Mistério da ciência: O cefalópode consegue manter seus oito membros independentes desembaraçados, enquanto você fica dando nó nos fios toda ...
Mistério da ciência: O cefalópode consegue manter seus oito membros independentes desembaraçados, enquanto você fica dando nó nos fios toda vez que coloca os fones de ouvido no bolso. Como pode?
Esse é um segredo que desafia os estudiosos do mundo animal: Uma vez que cada um de seus oito braços é independente dos outros no cérebro do animal, como é que o polvo consegue evitar que eles fiquem emaranhados? Guy Levy e Nir Nesher, neurocientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém, acreditam conhecer a chave que reslve esse mistério.
Ocorre que receptores sensoriais nos lados de cada tentáculo conseguem sentir as moléculas na pele do animal e isso inibe o reflexo de envolver.
Esses membros são autônomos a ponto de continuarem se mexendo mesmo uma hora após terem sido separados do corpo do polvo.
Os cientistas verificaram em vários tentáculos amputados que eles não se agarram uns aos outros, exceto quando a pele é retirada.
Todavia, o mesmo tentáculo consegue se agarrar à pele de outro polvo, sugerindo que o animal consegue distinguir os seus membros, algo bastante útil, principalmente se levarmos em consideração que o polvo é um animal canibal.
Os pesquisadores afirmam ainda que esse sistema de auto-conhecimento, pode ajudar no desenvolvimento de robôs, que teriam aplicações em procedimentos médicos ou ainda em operações de busca e salvamento que requerem movimentos flexíveis e necessitam de distinguir superfícies distintas.
Fonte: Euronews
[Via BBA]
Esse é um segredo que desafia os estudiosos do mundo animal: Uma vez que cada um de seus oito braços é independente dos outros no cérebro do animal, como é que o polvo consegue evitar que eles fiquem emaranhados? Guy Levy e Nir Nesher, neurocientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém, acreditam conhecer a chave que reslve esse mistério.
Ocorre que receptores sensoriais nos lados de cada tentáculo conseguem sentir as moléculas na pele do animal e isso inibe o reflexo de envolver.
Esses membros são autônomos a ponto de continuarem se mexendo mesmo uma hora após terem sido separados do corpo do polvo.
Os cientistas verificaram em vários tentáculos amputados que eles não se agarram uns aos outros, exceto quando a pele é retirada.
Verificamos que o braço amputado agarra um tentáculo sem pele como se fosse um objeto qualquer. Mas quando esticamos a pele em discos de plástico, o tentáculo amputado não os agarrou. O membro simplesmente não reage à pele.
Guy Levy. Neurocientista
Todavia, o mesmo tentáculo consegue se agarrar à pele de outro polvo, sugerindo que o animal consegue distinguir os seus membros, algo bastante útil, principalmente se levarmos em consideração que o polvo é um animal canibal.
Um polvo pode querer agarrar outro polvo para o comer, mas não quer que os seus braços fiquem presos uns aos outros. Então, a natureza descobriu esta solução brilhante para um problema potencialmente muito complicado. Em vez de ter de calcular quando e como os seus braços se tocam, parece que o polvo joga por antecipação e evita que eles se fiquem emaranhados.
Guy Levy. Neurocientista
Os pesquisadores afirmam ainda que esse sistema de auto-conhecimento, pode ajudar no desenvolvimento de robôs, que teriam aplicações em procedimentos médicos ou ainda em operações de busca e salvamento que requerem movimentos flexíveis e necessitam de distinguir superfícies distintas.
Fonte: Euronews
[Via BBA]