Ciberwalk é uma esteira omnidirecional que permite que você caminhe e faça curvas com mais naturalidade no mundo da realidade virtual. Imagi...
Ciberwalk é uma esteira omnidirecional que permite que você caminhe e faça curvas com mais naturalidade no mundo da realidade virtual.
Imagine se você estivesse em uma espécie de SecondLife usando aqueles óculos de RV onde são projetadas imagens 3D diretamente nos olhos e sons estereofônicos em seus ouvidos.
A imersão está quase completa. Só falta o vento no rosto enquanto você caminha... Caminha? Como assim caminha? Não estou falando de um deslizar sob a batuta de um gamepad. Será que não poderemos praticar jogging em uma bela ciberpraça virtual? A verdade é que os movimentos no espaço virtual sempre esbarram com as limitações do mundo físico.
Pensando nisso, várias soluções estão sendo desenvolvidas, mas ainda vai demorar muito até comecemos a jogar Winning Eleven (Pro Evolution) ou Fifa Soccer fazendo cruzamentos de três dedos, trocando passes com o Messi ou o Kaká (é por isso que essas pesquisas não param. A recompensa é alta).
Uma visão ficcional mais crível e mais próxima de ser realizada do que o Holodeck de Jornada nas Estrelas
Nesse contexto, a Ciberwalk se mostra uma experiência promissora. Fruto de um consórcio de laboratórios da Alemanha, Itália e Suíça, a esteira tem a capacidade de detectar quando e o quão rápido o usuário muda de direção.
No instante que a mudança ocorre a esteira passa a acompanhar os passo do usuário com uma aceleração suave permitindo que se faça curvas sem que se cruze as pernas (devido a forte inércia sentida em modelos similares).
Lentamente o usuário é levado ao centro da esteira sem que o usuário perceba tornando o caminhar bem mais natural. Não vejo a hora de experimentar.
Acesse o artigo Control Design and Experimental Evaluation of the 2D CyberWalk Platform e saiba dos detalhes técnicos da pesquisa.
Deixe os engenheiros se divertindo com a mecânica. Depois os biótecnólogos conectarão nossos cérebros nos computadores e aí teremos todas as sensações que quisermos na simulação que desejarmos sem sairmos do lugar sem emitir quantidades inaceitáveis de carbono (pelo menos até um vírus invadir o sistema e acabar com a festa).
Via Gizmodo
Imagine se você estivesse em uma espécie de SecondLife usando aqueles óculos de RV onde são projetadas imagens 3D diretamente nos olhos e sons estereofônicos em seus ouvidos.
A imersão está quase completa. Só falta o vento no rosto enquanto você caminha... Caminha? Como assim caminha? Não estou falando de um deslizar sob a batuta de um gamepad. Será que não poderemos praticar jogging em uma bela ciberpraça virtual? A verdade é que os movimentos no espaço virtual sempre esbarram com as limitações do mundo físico.
Pensando nisso, várias soluções estão sendo desenvolvidas, mas ainda vai demorar muito até comecemos a jogar Winning Eleven (Pro Evolution) ou Fifa Soccer fazendo cruzamentos de três dedos, trocando passes com o Messi ou o Kaká (é por isso que essas pesquisas não param. A recompensa é alta).
Uma visão ficcional mais crível e mais próxima de ser realizada do que o Holodeck de Jornada nas Estrelas
Nesse contexto, a Ciberwalk se mostra uma experiência promissora. Fruto de um consórcio de laboratórios da Alemanha, Itália e Suíça, a esteira tem a capacidade de detectar quando e o quão rápido o usuário muda de direção.
No instante que a mudança ocorre a esteira passa a acompanhar os passo do usuário com uma aceleração suave permitindo que se faça curvas sem que se cruze as pernas (devido a forte inércia sentida em modelos similares).
Precisamente pela monitorização da posição do usuário na plataforma usando um sistema Vicon de captura de movimento, o controlador calcula estimativas para as duas variáveis e tenta ajustar as velocidades das correias linear para manter o usuário próximo do centro - tudo sem acelerações bruscas.
Lentamente o usuário é levado ao centro da esteira sem que o usuário perceba tornando o caminhar bem mais natural. Não vejo a hora de experimentar.
Faça você mesmo
Acesse o artigo Control Design and Experimental Evaluation of the 2D CyberWalk Platform e saiba dos detalhes técnicos da pesquisa.
Deixe os engenheiros se divertindo com a mecânica. Depois os biótecnólogos conectarão nossos cérebros nos computadores e aí teremos todas as sensações que quisermos na simulação que desejarmos sem sairmos do lugar sem emitir quantidades inaceitáveis de carbono (pelo menos até um vírus invadir o sistema e acabar com a festa).
Via Gizmodo