Com a morte de Djalma Santos, nada mais justo que recordar um de seus melhores momentos: A conquista da Copa do Mundo de Futebol de 1958. A ...
Com a morte de Djalma Santos, nada mais justo que recordar um de seus melhores momentos: A conquista da Copa do Mundo de Futebol de 1958.
Djalma Santos junto com Franz Beckenbauer foram os dois únicos jogadores a comporem a seleção do melhores jogadores da Copa em três oportunidades (1954, 1958 e 1962), sendo que as duas últimas ele ajudou a seleção brasileira a conquistar a taça.
Ele ainda foi selecionado para jogar a Copa de 1966, a sua quarta Copa do Mundo, aos 37 anos de idade. Em 2004, foi aclamado por Pelé como sendo um dos maiores jogadores do mundo ainda vivos.
No vídeo a seguir, você verá uma coletânea de imagens da final da Copa de 1958. Para se ter uma ideia da importância de Djalma Santos, após a conquista, ele foi escolhido como zagueiro da seleção da Copa mesmo tendo jogado apenas a final. No ponto 02m24s, é possível ver muito rapidamente um jogador cobrando um lateral direto para a grande área adversária, tentando aturdir a defesa sueca. Essa era uma das jogadas características de Djalma Santos.
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As imagens desse vídeo são raras. Especialmente as imagens em cores. Mas ver as cores daquele dia parece nos aproximar ainda mais daqueles atletas que ajudaram a construir nossa paixão nacional. Pois parece que relacionamos inconscientemente as imagens em preto-e-branco como fatos muito distantes na história. Já quando temos as cores isso nos transporta muito mais facilmente para aquele dia, aquele momento, e faz com que nos identifiquemos muito mais com aqueles heróis de outrora.
Um tempo em que Pelé era um adolescente de 17 anos inimputável. O que permitiu chapelar os zagueiros do time da casa, time esse que inclusive saíra na frente do placar que findou numa sonora goleada de 5 X 2, e ainda sair aplaudido.
Nomes que muitos apenas ouviam nos rádios, e por isso mesmo colocavam esses nomes em uma altura que só os deuses construídos pela imprensa falada poderiam atingir no imaginário nacional.
Nomes como Pelé, Vavá, Didi, Zito, Zagalo, Nilton Santos, Garrincha e o capitão Bellini.
É claro que nossa tradição não costuma valorizar que joga na defesa. Mas saber que Djalma nunca foi expulso durante sua carreira profissional, ajuda a entender a sua superioridade técnica e física para jogar naquela posição.
Se você quiser ver esses nomes em ação como só quem tivesse a felicidade de acessar uma TV, o que não era abundante nem mesmo na Europa, é só assistir ao histórico filme em preto-e-branco abaixo. Lembro ainda que não havia transmissão via satélite naquele tempo. Ou seja, essas imagens só chegariam ao Brasil dias depois da conquista.
A partida da final de 1958 completa narrada em sueco.
Então, curta esse privilégio de ser penta e poder assistir a final da primeira conquista da seleção da CBD (a precursora da CBF) que lavou nossa alma traumatizada após a Copa do Mundo de 1950, no Brasil, e iniciou uma vitoriosa terapia para sanar nosso complexo de vira-lata.
Fonte: Wikipedia [Via BBA]
A seleção brasileira jogou de azul e a Suécia de uniforme amarelo. |
Djalma Santos [Foto:CBF] |
Ele ainda foi selecionado para jogar a Copa de 1966, a sua quarta Copa do Mundo, aos 37 anos de idade. Em 2004, foi aclamado por Pelé como sendo um dos maiores jogadores do mundo ainda vivos.
No vídeo a seguir, você verá uma coletânea de imagens da final da Copa de 1958. Para se ter uma ideia da importância de Djalma Santos, após a conquista, ele foi escolhido como zagueiro da seleção da Copa mesmo tendo jogado apenas a final. No ponto 02m24s, é possível ver muito rapidamente um jogador cobrando um lateral direto para a grande área adversária, tentando aturdir a defesa sueca. Essa era uma das jogadas características de Djalma Santos.
As imagens desse vídeo são raras. Especialmente as imagens em cores. Mas ver as cores daquele dia parece nos aproximar ainda mais daqueles atletas que ajudaram a construir nossa paixão nacional. Pois parece que relacionamos inconscientemente as imagens em preto-e-branco como fatos muito distantes na história. Já quando temos as cores isso nos transporta muito mais facilmente para aquele dia, aquele momento, e faz com que nos identifiquemos muito mais com aqueles heróis de outrora.
Um tempo em que Pelé era um adolescente de 17 anos inimputável. O que permitiu chapelar os zagueiros do time da casa, time esse que inclusive saíra na frente do placar que findou numa sonora goleada de 5 X 2, e ainda sair aplaudido.
Seleção de 1958 [Foto:CBF] |
Posições do jogo final (ajuda a entender o vídeo. [Wikipedia] |
Nomes como Pelé, Vavá, Didi, Zito, Zagalo, Nilton Santos, Garrincha e o capitão Bellini.
É claro que nossa tradição não costuma valorizar que joga na defesa. Mas saber que Djalma nunca foi expulso durante sua carreira profissional, ajuda a entender a sua superioridade técnica e física para jogar naquela posição.
Se você quiser ver esses nomes em ação como só quem tivesse a felicidade de acessar uma TV, o que não era abundante nem mesmo na Europa, é só assistir ao histórico filme em preto-e-branco abaixo. Lembro ainda que não havia transmissão via satélite naquele tempo. Ou seja, essas imagens só chegariam ao Brasil dias depois da conquista.
Então, curta esse privilégio de ser penta e poder assistir a final da primeira conquista da seleção da CBD (a precursora da CBF) que lavou nossa alma traumatizada após a Copa do Mundo de 1950, no Brasil, e iniciou uma vitoriosa terapia para sanar nosso complexo de vira-lata.
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Brasil | Suécia | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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