Esses invertebrados têm agora a chancela para consumo da FAO, organização para alimentação e agricultura da ONU. O órgão já realizou um enco...
Esses invertebrados têm agora a chancela para consumo da FAO, organização para alimentação e agricultura da ONU. O órgão já realizou um encontro sobre o tema em 2008, na Tailândia, e planeja um novo congresso, mais amplo, em 2013.
As razões para a ONU estar recomendando o consumo de insetos tem um sentido muito prático. Criar bois, porcos e cabras ocupam dois terços das terras que podem produzir alimento no mundo.
Para piorar, o gado é responsável pela emissão de 20% dos gases do efeito estufa. Segundo estimativas, em 20 anos o consumo anual de carne vai saltar de 50 para 80 quilos por pessoa, o que deverá agravar a mudança climática global.
Por outro lado, a entidade assegura que eles são mais nutritivos e baratos, além de poder conter a escalada do consumo de carne.
Além disso, ao contrário da alternativa vegetariana, o consumo de inseto não tem problema de falta de proteínas. Longe disso. Os insetos possuem uma quantidade proporcional de proteína muito superior à presente na carne.
Arnold van Huis, autor do estudo chancelado pela FAO, explica que enquanto são necessários dez quilos de grãos para cada quilo de carne de vaca obtido, a mesma quantidade de insetos demanda apenas 1,5 quilo de ração.
Vários estudos indicam ainda que os pequenos animais contêm os mesmos nutrientes encontrados na carne de boi, porco, aves e peixes.
Segundo Eraldo Medeiros Costa Neto, pesquisador da Universidade Estadual de Feira de Santana, na Bahia, o hábito de comer insetos é comum em mais de 120 países.
Grilos, gafanhotos e larvas de diversas espécies são iguarias em países asiáticos e da África. Em restaurantes de Londres, Paris e Tóquio, eles compõem pratos sofisticados. No Brasil, vários grupos consomem larvas e bichos adultos. No semiárido baiano, por exemplo, a farofa de tanajuras fritas é um prato típico.
Comparativo Carne X Insetos. [Infográfico ISTOÉ]
Apesar de existirem cerca de 1,5 mil espécies comestíveis no mundo, os insetos exigem certos cuidados, como ocorre com qualquer alimento.
Nem todos os insetos podem ser comidos, pois alguns são venenosos ou contêm outras substâncias tóxicas.
Fonte: ISTOÉ
As razões para a ONU estar recomendando o consumo de insetos tem um sentido muito prático. Criar bois, porcos e cabras ocupam dois terços das terras que podem produzir alimento no mundo.
Para piorar, o gado é responsável pela emissão de 20% dos gases do efeito estufa. Segundo estimativas, em 20 anos o consumo anual de carne vai saltar de 50 para 80 quilos por pessoa, o que deverá agravar a mudança climática global.
Por outro lado, a entidade assegura que eles são mais nutritivos e baratos, além de poder conter a escalada do consumo de carne.
Além disso, ao contrário da alternativa vegetariana, o consumo de inseto não tem problema de falta de proteínas. Longe disso. Os insetos possuem uma quantidade proporcional de proteína muito superior à presente na carne.
Insetos são muito mais eficientes do que gado.
Arnold van Huis. Especialista em insetos da Universidade Wageningen (Holanda)
Arnold van Huis, autor do estudo chancelado pela FAO, explica que enquanto são necessários dez quilos de grãos para cada quilo de carne de vaca obtido, a mesma quantidade de insetos demanda apenas 1,5 quilo de ração.
Vários estudos indicam ainda que os pequenos animais contêm os mesmos nutrientes encontrados na carne de boi, porco, aves e peixes.
Segundo Eraldo Medeiros Costa Neto, pesquisador da Universidade Estadual de Feira de Santana, na Bahia, o hábito de comer insetos é comum em mais de 120 países.
Grilos, gafanhotos e larvas de diversas espécies são iguarias em países asiáticos e da África. Em restaurantes de Londres, Paris e Tóquio, eles compõem pratos sofisticados. No Brasil, vários grupos consomem larvas e bichos adultos. No semiárido baiano, por exemplo, a farofa de tanajuras fritas é um prato típico.
Apesar de existirem cerca de 1,5 mil espécies comestíveis no mundo, os insetos exigem certos cuidados, como ocorre com qualquer alimento.
Nem todos os insetos podem ser comidos, pois alguns são venenosos ou contêm outras substâncias tóxicas.
Fonte: ISTOÉ