O nadadador de Santa Bárbara do Oeste, César Cielo, ganha o ouro, quebra recordes e o protocolo em Pequim. Foi emocionante. Depois de ganhar...
O nadadador de Santa Bárbara do Oeste, César Cielo, ganha o ouro, quebra recordes e o protocolo em Pequim.Foi emocionante. Depois de ganhar o primeiro ouro da natação brasileira, percebeu-se a importância de se ganhar o ouro em uma olimpíada onde só se falava em Phelps. Só que na modalidade mais rápida do nado temos o nosso próprio deus do Olimpo. E esse deus é brasileiro.
Cesão, com seu jeito de menino do interior que saiu para conquistar o mundo, não se conteve, embora tenha tentado, e chorou, chorou feio, como homem do interior não chora. Chorou bonito, para fazer um estádio aplaudir de pé o final da participação da natação brasileira no jogos de 2008. E foi calorosamente envolvido pelos colegas de podium como anjos de branco embalando uma lenda em uma linda veste verde em degradé para amarelo.
Depois, conduzido por um linda chinesa que estava ali para garantir a precisão dos passos da cerimônia, mais pontual que os ex-colonizadores britânicos, César foi espalhando emoção pela arena cubicamente tecnológica, atirou flores para a mãe na platéia, pegou a bandeira brasileira que surgiu do céu como uma oferenda dos mortais e posava periodicamente para inúmeros ciclopes com suas potentes teleobjetivas.
Foi assim até se aproximar da delegação brasileira de nadadores. Aí, com apenas um majestoso gesto com a mão, autorizou o carnaval nas piscinas. Foram-se as arestas e ficaram os brasileiros mostrando a Beijing o que é alegria espontânea, felicidade verdadeira, latina e bagunçada. Ídolos do passado recente, como Gustavo Borges, que desceu do trono de comentarista para passar o cetro de principal personalidade da natação nacional, de quem Cielo guarda uma calça de natação emoldurada desde 1994, reverenciavam Céu.
E o ex-rei coroou o príncipe e imediatamente virou sua maior tiete. De câmera digital na mão, passou a registrar em fotos aquele instante mágico que, na hora, temi que fosse rompido por centenas de mestres em artes marciais treinados para impedir manifestações de emoção descontrolada. Mas Cesão constrageu o protocolo, e protegeu a festa.
Tudo bem, é só não deixar o resto da China perceber, senão o César Celestial pode inspirar a todos os chineses.
Cesão, com seu jeito de menino do interior que saiu para conquistar o mundo, não se conteve, embora tenha tentado, e chorou, chorou feio, como homem do interior não chora. Chorou bonito, para fazer um estádio aplaudir de pé o final da participação da natação brasileira no jogos de 2008. E foi calorosamente envolvido pelos colegas de podium como anjos de branco embalando uma lenda em uma linda veste verde em degradé para amarelo.
Depois, conduzido por um linda chinesa que estava ali para garantir a precisão dos passos da cerimônia, mais pontual que os ex-colonizadores britânicos, César foi espalhando emoção pela arena cubicamente tecnológica, atirou flores para a mãe na platéia, pegou a bandeira brasileira que surgiu do céu como uma oferenda dos mortais e posava periodicamente para inúmeros ciclopes com suas potentes teleobjetivas.
Foi assim até se aproximar da delegação brasileira de nadadores. Aí, com apenas um majestoso gesto com a mão, autorizou o carnaval nas piscinas. Foram-se as arestas e ficaram os brasileiros mostrando a Beijing o que é alegria espontânea, felicidade verdadeira, latina e bagunçada. Ídolos do passado recente, como Gustavo Borges, que desceu do trono de comentarista para passar o cetro de principal personalidade da natação nacional, de quem Cielo guarda uma calça de natação emoldurada desde 1994, reverenciavam Céu.
E o ex-rei coroou o príncipe e imediatamente virou sua maior tiete. De câmera digital na mão, passou a registrar em fotos aquele instante mágico que, na hora, temi que fosse rompido por centenas de mestres em artes marciais treinados para impedir manifestações de emoção descontrolada. Mas Cesão constrageu o protocolo, e protegeu a festa.
Tudo bem, é só não deixar o resto da China perceber, senão o César Celestial pode inspirar a todos os chineses.