Bactéria que vive em lago tóxico possui estrutura de DNA diferente de todas as formas de vida já encontradas na Terra até hoje. A bactéria u...
Bactéria que vive em lago tóxico possui estrutura de DNA diferente de todas as formas de vida já encontradas na Terra até hoje.
A bactéria usa unidades biológicas básicas diferentes de qualquer forma de vida existente no planeta. Isso muda toda a concepção do que é vida e como formas de vida podem ser encontradas em outros planetas.
A cientista da NASA Felisa Wolfe Simon vai anunciar que eles descobriram uma bactéria cujo DNA é completamente diferente do que conhecemos hoje.
Em vez de usar fósforo, a bactéria usa arsênico, elemento químico extremamente tóxico para o ser humano.
Estrutura do DNA e seus componentes
Os outros seres vivos possuem basicamente seis componentes: carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre (conhecido como CHONPS, palavra formada pelas iniciais de cada elemento na tabela periódica). Todo ser vivo, do menor micro-organismo até o maior animal, têm composição química semelhante.
Todos, menos essa bactéria recém-descoberta. Achada no venenoso lago Mono, na Califórnia (foto acima), esta bactéria usa arsênio ao invés de fósforo, o que até então era considerado impossível.
As implicações desta descoberta são enormes para nosso entendimento da própria vida e para a possibilidade de encontrar seres vivos em outros planetas.
Em conferência às 17h (horário de Brasília) teremos mais detalhes.
Atualização:
A bactéria descoberta
O arsênico, que é considerado um elemento extremamente tóxico para outros seres vivos, está presente do DNA, nas proteínas, no ATP e é usado em todos os processos metabólicos dessa bactéria.
Durante a coletiva, o professor James Elser, da Universidade do Arizona, declarou:
E afirmou que durante toda sua carreira, ele teve certeza de que o fósforo era essencial para todas as formas de vida.
A pesquisa por organismos diferentes se concentra nos chamados extremófilos. Seres que vivem em ambiente com condições muito diferentes da média dos ambientes terrestres.
Lugares com muita pressão, pouca pressão, muito quentes, muito frios, etc. O lago Mono é um desses ambientes (com muito arsênico). Esses indivíduos indicam que seres podem viver em lugares muito diferentes do ambientes da Terra, o que facilitaria a busca por vida extraterrestre.
Embora haja muitos desses seres. Essa é a primeira forma de vida conhecida que substituiu o fósforo totalmente por arsênico. Agora, os cientista já poderiam procurar vida em ambientes ricos em arsênicos (além da água e do CHOMPS) em outros planetas e luas.
Via Gizmodo (em inglês)|NOS (em holandês)|Info
A bactéria usa unidades biológicas básicas diferentes de qualquer forma de vida existente no planeta. Isso muda toda a concepção do que é vida e como formas de vida podem ser encontradas em outros planetas.
A cientista da NASA Felisa Wolfe Simon vai anunciar que eles descobriram uma bactéria cujo DNA é completamente diferente do que conhecemos hoje.
Em vez de usar fósforo, a bactéria usa arsênico, elemento químico extremamente tóxico para o ser humano.
Os outros seres vivos possuem basicamente seis componentes: carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre (conhecido como CHONPS, palavra formada pelas iniciais de cada elemento na tabela periódica). Todo ser vivo, do menor micro-organismo até o maior animal, têm composição química semelhante.
Todos, menos essa bactéria recém-descoberta. Achada no venenoso lago Mono, na Califórnia (foto acima), esta bactéria usa arsênio ao invés de fósforo, o que até então era considerado impossível.
As implicações desta descoberta são enormes para nosso entendimento da própria vida e para a possibilidade de encontrar seres vivos em outros planetas.
Atualização:
O arsênico, que é considerado um elemento extremamente tóxico para outros seres vivos, está presente do DNA, nas proteínas, no ATP e é usado em todos os processos metabólicos dessa bactéria.
Ela pode ser definida como uma quebra de paradigmas. A descoberta muda nossa maneira de buscar vida fora da Terra.
Dr. Douglas Galante. Membro do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo
Durante a coletiva, o professor James Elser, da Universidade do Arizona, declarou:
Até hoje, todos os organismos usavam fórforo no seu metabolismo. Mas essa pesquisa muda tudo...
E afirmou que durante toda sua carreira, ele teve certeza de que o fósforo era essencial para todas as formas de vida.
A pesquisa por organismos diferentes se concentra nos chamados extremófilos. Seres que vivem em ambiente com condições muito diferentes da média dos ambientes terrestres.
Lugares com muita pressão, pouca pressão, muito quentes, muito frios, etc. O lago Mono é um desses ambientes (com muito arsênico). Esses indivíduos indicam que seres podem viver em lugares muito diferentes do ambientes da Terra, o que facilitaria a busca por vida extraterrestre.
Embora haja muitos desses seres. Essa é a primeira forma de vida conhecida que substituiu o fósforo totalmente por arsênico. Agora, os cientista já poderiam procurar vida em ambientes ricos em arsênicos (além da água e do CHOMPS) em outros planetas e luas.
Via Gizmodo (em inglês)|NOS (em holandês)|Info