Peça com Rafinha Bastos , um dos Homens de Preto do CQC e braço direito do âncora-humorista-calvo Marcelo Tas, abriu dias 2 e 3 deste mês o...
Peça com Rafinha Bastos, um dos Homens de Preto do CQC e braço direito do âncora-humorista-calvo Marcelo Tas, abriu dias 2 e 3 deste mês o 1° Festival de humor - Stand up Comedy em Brasília.
Não dá para falar muito para não estragar a graça do show a quem ainda for assistir esse pocket show do MIB brasileiro algum dia, mas só digo uma coisa: é muito engraçado. Embora picante (sem ser desagradável) é politicamente incorreto até a alma. Do jeito que show de humor tem que ser. Ainda que tenha algumas tiradas mais fortes é muito bem humorado (quem está acostumado com os Melhores do Mundo vai adorar o nível) e inteligente. Inteligente a ponto de contrastar com um comediante local (Queiroz) que deu uma "palhinha" ao final do espetáculo que, embora seja esforçado e bem expressivo, arrancou modestos sorrisos da platéia, ainda cansada de tanto gargalhar com o protagonista principal. O gaúcho semita Mr. Bastos fez questão de frisar ao final: escreveu todas as piadas contadas. Na hora que o showman local no fim do espetáculo contou aquela do pobre-reclama-que-não-tem-nada-e-depois-reclama-que-perdeu-tudo já deu saudade do CQCista. Talvez falte ao bravo Queiroz alguém que escreva novas piadas para seu repertório.
Outra coisa: Quem conhece o Rafinha apenas do CQC e do show Lorotas sobre TV de Plasma(que deve ter sido mais para ganhar um troco) pode ir sem susto. Neste ele está infinitamente melhor.
Vá ao teatro! Custe o que custar (por falar nisso, professor e estudante ainda pagam meia).
P.S.: Não leve aquela sua vó beata de Rondônia neste show senão ela vai ter uma síncope.
Rafinha Bastos experimentando o outro lado do microfone. "Entrevistado" que não foge das perguntas embaraçosas (e até forneceu o falso microfone) de entrevistador "que não está correndo atrás", é carismático e amigável com seu público. |
Não dá para falar muito para não estragar a graça do show a quem ainda for assistir esse pocket show do MIB brasileiro algum dia, mas só digo uma coisa: é muito engraçado. Embora picante (sem ser desagradável) é politicamente incorreto até a alma. Do jeito que show de humor tem que ser. Ainda que tenha algumas tiradas mais fortes é muito bem humorado (quem está acostumado com os Melhores do Mundo vai adorar o nível) e inteligente. Inteligente a ponto de contrastar com um comediante local (Queiroz) que deu uma "palhinha" ao final do espetáculo que, embora seja esforçado e bem expressivo, arrancou modestos sorrisos da platéia, ainda cansada de tanto gargalhar com o protagonista principal. O gaúcho semita Mr. Bastos fez questão de frisar ao final: escreveu todas as piadas contadas. Na hora que o showman local no fim do espetáculo contou aquela do pobre-reclama-que-não-tem-nada-e-depois-reclama-que-perdeu-tudo já deu saudade do CQCista. Talvez falte ao bravo Queiroz alguém que escreva novas piadas para seu repertório.
Outra coisa: Quem conhece o Rafinha apenas do CQC e do show Lorotas sobre TV de Plasma(que deve ter sido mais para ganhar um troco) pode ir sem susto. Neste ele está infinitamente melhor.
Um aviso às incautas: o tímidoless (com os políticos), grande humorista (2 metros de puro talento) e desbocado Rafinha é casado e a esposa vai junto na turnê (podem tirar a egüinha da chuva). Algo digno de nota: foi super acessível e gentili (infame essa!) com os fãs após o espetáculo, um dos poucos artistas que vi convidar o público para bater fotos depois do show (geralmente eles querem mais é bater em retirada). |
Vá ao teatro! Custe o que custar (por falar nisso, professor e estudante ainda pagam meia).
P.S.: Não leve aquela sua vó beata de Rondônia neste show senão ela vai ter uma síncope.