Marcelo Nascimento da Rocha é um estelionatário. Megalomaníaco? Talvez, afinal é um dos impostores mais conhecido do Brasil com golpes digno...
Marcelo Nascimento da Rocha é um estelionatário. Megalomaníaco? Talvez, afinal é um dos impostores mais conhecido do Brasil com golpes dignos de virar enredo de filme (pois já existem dois). Um verdadeiro mitômano. Mas ao contrário de outros engenheiros sociais que ocupam lugares de destaque na política e entre outros tomadores de decisão. Marcelo gosta demais de se exibir, talvez por isso seus crimes não sejam perfeitos.
Amaury Jr. entrevista o falso dono da Gol.
Em seu golpe mais famoso, o de se passar por um dos donos da Gol em um camarote patrocinado pela empresa no Recifolia, Marcelo agia como um Kamikaze que não se importava em sair em cadeia nacional dando entrevista para o Amaury Jr.
Com uma rapidez de raciocínio e inteligência (especialmente emocional) para inventar histórias e aplicar golpes, é óbvio que ele sabia que seria pego. Mas uma das coisas que o caracteriza é a ausência de medo das consequências.
A escritora e diretora Mariana Caltabiano resolveu escrever um livro (que originou o filme Vips, estelado por Wagner Moura) e depois dirigir um documentário sobre a vida do golpista (que você assiste aqui na íntegra).
Medo da morte ele tem e já enfrentou o risco de morrer várias vezes. Mas como um adolescente que se sente mais imbatível a cada vez que escapa da fatalidade Marcelo segue com essa espécie de vício.
Sua cara de bonzinho é o seu maior poder. Afinal, o Brasil é um país onde Macunaíma também já virou filme. E o esperto que engana os ricos e poderosos faz parte do imaginário popular. Uma espécie de vingança coletiva.
A autora, que perdeu dois irmãos em um acidente com o avião da Tam em Congonhas, chegou a pedir que Marcelo analisasse o ocorrido. E ele o fez com uma lucidez que a impressionou.
Mas não se iluda. Esse hacker da sociedade não consegue se emendar. Sua história é uma espécie de aviso para os incautos: a sociedade está cheia de Marcelos prontos para tentar ludibriar quem por azar atravessar o seu caminho. E não importa quantos filmes já existam sobre ele ou quantas entrevistas já foram dadas. Ele precisa dos holofotes como um artista do crime. E para alimentar o seu vício em glamour, ele não se importar em vestir a persona que for necessária.
[Via BBA]
Em seu golpe mais famoso, o de se passar por um dos donos da Gol em um camarote patrocinado pela empresa no Recifolia, Marcelo agia como um Kamikaze que não se importava em sair em cadeia nacional dando entrevista para o Amaury Jr.
Com uma rapidez de raciocínio e inteligência (especialmente emocional) para inventar histórias e aplicar golpes, é óbvio que ele sabia que seria pego. Mas uma das coisas que o caracteriza é a ausência de medo das consequências.
A escritora e diretora Mariana Caltabiano resolveu escrever um livro (que originou o filme Vips, estelado por Wagner Moura) e depois dirigir um documentário sobre a vida do golpista (que você assiste aqui na íntegra).
Medo da morte ele tem e já enfrentou o risco de morrer várias vezes. Mas como um adolescente que se sente mais imbatível a cada vez que escapa da fatalidade Marcelo segue com essa espécie de vício.
Sua cara de bonzinho é o seu maior poder. Afinal, o Brasil é um país onde Macunaíma também já virou filme. E o esperto que engana os ricos e poderosos faz parte do imaginário popular. Uma espécie de vingança coletiva.
A autora, que perdeu dois irmãos em um acidente com o avião da Tam em Congonhas, chegou a pedir que Marcelo analisasse o ocorrido. E ele o fez com uma lucidez que a impressionou.
Mas não se iluda. Esse hacker da sociedade não consegue se emendar. Sua história é uma espécie de aviso para os incautos: a sociedade está cheia de Marcelos prontos para tentar ludibriar quem por azar atravessar o seu caminho. E não importa quantos filmes já existam sobre ele ou quantas entrevistas já foram dadas. Ele precisa dos holofotes como um artista do crime. E para alimentar o seu vício em glamour, ele não se importar em vestir a persona que for necessária.
[Via BBA]