Humor inteligente? Arrogante? Grosseiro? A personalidade mais influente do mundo no Twitter dá sua versão de tudo falando o que quer e ouvin...
Humor inteligente? Arrogante? Grosseiro? A personalidade mais influente do mundo no Twitter dá sua versão de tudo falando o que quer e ouvindo o que não quer no centro da arena jornalística do Roda Viva.
Ele é daquelas celebridades que parece ter entendido como lidar com o mundo conectado. Com milhões de seguidores no Twitter (vendendo uma dúzia de tuitadas por R$ 50.000,00) Rafinha Bastos conseguiu brilho próprio com sua imagem de engajado e humorista que consolidou o gênero stand-up no Brasil.
Rafinha Bastos: - Dito e feito, o CQC hoje é um programa de bundão! (volte ao início para assistir a entrevista completa).
Tive oportunidade de ver um de seus shows e ele mostrou-se muito cuidadoso com seu público, fazendo questão de estar disponível para fotos (coisa que nem todos os artistas, compreensivelmente, se dão ao trabalho).
Nessa oportunidade ele ensinou como se imita um repórter do CQC: Virando o rosto para o outro lado como se não desse importância para o que o entrevistado estivesse falando (a imagem arrogante parece que está no DNA do jornalismo de humor).
Com mais de dois metros ele sabe usar seu porte físico, talhado durante o período que foi jogador de basquete nos EUA, para intimidar entrevistados, mas acha que isso (e suas tatoos) também afugenta um pouco as pessoas.
Crítica ao vídeo onde artistas globais protestam contra a usina de Belo Monte (o chamado Movimento Gota D´Água).
O episódio mais emblemático de sua carreira, uma piada (na minha opinião, uma mistura de teste de limites com a necessidade de fazer tiradas improvisadas) onde ele dizia que comeria "a mãe e o bebê" da cantora Wanessa Camargo (na época, grávida) motivou sua saída da TV Band.
Ele não só não se retratou, como ainda fez outro vídeo na internet onde fazia piada sobre sua saída do CQC (talvez estime que sua imagem de provocador ficasse abalada se pedisse desculpas), e hasteia a bandeira da liberdade de expressão para os comediantes dizendo que as repercussões são muito mais exageradas do que o fato sugere.
Paródia com o depoimento de Xuxa.
Produtor da versão brasileira do Saturday Night Live, Rafinha amarga baixos índices de audiência na Rede TV o que o torna um prato feito para os críticos.
Já vi como é feito o SNL original por meio de um documentário que mostrava os braimstorms e as sessões onde os membros do programa mostravam as ideias desenvolvidas uns para os outros (curiosamente ninguém ri, mas sabem reconhecer quando uma ideia funciona, em tese).
Compare: SNL original.
As piadas do programa brasileiro que eu assisti, na torcida para que desse certo, já que gosto do estilo do programa e a ideia de trazer esse tipo de humor para o Brasil me agrada (já que temos que aturar todo tipo de reality show um enlatado a mais de humor não me parece mau negócio).
De qualquer forma a entrevista vale para ver os jabs de Sílvia Popovic que enquadrou Rafinha mesmo correndo o risco ficar parecendo "careta". Ambos duros nas críticas e duros na queda.
Rafinha chora no programa De Frente com Gabi.
O programa foi muito bom pois apesar do tirocínio do entrevistado os inquisidores conseguiram levar Rafinha à beira da contradição.
[Via BBA]
Ele é daquelas celebridades que parece ter entendido como lidar com o mundo conectado. Com milhões de seguidores no Twitter (vendendo uma dúzia de tuitadas por R$ 50.000,00) Rafinha Bastos conseguiu brilho próprio com sua imagem de engajado e humorista que consolidou o gênero stand-up no Brasil.
Só que você gera dinheiro na internet mas pode tirar dinheiro da TV.
Sílvia Popovic
Não posso controlar a repercussão do que eu falo.
Rafinha Bastos: o cara mais influente do Twitter (Segundo o NYT). É o da esquerda. |
Nessa oportunidade ele ensinou como se imita um repórter do CQC: Virando o rosto para o outro lado como se não desse importância para o que o entrevistado estivesse falando (a imagem arrogante parece que está no DNA do jornalismo de humor).
Com mais de dois metros ele sabe usar seu porte físico, talhado durante o período que foi jogador de basquete nos EUA, para intimidar entrevistados, mas acha que isso (e suas tatoos) também afugenta um pouco as pessoas.
O episódio mais emblemático de sua carreira, uma piada (na minha opinião, uma mistura de teste de limites com a necessidade de fazer tiradas improvisadas) onde ele dizia que comeria "a mãe e o bebê" da cantora Wanessa Camargo (na época, grávida) motivou sua saída da TV Band.
Ele não só não se retratou, como ainda fez outro vídeo na internet onde fazia piada sobre sua saída do CQC (talvez estime que sua imagem de provocador ficasse abalada se pedisse desculpas), e hasteia a bandeira da liberdade de expressão para os comediantes dizendo que as repercussões são muito mais exageradas do que o fato sugere.
Produtor da versão brasileira do Saturday Night Live, Rafinha amarga baixos índices de audiência na Rede TV o que o torna um prato feito para os críticos.
Já vi como é feito o SNL original por meio de um documentário que mostrava os braimstorms e as sessões onde os membros do programa mostravam as ideias desenvolvidas uns para os outros (curiosamente ninguém ri, mas sabem reconhecer quando uma ideia funciona, em tese).
As piadas do programa brasileiro que eu assisti, na torcida para que desse certo, já que gosto do estilo do programa e a ideia de trazer esse tipo de humor para o Brasil me agrada (já que temos que aturar todo tipo de reality show um enlatado a mais de humor não me parece mau negócio).
Eu concordo que o formato americano não teria como ter dado certo, mas eu sinto que as pessoas estão começando a entender.
De qualquer forma a entrevista vale para ver os jabs de Sílvia Popovic que enquadrou Rafinha mesmo correndo o risco ficar parecendo "careta". Ambos duros nas críticas e duros na queda.
O programa foi muito bom pois apesar do tirocínio do entrevistado os inquisidores conseguiram levar Rafinha à beira da contradição.
[Via BBA]