Um país que tem um Presidente da República com um dedo perdido para uma máquina industrial, deveria ser mais atento com a segurança do traba...
Um país que tem um Presidente da República com um dedo perdido para uma máquina industrial, deveria ser mais atento com a segurança do trabalho. Pois essa serra circular de marcenaria é tão segura que seu inventor colocou seu próprio dedo nela como prova de confiança. É impressionante.
A serra usa a condutividade da mão (que melhora quando suada devido ao esforço no desempenho das atividades laborais) de maneira semelhante àqueles abajures que desligam com um leve toque dos dedos.
Assim, a madeira é cortada sem problemas, por ser péssima condutora de eletricidade, mas se um pedaço de carne húmida encostar nos dentes da serra, os sensores detectam instantaneamente e a serra é bloqueada de imediato (tempo de resposta entre 3 e 5 ms) por uma trava especialmente projetada.
Uma coisa é a teoria, mas Steve Gass, doutor em física e inventor do SawStop, foi além. Para mostrar o grau de confiabilidade no dispositivo ele fez o que muitos consideram um pesadelo: colocou voluntariamente seu dedo na serra circular de bancada.
A vida como ela é: Jason Hall, de Utah, mostra as peças inutilizadas e o dedo poupado (fotos do site do fabricante)
Como esperado, a serra parou e Steve relatou não sentir nada. É claro que quando é para valer os trabalhadores sofrem um pequeno corte, quase um arranhão mais forte. Mas a demonstração de Gass já consegue o objetivo: Mostrar que a SawStop é a serra circular de bancada mais segura do mundo.
Tudo bem que a serra e a trava são inutilizadas, mas o que é substituir umas peças perto da extirpação de falanges?
Segundo informações do site da empresa que comercializa o produto, existem atualmente nos EUA 6 milhões de serras circulares em operação, das quais resultam em pelo menos 60.000 feridos anualmente, uma de cada 100 serras circulares estará envolvida em acidentes graves por ano.
Genilson Nogueira, de Minas Gerais. Sorte por conseguir reimplantar a mão após acidente com serra circular
Estatísticas no Brasil... deixa para lá. Mas números do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Londrina - SINTRACOM dão conta de cerca de 300 casos de amputações por ano, entre 1998 e 2001, apenas no Paraná.
Fonte: SINTRACOM
Esse tipo de equipamento deveria ser obrigatório em locais que não lidam com produtos condutores, como é o caso das serrarias e marcenarias (assim como o air bag deve ser obrigatório nos veículos automotores).
Afinal, um dispositivo desse pode ser a diferença entre uma vida de menor qualidade com aposentadoria precoce e uma advertência do patrão por desatenção na labuta
diária.
Site do fabricante
A serra usa a condutividade da mão (que melhora quando suada devido ao esforço no desempenho das atividades laborais) de maneira semelhante àqueles abajures que desligam com um leve toque dos dedos.
Assim, a madeira é cortada sem problemas, por ser péssima condutora de eletricidade, mas se um pedaço de carne húmida encostar nos dentes da serra, os sensores detectam instantaneamente e a serra é bloqueada de imediato (tempo de resposta entre 3 e 5 ms) por uma trava especialmente projetada.
Uma coisa é a teoria, mas Steve Gass, doutor em física e inventor do SawStop, foi além. Para mostrar o grau de confiabilidade no dispositivo ele fez o que muitos consideram um pesadelo: colocou voluntariamente seu dedo na serra circular de bancada.
Como esperado, a serra parou e Steve relatou não sentir nada. É claro que quando é para valer os trabalhadores sofrem um pequeno corte, quase um arranhão mais forte. Mas a demonstração de Gass já consegue o objetivo: Mostrar que a SawStop é a serra circular de bancada mais segura do mundo.
Tudo bem que a serra e a trava são inutilizadas, mas o que é substituir umas peças perto da extirpação de falanges?
Segundo informações do site da empresa que comercializa o produto, existem atualmente nos EUA 6 milhões de serras circulares em operação, das quais resultam em pelo menos 60.000 feridos anualmente, uma de cada 100 serras circulares estará envolvida em acidentes graves por ano.
Estatísticas no Brasil... deixa para lá. Mas números do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Londrina - SINTRACOM dão conta de cerca de 300 casos de amputações por ano, entre 1998 e 2001, apenas no Paraná.
Fonte: SINTRACOM
Esse tipo de equipamento deveria ser obrigatório em locais que não lidam com produtos condutores, como é o caso das serrarias e marcenarias (assim como o air bag deve ser obrigatório nos veículos automotores).
Sempre confiar no pai de Jesus.
Genilson Nogueira. Trabalhador com mão reimplantada
Afinal, um dispositivo desse pode ser a diferença entre uma vida de menor qualidade com aposentadoria precoce e uma advertência do patrão por desatenção na labuta
diária.
Site do fabricante