha acesso limitado à roda.
Depois foi confrontada a capacidade de memorização de cada grupo através da identificação de imagens geradas por computador. Se os ratos tocassem com o focinho na imagem à esquerda, como recompensa recebiam um torrão de açúcar. Já se tocassem na imagem à direita, não eram recompensados. O primeiro grupo ganhou a disputa e o dobro dos torrões.
Os pesquisadores também mudavam o lugar da imagem que dava recompensa. Mesmo assim o ratinhos do primeiro grupo não se confundiam.
O grupo dos ratinhos corredores desenvolveram 6000 novos neurônios por mm3 no hipocampo, a região do cérebro que lida com a memória.
Não está claro por que o exercício aeróbico provoca o crescimento da massa cinzenta (conhecido como neurogênese), acredita-se que o aumento de fluxo sanguíneo no cérebro ou o aumento da quantidade de hormônios promovido pelo exercício sejam os causadores do desenvolvimento neuronal.
Pensa-se também o exercício também pode reduzir o estresse, que inibe as células novas do cérebro através de um hormônio chamado cortisol.
Já se sabia que o exercício físico era benéfico para o funcionamento cerebral. Contudo, este trabalho revela o mecanismo que faz isso acontecer e orientará as novas descobertas acerca da deteriorização da memória com o avanço da idade.
Nós sabemos que o exercício pode ser bom para o funcionamento saudável do cérebro, mas este trabalho nos fornece um mecanismo para o efeito.
Timothy Bussey. Neurocientista e um dos autores do estudo
A pesquisa foi publicada na Proceedings of the National Academy of Sciences.
Talvez seja ainda melhor correr em máquinas de ginástica que agridam menos as articulações, como aquelas elípticas de dupla direção. Pode ser também que qualquer ginástica aeróbica produza efeito similar.
Fonte: Daily Mail