Engenheiro do Instituto Politécnico da Universidade de Nova York criou um pequeno robô que, simulando o comportamento dos peixes, pode guiar...
Engenheiro do Instituto Politécnico da Universidade de Nova York criou um pequeno robô que, simulando o comportamento dos peixes, pode guiar cardumes inteiros para afastá-los de situações de risco, como turbinas de usinas (ou mesmo vazamentos de óleo).
O idealizador é o engenheiro mecânico Maurizio Porfiri, descrito como um apaixonado por animais e ficção científica e que é especializado em modelagem avançada de materiais inteligentes.
Analisando o comportamento de peixes em seu tanque, ele notou que eles compartilham informações de uma forma bem peculiar. Como os peixes tomam decisões com base no que veem e nos fluxos de água que sentem, os líderes dos cardumes procuram bater a cauda mais rapidamente para ganhar a atenção do grupo a fim de conduzi-los.
Através de um pequeno tanque em forma de anel a equipe de Porfiri estudou matematicamente, com o auxílio de câmeras, o comportamento de peixes em ambientes unidimensionais. Com base nisso, os pesquisadores construíram um pequeno robô, silencioso e controlado remotamente, que imita a forma de um peixe e cabe na palma da mão. Por enquanto, o falso animal pode nadar por um plano, mas a ideia é que em uma próxima versão ele também seja capaz de mergulhar e emergir.
O peixe-robô usa polímeros iônicos que incham e encolhem conforme estímulos elétricos vindos de uma bateria. Isso permite que ele se mova de forma bastante similar aos peixes reais. Aproveitando-se do fato de que peixes de vários tamanhos e diferentes espécies nadam juntos, eles não só aceitaram o robô no cardume, que era maior que todos eles, como ainda o receberam como líder.
O projeto pode servir de base para vários outros estudos que vão desde músculos artificiais que podem funcionar sem bateria, alimentando-se através de ondas eletromagnéticas, até o aproveitamento de energia de ambientes aquáticos por meio de polímeros iônicos.
Além disso, o modelo matemático serviria para auxiliar também outros grupos de animais, como aves, a fim de guiá-los para outros ambientes, quando o habitat tiver sido degradado pela ação humana.
Muito nobre, mas também acho que uma das primeiras aplicações comerciais vai ser robês que guiem cardumes inteiros para redes e outras armadilhas de pesca.
Caso tudo der certo, se um dia você pescar um desses por aí, não vá esbravejar falando que deu azar. Afinal, esse robozinho pode ajudar a garantir que tenhamos muitos peixinhos para pescar no futuro (tomara!!!).
Via Info
O idealizador é o engenheiro mecânico Maurizio Porfiri, descrito como um apaixonado por animais e ficção científica e que é especializado em modelagem avançada de materiais inteligentes.
Analisando o comportamento de peixes em seu tanque, ele notou que eles compartilham informações de uma forma bem peculiar. Como os peixes tomam decisões com base no que veem e nos fluxos de água que sentem, os líderes dos cardumes procuram bater a cauda mais rapidamente para ganhar a atenção do grupo a fim de conduzi-los.
Através de um pequeno tanque em forma de anel a equipe de Porfiri estudou matematicamente, com o auxílio de câmeras, o comportamento de peixes em ambientes unidimensionais. Com base nisso, os pesquisadores construíram um pequeno robô, silencioso e controlado remotamente, que imita a forma de um peixe e cabe na palma da mão. Por enquanto, o falso animal pode nadar por um plano, mas a ideia é que em uma próxima versão ele também seja capaz de mergulhar e emergir.
O peixe-robô usa polímeros iônicos que incham e encolhem conforme estímulos elétricos vindos de uma bateria. Isso permite que ele se mova de forma bastante similar aos peixes reais. Aproveitando-se do fato de que peixes de vários tamanhos e diferentes espécies nadam juntos, eles não só aceitaram o robô no cardume, que era maior que todos eles, como ainda o receberam como líder.
O projeto pode servir de base para vários outros estudos que vão desde músculos artificiais que podem funcionar sem bateria, alimentando-se através de ondas eletromagnéticas, até o aproveitamento de energia de ambientes aquáticos por meio de polímeros iônicos.
Além disso, o modelo matemático serviria para auxiliar também outros grupos de animais, como aves, a fim de guiá-los para outros ambientes, quando o habitat tiver sido degradado pela ação humana.
Muito nobre, mas também acho que uma das primeiras aplicações comerciais vai ser robês que guiem cardumes inteiros para redes e outras armadilhas de pesca.
Caso tudo der certo, se um dia você pescar um desses por aí, não vá esbravejar falando que deu azar. Afinal, esse robozinho pode ajudar a garantir que tenhamos muitos peixinhos para pescar no futuro (tomara!!!).
Via Info