Mapa do século XVI, chamado de "Mapa de Waldseemüller", estava na Biblioteca da Universidade de Munique. Clique para ampliar a ima...
Mapa do século XVI, chamado de "Mapa de Waldseemüller", estava na Biblioteca da Universidade de Munique.
Pesquisadores da Biblioteca Universidade de Munique acharam um exemplar desconhecido do 'mapa de Waldseemüller', trata-se da primeiro em que o 'Novo Mundo' é nomeado como 'América'. O diretor da biblioteca, Klaus-Rainer Brintzinger, considera esta descoberta sensacional, já que se conhecem muito poucos exemplares deste mapa desenhado pelo cartógrafo alemão Martin Waldseemüller, que viveu entre 1470 e 1522.
Este mapa, descoberto por duas investigadoras encarregadas de fazer a correção do catálogo da biblioteca, estava guardado entre duas gravuras de geometria num lote de livros e documentos do século XIX, e até agora tinha passado despercebido.
A versão é menor do que o mapa do mesmo autor datado de 1507 encontrado num mosteiro alemão em 1901. Com três metros quadrados, o planisfério é visto como a 'certidão de nascimento' do continente americano.
Em 2007, a chanceler alemã Angela Merkel ofereceu-o aos Estados Unidos. Hoje, faz parte da lista de mundial de documentos da UNESCO e pode ser visitado na Biblioteca do Congresso, em Washington.
Waldseemüller ajudou a estabelecer "América" como o nome do continente recentemente descoberto em honra das expedições do explorador Amerigo Vespucci (grafado assim mesmo, com a letra "G"). Este era contemporâneo do genovês Cristóvão Colombo, que, ao serviço do Reino Espanhol, chegou a América Central em 1492, acreditando que estivesse desembarcando na Ásia.
O trabalho de Waldseemüller manteve-se na obscuridade por muitos anos, mas foi absolutamente fundamental para uma compreensão radicalmente diferente da geografia. O alemão elaborou o mapa baseando-se nas descobertas de Colombo e Vespucci.
Nele, incluiu dados recolhidos durante as viagens de Vespucci ao Novo Mundo e 'batizou' as novas terras de 'América', reconhecendo, assim, que Vespucci estava a explorar, de fato, um novo continente.
Antes da descoberta deste pequeno mapa, eram conhecidas apenas apenas quatro versões. Uma delas tinha sido vendida em leilão, em 2005, por 800 mil euros.
Sven Kuttner, que dirige o departamento de livros antigos da biblioteca, afirma que este mapa é ligeiramente diferente das outras versões. Por exemplo, o porto de Calecute, onde Vasco da Gama desembarcou 1498, está assinalado no Mapa. Mas nesta versão está desenhado no quarto fragmento, enquanto que nas outras se encontra no quinto.
A origem desta cópia não foi ainda determinada com absoluta exatidão. Mas os investigadores acreditam que foi criada, provavelmente, pouco depois do seu primeiro mapa. O planisfério foi impresso a partir de blocos de madeira cuidadosamente esculpidos.
Fonte: Ciência Hoje
[Via BBA]
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Martin Waldseemüller |
Este mapa, descoberto por duas investigadoras encarregadas de fazer a correção do catálogo da biblioteca, estava guardado entre duas gravuras de geometria num lote de livros e documentos do século XIX, e até agora tinha passado despercebido.
A versão é menor do que o mapa do mesmo autor datado de 1507 encontrado num mosteiro alemão em 1901. Com três metros quadrados, o planisfério é visto como a 'certidão de nascimento' do continente americano.
Em 2007, a chanceler alemã Angela Merkel ofereceu-o aos Estados Unidos. Hoje, faz parte da lista de mundial de documentos da UNESCO e pode ser visitado na Biblioteca do Congresso, em Washington.
Waldseemüller ajudou a estabelecer "América" como o nome do continente recentemente descoberto em honra das expedições do explorador Amerigo Vespucci (grafado assim mesmo, com a letra "G"). Este era contemporâneo do genovês Cristóvão Colombo, que, ao serviço do Reino Espanhol, chegou a América Central em 1492, acreditando que estivesse desembarcando na Ásia.
O trabalho de Waldseemüller manteve-se na obscuridade por muitos anos, mas foi absolutamente fundamental para uma compreensão radicalmente diferente da geografia. O alemão elaborou o mapa baseando-se nas descobertas de Colombo e Vespucci.
Nele, incluiu dados recolhidos durante as viagens de Vespucci ao Novo Mundo e 'batizou' as novas terras de 'América', reconhecendo, assim, que Vespucci estava a explorar, de fato, um novo continente.
Antes da descoberta deste pequeno mapa, eram conhecidas apenas apenas quatro versões. Uma delas tinha sido vendida em leilão, em 2005, por 800 mil euros.
Sven Kuttner, que dirige o departamento de livros antigos da biblioteca, afirma que este mapa é ligeiramente diferente das outras versões. Por exemplo, o porto de Calecute, onde Vasco da Gama desembarcou 1498, está assinalado no Mapa. Mas nesta versão está desenhado no quarto fragmento, enquanto que nas outras se encontra no quinto.
A origem desta cópia não foi ainda determinada com absoluta exatidão. Mas os investigadores acreditam que foi criada, provavelmente, pouco depois do seu primeiro mapa. O planisfério foi impresso a partir de blocos de madeira cuidadosamente esculpidos.
Fonte: Ciência Hoje
[Via BBA]