O surrealismo é um movimento artístico que se popularizou pela obra do artista Salvador Dalí e seus relógios moles. O surreal realmente mex...
O surrealismo é um movimento artístico que se popularizou pela obra do artista Salvador Dalí e seus relógios moles. O surreal realmente mexe com a psiquê de quem admira a obra e tem suas raízes na psicanálise freudiana. E esse non-sense, essa subversão da realidade que nos transporta da observação indiferente para o humor causado pelo inusitado e inesperado (ou até mesmo o escárnio).

Se uma pintura nos causa essa mistura de sensações adversas, incômoda por estar traindo nossa lógica, imagine uma animação.

E talvez seja esse sentimento que você pode experimentar ao assistir esse pequeno filme de Jean-Philippe Masson (também conhecido como Muzo). Um ilustrador que lança mão de modelos digitais 3D para nos transportar para esse universo bizarro onde todo improvável é possível.
Muzorama de autoria do Muzorama Team.
Essa estilo possui algumas semelhanças com a linha criativa de Terry Gilliam, criador das animações que apareciam nos programas humorísticos do grupo britânico Monty Python. Terry lançava mão principalmente da animação de recortes. Contudo, o absurdo estava igualmente onipresente como na obra de Muzo. Conforme podemos apreciar neste filme sobre cartões de natal.
Mas uma mistura onírica de planetas a la Pequeno Príncipe, com elefantes que remetem à obra de Dalí, e um visual lisérgico meio riponga, encerra a abertura (e o comercial) do jogo Rock Band The Beatles, cujo estilo foi emprestado para os comerciais do Fiat 500 (tchinquetchento, desculpem o meu italiano macarrônico :-P ), que salpicou de robôs gigantes e pintores para a Salada Cesar ficar mais moderna, mostra como a escola surrealista achou o seu lugar.
Sem esquecermos de Alice no País das Maravilhas de Tim Burton em 3D que está para sair nos cinemas (seria isso o neosurrealismo?).
Sai o medievalismo de Harry Potter e O Senhor dos Anéis e entram os seguidores de Dalí, o Salvador (não, seria muito bom para ser verdade. Apesar de Paulo Coelho e suas magias não estarem nem entre os 20 mais vendidos de 2009 e Saint-Exupéry estar em 15o na categoria ficção, segundo a Veja. Seguramente o ápice já passou).
É. Parece que o surreal está na moda (de novo). Ei, Tarso! Não é um gato preto saindo de um buraco do teto?

Planeta Supremo. Recursos digitais para criar um lugar surreal.

Se uma pintura nos causa essa mistura de sensações adversas, incômoda por estar traindo nossa lógica, imagine uma animação.

E talvez seja esse sentimento que você pode experimentar ao assistir esse pequeno filme de Jean-Philippe Masson (também conhecido como Muzo). Um ilustrador que lança mão de modelos digitais 3D para nos transportar para esse universo bizarro onde todo improvável é possível.
Muzorama de autoria do Muzorama Team.
Essa estilo possui algumas semelhanças com a linha criativa de Terry Gilliam, criador das animações que apareciam nos programas humorísticos do grupo britânico Monty Python. Terry lançava mão principalmente da animação de recortes. Contudo, o absurdo estava igualmente onipresente como na obra de Muzo. Conforme podemos apreciar neste filme sobre cartões de natal.
Mas uma mistura onírica de planetas a la Pequeno Príncipe, com elefantes que remetem à obra de Dalí, e um visual lisérgico meio riponga, encerra a abertura (e o comercial) do jogo Rock Band The Beatles, cujo estilo foi emprestado para os comerciais do Fiat 500 (tchinquetchento, desculpem o meu italiano macarrônico :-P ), que salpicou de robôs gigantes e pintores para a Salada Cesar ficar mais moderna, mostra como a escola surrealista achou o seu lugar.
Sem esquecermos de Alice no País das Maravilhas de Tim Burton em 3D que está para sair nos cinemas (seria isso o neosurrealismo?).
Sai o medievalismo de Harry Potter e O Senhor dos Anéis e entram os seguidores de Dalí, o Salvador (não, seria muito bom para ser verdade. Apesar de Paulo Coelho e suas magias não estarem nem entre os 20 mais vendidos de 2009 e Saint-Exupéry estar em 15o na categoria ficção, segundo a Veja. Seguramente o ápice já passou).
É. Parece que o surreal está na moda (de novo). Ei, Tarso! Não é um gato preto saindo de um buraco do teto?
