O pais da Malásia estão sacrificando um olho, cada um, para que seu filho de 17 meses de idade possa enxergar. De acordo com uma reportagem...
O pais da Malásia estão sacrificando um olho, cada um, para que seu filho de 17 meses de idade possa enxergar.
De acordo com uma reportagem da Malásia no The Star, os médicos disseram que Yus Nurlina Mohd Yusuf, 25, e Khairul Syafiq Azmi, 27, que o olho esquerdo de Khairil Mikhail não funcionava enquanto seu olho direito estava prejudicado.
A mãe explicou que, atualmente, Khairil, que sofre de outros problemas médicos, tem que ir a três hospitais separados para o tratamento a cada semana.
Yus disse que um estranho havia doado RM8.000 (cerca de R$ 6.100) à família para comprar um carro usado, para que pudessem levar o seu filho para o tratamento.
Antes disso, o casal tinha que levar Khairil de ônibus para cada uma de suas consultas médicas.
Os problemas de saúde de Khairil se iniciaram quando ele foi diagnosticado com uma infecção bacteriana em seus pulmões com apenas 25 dias.
Esse caso me parece a antítese do caso do casal surdo que queria o direito de fertilizar um embrião para gerar um filho surdo. O caso que gerou polêmica na Grã-bretanha tinha o desejo de pais que queriam um (segundo) filho com deficiência auditiva (eles já tinham uma filha surda).
Um dos argumentos usados é que eles não consideravam a surdez uma deficiência e diziam que a surdez era parte integral de sua identidade e aqueles que conseguem ouvir é que estariam em desvantagem em seu mundo.
Creio que escolher um filho com essa condição é uma crueldade já que o menino poderia se tornar surdo depois, se desejasse realmente, e poderia tapar os ouvidas se quisesse ficar com essa limitação sensorial. Podendo sempre reverter à condição de ouvinte se quisesse.
Mas tornar o filho surdo por seleção artificial me parece um tanto egoísta por parte do pais que não gostariam (e pelo jeito, poderiam até rejeitar) um filho que possuísse um sentido "a mais" na família.
O casal malaio, nessa mesma linha de raciocínio, parecem ser mais amorosos. Uma vez que o filho terá dois olhos e eles apenas um, cada. Isto é, o menino com tantos problemas médicos terá a visão melhor do que a dos seus progenitores e a certeza de um amor cuja prova custou os olhos da cara, literalmente.
Fonte: Stomp
[Via BBA]
De acordo com uma reportagem da Malásia no The Star, os médicos disseram que Yus Nurlina Mohd Yusuf, 25, e Khairul Syafiq Azmi, 27, que o olho esquerdo de Khairil Mikhail não funcionava enquanto seu olho direito estava prejudicado.
Meu marido e eu não me importo de ser cego de um olho para que o nosso filho possa ter um futuro melhor.
Yus Nurlina Mohd Yusuf. Mãe do pequeno Khairul
A mãe explicou que, atualmente, Khairil, que sofre de outros problemas médicos, tem que ir a três hospitais separados para o tratamento a cada semana.
Ele tem que ir ao hospital Tuanku Jaafar para tratamento dos olhos, ao hospital Malaca para tratar suas convulsões e ao hospital Kuala Lumpur para tratar seus problemas de crescimento.
Yus disse que um estranho havia doado RM8.000 (cerca de R$ 6.100) à família para comprar um carro usado, para que pudessem levar o seu filho para o tratamento.
Antes disso, o casal tinha que levar Khairil de ônibus para cada uma de suas consultas médicas.
Os problemas de saúde de Khairil se iniciaram quando ele foi diagnosticado com uma infecção bacteriana em seus pulmões com apenas 25 dias.
Esse caso me parece a antítese do caso do casal surdo que queria o direito de fertilizar um embrião para gerar um filho surdo. O caso que gerou polêmica na Grã-bretanha tinha o desejo de pais que queriam um (segundo) filho com deficiência auditiva (eles já tinham uma filha surda).
Um dos argumentos usados é que eles não consideravam a surdez uma deficiência e diziam que a surdez era parte integral de sua identidade e aqueles que conseguem ouvir é que estariam em desvantagem em seu mundo.
Creio que escolher um filho com essa condição é uma crueldade já que o menino poderia se tornar surdo depois, se desejasse realmente, e poderia tapar os ouvidas se quisesse ficar com essa limitação sensorial. Podendo sempre reverter à condição de ouvinte se quisesse.
Mas tornar o filho surdo por seleção artificial me parece um tanto egoísta por parte do pais que não gostariam (e pelo jeito, poderiam até rejeitar) um filho que possuísse um sentido "a mais" na família.
O casal malaio, nessa mesma linha de raciocínio, parecem ser mais amorosos. Uma vez que o filho terá dois olhos e eles apenas um, cada. Isto é, o menino com tantos problemas médicos terá a visão melhor do que a dos seus progenitores e a certeza de um amor cuja prova custou os olhos da cara, literalmente.
Fonte: Stomp
[Via BBA]