Colocamos um post sobre o famoso teste da bailarina que gira. O boato era que se você visse ela girando para um lado você era mais lógico e...
Colocamos um post sobre o famoso teste da bailarina que gira. O boato era que se você visse ela girando para um lado você era mais lógico e para o outro você seria mais artístico.
A gente coleta coisas legais na web e depois não sabe o quanto a coisa vai avançar. Esse "teste" é uma verdadeira caixa de pandora.
Para começar, não é de fato um teste. É apenas uma ilusão de ótica criada pelo Web designer japonês Nobuyuki Kayahara.
Pois a ilusão começou a ser interpretada e circular como um teste que poderia indicar que nós temos uma predominância de um hemisfério cerebral, dependendo do sentido que víssemos a bailarina.
Trocando em miúdos, o que acontece nessa animação é que o designer habilmente conseguiu produzir uma imagem relativamente complexa que não possui referências que mostre profundidade. O que está na frente ou atrás nessa animação é ambíguo.
É por isso que esse tipo de imagem é chamado de reversível ou ambígua. Igual às escadas representadas no filme A Origem (Inception).
Imagens como essa, e o Cubo de Necker causam esse tipo de problema de interpretação.
O pior é quando as pessoas sequer notam a falta de referência, e começam a insultar o autor do blog dizendo que é pegadinha etc. Huahuahua ;-D Eu me divirto (e os demais, com certeza), mas eu sei também que isso causa muita aflição nessas pobres almas em desequilíbrio com o seu meio.
Tudo que posso dizer aos paranóicos é que GARANTIMOS ser possível, pelo menos para a maioria, ver a bailarina girando nos dois sentidos.
Para demonstrar colocamos acima as imagens dos quadros da animação (Clique nelas para ver todas). Espero que quem ainda tem dúvida perceba que cada quadro pode ser visto como uma figura de frente ou de costa, voltada para direita ou para esquerda. Pois a verdade é que não dá para sabermos. Uma vez que não existe nada que indique o que está na frente e no fundo na imagem.
De fato, nossa percepção visual do mundo depende de contexto, de referenciais. Se não estiverem disponíveis, certamente nosso cérebro escolherá um. Baseado nas experiências do passado. Aquilo que costuma dar certo.
Se você quiser tentar uma técnica tente se concentra no pé se apoia no chão. Imagine que ele é ora o esquerdo, ora o direito. Se não conseguir tente "roubando": Acesse a imagem com referenciais para o pé esquerdo e para o pé direito. :-D
Dr. Toppino diz que as pessoas que não podem ver a reversão, possivelmente possui uma estrutura neural subjacente mais dominante (não quer dizer que seja um hemisfério cerebral inteiro), mas uma vez que alguém finalmente consegue ver a reversão, ela vai começar a acontecer mais vezes.
Assim, poderíamos inferir que isso está mais para um treino do que para um teste.
Para entender como funciona nossa visão e as ilusões recomendo que assista o vídeo desse post: Ilusões de ótica para entendermos a realidade.
Fonte: Wikipedia, The New york Times
Para começar, não é de fato um teste. É apenas uma ilusão de ótica criada pelo Web designer japonês Nobuyuki Kayahara.
Pois a ilusão começou a ser interpretada e circular como um teste que poderia indicar que nós temos uma predominância de um hemisfério cerebral, dependendo do sentido que víssemos a bailarina.
O que está ocorrendo aqui para fazer a inversão é algo que acontece inteiramente dentro do sistema visual. Se nós podemos compreender porque invertemos essa figura, então nós estamos em posição de compreender algo muito fundamental para a forma como o sistema visual contribui para a experiência consciente.
Dr. Thomas C. Toppino. Catedrático do departamento de psicologia da Universidade de Villanova.
Trocando em miúdos, o que acontece nessa animação é que o designer habilmente conseguiu produzir uma imagem relativamente complexa que não possui referências que mostre profundidade. O que está na frente ou atrás nessa animação é ambíguo.
É por isso que esse tipo de imagem é chamado de reversível ou ambígua. Igual às escadas representadas no filme A Origem (Inception).
Imagens como essa, e o Cubo de Necker causam esse tipo de problema de interpretação.
O pior é quando as pessoas sequer notam a falta de referência, e começam a insultar o autor do blog dizendo que é pegadinha etc. Huahuahua ;-D Eu me divirto (e os demais, com certeza), mas eu sei também que isso causa muita aflição nessas pobres almas em desequilíbrio com o seu meio.
Tudo que posso dizer aos paranóicos é que GARANTIMOS ser possível, pelo menos para a maioria, ver a bailarina girando nos dois sentidos.
Para demonstrar colocamos acima as imagens dos quadros da animação (Clique nelas para ver todas). Espero que quem ainda tem dúvida perceba que cada quadro pode ser visto como uma figura de frente ou de costa, voltada para direita ou para esquerda. Pois a verdade é que não dá para sabermos. Uma vez que não existe nada que indique o que está na frente e no fundo na imagem.
De fato, nossa percepção visual do mundo depende de contexto, de referenciais. Se não estiverem disponíveis, certamente nosso cérebro escolherá um. Baseado nas experiências do passado. Aquilo que costuma dar certo.
Se você quiser tentar uma técnica tente se concentra no pé se apoia no chão. Imagine que ele é ora o esquerdo, ora o direito. Se não conseguir tente "roubando": Acesse a imagem com referenciais para o pé esquerdo e para o pé direito. :-D
Dr. Toppino diz que as pessoas que não podem ver a reversão, possivelmente possui uma estrutura neural subjacente mais dominante (não quer dizer que seja um hemisfério cerebral inteiro), mas uma vez que alguém finalmente consegue ver a reversão, ela vai começar a acontecer mais vezes.
Assim, poderíamos inferir que isso está mais para um treino do que para um teste.
Para entender como funciona nossa visão e as ilusões recomendo que assista o vídeo desse post: Ilusões de ótica para entendermos a realidade.
Fonte: Wikipedia, The New york Times