O documentário Reparação pode chegar ao ponto de não agradar a ninguém: Nem à direita e nem à esquerda brasileira. Será que agrada você? Cre...
O documentário Reparação pode chegar ao ponto de não agradar a ninguém: Nem à direita e nem à esquerda brasileira. Será que agrada você?
Creio que para um documentário que pretende ser imparcial, essa análise da trajetória de Cuba por um dos entrevistados é muito dura e enviesada. Essa análise de Jabor enxerga um pouco melhor a floresta (ainda que ele não possa ser considerado exatamente uma voz imparcial).
O filme denuncia que as vítimas da resistência armada ou, como preferem alguns, terroristas de esquerda não recebem o mesmo valor que as vítimas da ditadura militar de 1964. Além disso, é apresentada a tese da ditabranda, onde compara-se o período do governo militar com as demais ditaduras da América Latina.
Para quem não tem uma ideia formada e quiser ter uma versão mais histórica e atual sobre Che e Cuba, dê uma olhadinha na Wikipedia. Assista ao documentário Sicko SOS Saúde. Ou mesmo ao filme onde um brasileiro acompanhou 4 gerações de cubanos.
Pessoalmente acho que é útil comparar Cuba hoje com o que ela era antes da revolução cubana. Também pode ser comparada com todas as suas vizinhas do Caribe como os capitalistas Haiti e República Dominicana (o IDH de cuba é considerado elevado 0,780 (59.º)). Não, não gostaria de morar em Cuba. Mas talvez os haitianos e dominicanos já deveriam considerar essa possibilidade com mais carinho.
Assim como a direita diz que o regime militar no Brasil endureceu devido às ações da esquerda, o mesmo deveria valer para o endurecimento do regime cubano às voltas com ameaças de invasões e sabotagens planejadas pela CIA e do embargo imposto pelo americanos.
E as perguntas que não calam são: Porque os EUA não fazem um embargo contra a China? Ou mesmo retira o embargo contra Cuba?
O capitalismo também pode ser mais social e essa tem sido a via adotada no país atualmente. O que não dá é para aceitar que um governador do Distrito Federal venha dizer que é necessário que exista pobres pois "senão, quem é que iria fazer os trabalhos braçais?" Capitalismo sim, mas porque não um modelo como o Finlandês? Onde o Estado banca a educação (a melhor do mundo) e os professores todos tem mestrado? Ou mesmo o da Coreia do Sul, onde o professor pode ficar rico e reconhecido como um Pop Star. Isso sim é algo que a juventude nacional deveria valorizar.
De resto, acho que esta é mais uma obra que devemos assistir para formar uma opinião sobre aquele período nefasto da história brasileira.
[Via BBA]
Creio que para um documentário que pretende ser imparcial, essa análise da trajetória de Cuba por um dos entrevistados é muito dura e enviesada. Essa análise de Jabor enxerga um pouco melhor a floresta (ainda que ele não possa ser considerado exatamente uma voz imparcial).
O filme denuncia que as vítimas da resistência armada ou, como preferem alguns, terroristas de esquerda não recebem o mesmo valor que as vítimas da ditadura militar de 1964. Além disso, é apresentada a tese da ditabranda, onde compara-se o período do governo militar com as demais ditaduras da América Latina.
Para quem não tem uma ideia formada e quiser ter uma versão mais histórica e atual sobre Che e Cuba, dê uma olhadinha na Wikipedia. Assista ao documentário Sicko SOS Saúde. Ou mesmo ao filme onde um brasileiro acompanhou 4 gerações de cubanos.
Pessoalmente acho que é útil comparar Cuba hoje com o que ela era antes da revolução cubana. Também pode ser comparada com todas as suas vizinhas do Caribe como os capitalistas Haiti e República Dominicana (o IDH de cuba é considerado elevado 0,780 (59.º)). Não, não gostaria de morar em Cuba. Mas talvez os haitianos e dominicanos já deveriam considerar essa possibilidade com mais carinho.
Assim como a direita diz que o regime militar no Brasil endureceu devido às ações da esquerda, o mesmo deveria valer para o endurecimento do regime cubano às voltas com ameaças de invasões e sabotagens planejadas pela CIA e do embargo imposto pelo americanos.
E as perguntas que não calam são: Porque os EUA não fazem um embargo contra a China? Ou mesmo retira o embargo contra Cuba?
O capitalismo também pode ser mais social e essa tem sido a via adotada no país atualmente. O que não dá é para aceitar que um governador do Distrito Federal venha dizer que é necessário que exista pobres pois "senão, quem é que iria fazer os trabalhos braçais?" Capitalismo sim, mas porque não um modelo como o Finlandês? Onde o Estado banca a educação (a melhor do mundo) e os professores todos tem mestrado? Ou mesmo o da Coreia do Sul, onde o professor pode ficar rico e reconhecido como um Pop Star. Isso sim é algo que a juventude nacional deveria valorizar.
De resto, acho que esta é mais uma obra que devemos assistir para formar uma opinião sobre aquele período nefasto da história brasileira.
[Via BBA]