Os insetos resolvem complexos problemas computacionais mais rápido do que sofisticados computadores. As abelhas são muito boas no reconhecim...
Os insetos resolvem complexos problemas computacionais mais rápido do que sofisticados computadores.
As abelhas são muito boas no reconhecimento facial, e os cientistas já mostraram que podem ser eficazes para monitarar a qualidade do ar. Agora, mais uma descoberta da ciência evidencia porque devemos preservar esses insetos sociais: Eles são mais inteligentes do que os computadores.
Um novo estudo britânico mostra que os zangões podem resolver o clássico problema do "caixeiro viajante", cuja resolução mantém supercomputadores ocupados por dias.
Ou seja, é um problema de difícil solução para os cientistas da computação. Para quem não conhece a questão: imagine que um vendedor (caixeiro viajante) tenha que visitar várias cidade interconectadas para efetuar suas vendas. Qual é o caminho mais curto a percorrer visitando cada cidade apenas uma vez?
Apesar de parecer banal, não existe um método de solução que possamos garantir matematicamente que seja ótimo para todos os casos.
Mas o zangões conseguem resolver o problema. Eles aprendem a fazer o percurso mais curto possível entre as flores mesmo que elas sejam encontradas em uma ordem diferente.
Algoritmo da Otimização da Colônia de Formigas aplicado ao Problema do Caixeiro Viajante. Mais insetos sociais inspirando a computação.
As abelhas são os primeiros animais a resolver isso, de acordo com pesquisadores da Queen Mary University of London. Elas precisam de muita energia para voar, então eles buscam o caminho mais eficiente entre as redes de centenas de flores.
Elas navegam utilizando ângulos de luz solar, que ajudam a encontrar o caminho de volta para casa, dizem os pesquisadores. Para fazer isso, seus cérebros minúsculos deve encapsular uma memória poderosa (por falar nisso, pesquisas recentes descobriram que abelhas mais velhas são mais esquecidas, tadinhas :-P).
Para testar a capacidade das abelhas em resolver problemas os investigadores usaram flores artificiais controladas por computador. Eles queriam saber se os insetos iriam visitar as flores na ordem em que foram descobertas ou se buscariam o caminho mais curto.
Em nota à imprensa a Queen Mary revelou que as abelhas exploraram o local da flores e rapidamente descobriram o caminho mais curto.
Considerando que os cérebros das abelhas são minúsculos, conclui-se que quando se trata de inteligência, tamanho, aparentemente, não importa.
Traduzido e adaptado de Pop Science.
As abelhas são muito boas no reconhecimento facial, e os cientistas já mostraram que podem ser eficazes para monitarar a qualidade do ar. Agora, mais uma descoberta da ciência evidencia porque devemos preservar esses insetos sociais: Eles são mais inteligentes do que os computadores.
Um novo estudo britânico mostra que os zangões podem resolver o clássico problema do "caixeiro viajante", cuja resolução mantém supercomputadores ocupados por dias.
O problema pertence à categoria NP-Completo que o remete para um campo de complexidade exponencial, isto é, o esforço computacional necessário para a sua resolução cresce exponencialmente com o tamanho do problema. (Wikipedia)
Ou seja, é um problema de difícil solução para os cientistas da computação. Para quem não conhece a questão: imagine que um vendedor (caixeiro viajante) tenha que visitar várias cidade interconectadas para efetuar suas vendas. Qual é o caminho mais curto a percorrer visitando cada cidade apenas uma vez?
Apesar de parecer banal, não existe um método de solução que possamos garantir matematicamente que seja ótimo para todos os casos.
Mas o zangões conseguem resolver o problema. Eles aprendem a fazer o percurso mais curto possível entre as flores mesmo que elas sejam encontradas em uma ordem diferente.
As abelhas são os primeiros animais a resolver isso, de acordo com pesquisadores da Queen Mary University of London. Elas precisam de muita energia para voar, então eles buscam o caminho mais eficiente entre as redes de centenas de flores.
Elas navegam utilizando ângulos de luz solar, que ajudam a encontrar o caminho de volta para casa, dizem os pesquisadores. Para fazer isso, seus cérebros minúsculos deve encapsular uma memória poderosa (por falar nisso, pesquisas recentes descobriram que abelhas mais velhas são mais esquecidas, tadinhas :-P).
Para testar a capacidade das abelhas em resolver problemas os investigadores usaram flores artificiais controladas por computador. Eles queriam saber se os insetos iriam visitar as flores na ordem em que foram descobertas ou se buscariam o caminho mais curto.
Em nota à imprensa a Queen Mary revelou que as abelhas exploraram o local da flores e rapidamente descobriram o caminho mais curto.
Considerando que os cérebros das abelhas são minúsculos, conclui-se que quando se trata de inteligência, tamanho, aparentemente, não importa.
Traduzido e adaptado de Pop Science.