Método é testado no Brasil e é bem elogiado. Médico diz que 100% dos pacientes perderam peso com sucesso. O tubo, feito de plástico fino e m...
Método é testado no Brasil e é bem elogiado. Médico diz que 100% dos pacientes perderam peso com sucesso.
O tubo, feito de plástico fino e maleável, é inserido por meio de endoscopia no duodeno, a porção inicial do intestino, revestindo-o. O alimento ingerido, vindo do estômago, passa por ele mais lentamente, o que provocando uma sensação de saciedade.
Além disso, o alimento não recebe as secreções liberadas pelo pâncreas e fígado dentro do tubo, que só atingem a comida depois que ela percorreu todo o tubo plástico. Enzimas percorrem a lateral do tubo e atingem o alimento após ele sair do tubo.
Como a digestão e a absorção dos alimentos não é completa, o processo leva à perda de peso do paciente.
A todo, 78 pacientes muito obesos, que tinham indicação de cirurgia de redução de estômago, permaneceram com o tubo durante um período de 12 meses no interior do duodeno.
De acordo com o Dr. Eduardo Horneaux de Moura, médico do Hospital das Clínicas e coordenador dos trabalhos com este dispositivo no Brasil, houve êxito no controle de perda de peso em todos os pacientes submetidos à experiência.
Os pesquisadores observaram uma peculiaridade no intestino de obesos. Um tipo de bactéria é dominante. Nos indivíduos magros essa bactéria aparece em número menor. A Dieta e o componente genético seriam responsáveis por essa diferença.
Além do Brasil, a técnica também é testada nos EUA, Holanda e Chile e a previsão é de que, até 2011, esse tratamento já poderá estar acessível.
Fonte: Fantástico (TV Globo)
O tubo, feito de plástico fino e maleável, é inserido por meio de endoscopia no duodeno, a porção inicial do intestino, revestindo-o. O alimento ingerido, vindo do estômago, passa por ele mais lentamente, o que provocando uma sensação de saciedade.
Além disso, o alimento não recebe as secreções liberadas pelo pâncreas e fígado dentro do tubo, que só atingem a comida depois que ela percorreu todo o tubo plástico. Enzimas percorrem a lateral do tubo e atingem o alimento após ele sair do tubo.
Como a digestão e a absorção dos alimentos não é completa, o processo leva à perda de peso do paciente.
A todo, 78 pacientes muito obesos, que tinham indicação de cirurgia de redução de estômago, permaneceram com o tubo durante um período de 12 meses no interior do duodeno.
De acordo com o Dr. Eduardo Horneaux de Moura, médico do Hospital das Clínicas e coordenador dos trabalhos com este dispositivo no Brasil, houve êxito no controle de perda de peso em todos os pacientes submetidos à experiência.
Em torno de 20% dos pacientes ficam efetivamente sem tomar nenhum medicamento para diabetes.
Dr. Eduardo Horneaux de Moura
Os pesquisadores observaram uma peculiaridade no intestino de obesos. Um tipo de bactéria é dominante. Nos indivíduos magros essa bactéria aparece em número menor. A Dieta e o componente genético seriam responsáveis por essa diferença.
Este grupo de bactérias, quando presente, parece determinar uma maior capacidade desse indivíduo ganhar peso. Em um futuro muito próximo acredito que vá surgir alguma proposta de uma terapia.
Regina Domingues. Pesquisadora da USP
Além do Brasil, a técnica também é testada nos EUA, Holanda e Chile e a previsão é de que, até 2011, esse tratamento já poderá estar acessível.
Fonte: Fantástico (TV Globo)