O último reduto, derradeiro bastião, trincheira pela qual se bate até que se exauram as últimas forças no intuito de preservá-lo, se não pa...
O último reduto, derradeiro bastião, trincheira pela qual se bate até que se exauram as últimas forças no intuito de preservá-lo, se não para si, para os que compõem essa molécula vital da sociedade, chamada família.
Em seu lar cada indivíduo se abriga, se preserva. No lar que é um espaço físico, social, psíquico; resguardam-se a família, os entes mais queridos, mais caros, mais importantes que o universo todo.
Preservem-no.
Não permitam que o invadam nem de forma abrupta e cruel, nem de forma lenta e dissimulada ou não, nem a nenhum pretexto.
O lar é um reduto da moral, dos usos, dos costumes, da religiosidade; de todas as experiências de vida que experimentamos, filtramos e queremos passar para nossos descendentes.
Quando de sua constituição, já houve uma interação entre os cônjuges, que se escolheram porque se aprovaram e querem, em comum, passar aos descendentes o bom e o sábio que têm dentro de si.
Nosso lar nos protege, mormente nos primeiros anos, de todas e quaisquer agressões que ameacem a integridade física, até mesmo um mínimo arranhão ou um toque ríspido. Protege-nos das doenças, das situações de risco a que a inocência ou a inexperiência nos expõem. Preserva-nos da maldade, da violência, da influência má ou equivocada. Guarda-nos, educa, ensina, mostra, prepara.
O lar não é uma coisa, um objeto que se possa dividir sem prejuízo da essência. Não tem botões de delere ou ajustes exatos. Nós dirigimos, formamos e até fazemos correções no todo do lar; mas há, como que um código diluído no todo que na medida em que vai sendo montado, resiste a correções, influencia o codificador, rebela-se, equivoca-se com informações contraditórias que não sabe filtrar.
Precisamos de um tempo de reservada convivência para conformar a moral, a ética, a filosofia de vida, as crenças e os mais básicos conhecimentos para a sobrevivência e capacidade de escolhas.
Precisamos de tempo para concretizar, fortalecer, aprimorar a estrutura física e mental.
De um tempo para robustecer fortemente os laços de amor entre os membros da família.
O lar não é propriedade de ninguém especificamente; é da família e pertence a todos os seus membros: pais e filhos. Seus guardiões naturais são os pais. Grande é seu compromisso. Enorme sua responsabilidade. Torna-se, no entanto, prazerosa e suave com presença do amor.
Nosso lar se assemelha! Na verdade deve e é necessária uma interação constante com a sociedade mas, o filtro principal são os pais que terão mais condição de passar suas essências, seus conteúdos de vida a seus filhos quanto mais limpas e ávidas estiverem suas mentes.
O contato, a integração com o mundo será cada vez maior e a nossa herança, nosso arsenal, nossa conformação física e psíquica farão com que separemos joio de trigo, soframos influências mas, façamos escolhas e também influenciemos para que o universo social nos acolha e seja agradável pára o todo e para cada um de nós.
Por melhor que seja o mundo, é bom que os filhos amem voltar ao lar de quando em vez e reviver momentos de convívio com suas raízes. Esses laços são naturais e se estabelecem no tempo em que se viveu no lar, em família.
Rilmar --03.07.2010
Em seu lar cada indivíduo se abriga, se preserva. No lar que é um espaço físico, social, psíquico; resguardam-se a família, os entes mais queridos, mais caros, mais importantes que o universo todo.
Preservem-no.
Não permitam que o invadam nem de forma abrupta e cruel, nem de forma lenta e dissimulada ou não, nem a nenhum pretexto.
O lar é um reduto da moral, dos usos, dos costumes, da religiosidade; de todas as experiências de vida que experimentamos, filtramos e queremos passar para nossos descendentes.
Quando de sua constituição, já houve uma interação entre os cônjuges, que se escolheram porque se aprovaram e querem, em comum, passar aos descendentes o bom e o sábio que têm dentro de si.
Nosso lar nos protege, mormente nos primeiros anos, de todas e quaisquer agressões que ameacem a integridade física, até mesmo um mínimo arranhão ou um toque ríspido. Protege-nos das doenças, das situações de risco a que a inocência ou a inexperiência nos expõem. Preserva-nos da maldade, da violência, da influência má ou equivocada. Guarda-nos, educa, ensina, mostra, prepara.
O lar não é uma coisa, um objeto que se possa dividir sem prejuízo da essência. Não tem botões de delere ou ajustes exatos. Nós dirigimos, formamos e até fazemos correções no todo do lar; mas há, como que um código diluído no todo que na medida em que vai sendo montado, resiste a correções, influencia o codificador, rebela-se, equivoca-se com informações contraditórias que não sabe filtrar.
Precisamos de um tempo de reservada convivência para conformar a moral, a ética, a filosofia de vida, as crenças e os mais básicos conhecimentos para a sobrevivência e capacidade de escolhas.
Precisamos de tempo para concretizar, fortalecer, aprimorar a estrutura física e mental.
De um tempo para robustecer fortemente os laços de amor entre os membros da família.
O lar não é propriedade de ninguém especificamente; é da família e pertence a todos os seus membros: pais e filhos. Seus guardiões naturais são os pais. Grande é seu compromisso. Enorme sua responsabilidade. Torna-se, no entanto, prazerosa e suave com presença do amor.
Caso um missionário caísse no meio de uma aldeia primitiva, ainda que o comessem, a aldeia não seria mais a mesma. Pior ainda se o preservassem.
Nosso lar se assemelha! Na verdade deve e é necessária uma interação constante com a sociedade mas, o filtro principal são os pais que terão mais condição de passar suas essências, seus conteúdos de vida a seus filhos quanto mais limpas e ávidas estiverem suas mentes.
O contato, a integração com o mundo será cada vez maior e a nossa herança, nosso arsenal, nossa conformação física e psíquica farão com que separemos joio de trigo, soframos influências mas, façamos escolhas e também influenciemos para que o universo social nos acolha e seja agradável pára o todo e para cada um de nós.
Por melhor que seja o mundo, é bom que os filhos amem voltar ao lar de quando em vez e reviver momentos de convívio com suas raízes. Esses laços são naturais e se estabelecem no tempo em que se viveu no lar, em família.
Rilmar --03.07.2010