Livro em braille tem contos de escritores famosos, como Luís Fernando Veríssimo, e jamais será lançado em tinta. Peça a um cego que leia par...
Livro em braille tem contos de escritores famosos, como Luís Fernando Veríssimo, e jamais será lançado em tinta. Peça a um cego que leia para você.
A fundação para deficientes visuais, Dorina Nowill, acaba de lançar o livro Palavras Invisíveis que traz crônicas de Luis Fernando Verissimo, Lya Luft, Eliane Brum, Ivan Martins, Fabrício Carpinejar, Martha Medeiros, Tati Bernardi, Carlos de Britto e Mello, Antônio Prata e Estevão Azevedo.
A ideia por trás do lançamento é fazer com que o público experimente algo corriqueiro na vida de pessoas com deficiência visual: a exclusão.
Dessa vivência, espera-se, deve nascer uma reflexão entre as pessoas visando iniciar uma forma de pensar e agir mais inclusiva.
No Brasil, apenas 5% dos livros publicados são lançados em formatos acessíveis como, por exemplo, áudio, Daisy (sigla de digital accessible information system ou sistema digital acessível), fonte ampliada e braille.
Além do braille, Palavras Invisíveis também está disponível em vídeos no YouTube. Neles, pessoas com deficiência visual leem as crônicas para a câmera.
Como a obra também acaba excluindo quem tem outra deficiências, como os deficientes auditivos, também nos leva a refletir até mesmo sobre o próprio conceito de inclusão. Uma vez que os surdos não podem nem mesmo fazer leituras labiais nos vídeos pois a câmera, por vezes, deixar de mirar o rosto para mostrar as mãos do leitor cego deslizando sobre o livro.
O livro jamais será lançado na versão impressa.
Fonte: BBC, Fundacao Dorina Nowill
[Via BBA]
A fundação para deficientes visuais, Dorina Nowill, acaba de lançar o livro Palavras Invisíveis que traz crônicas de Luis Fernando Verissimo, Lya Luft, Eliane Brum, Ivan Martins, Fabrício Carpinejar, Martha Medeiros, Tati Bernardi, Carlos de Britto e Mello, Antônio Prata e Estevão Azevedo.
A ideia por trás do lançamento é fazer com que o público experimente algo corriqueiro na vida de pessoas com deficiência visual: a exclusão.
Dessa vivência, espera-se, deve nascer uma reflexão entre as pessoas visando iniciar uma forma de pensar e agir mais inclusiva.
No Brasil, apenas 5% dos livros publicados são lançados em formatos acessíveis como, por exemplo, áudio, Daisy (sigla de digital accessible information system ou sistema digital acessível), fonte ampliada e braille.
Além do braille, Palavras Invisíveis também está disponível em vídeos no YouTube. Neles, pessoas com deficiência visual leem as crônicas para a câmera.
Como a obra também acaba excluindo quem tem outra deficiências, como os deficientes auditivos, também nos leva a refletir até mesmo sobre o próprio conceito de inclusão. Uma vez que os surdos não podem nem mesmo fazer leituras labiais nos vídeos pois a câmera, por vezes, deixar de mirar o rosto para mostrar as mãos do leitor cego deslizando sobre o livro.
O livro jamais será lançado na versão impressa.
Fonte: BBC, Fundacao Dorina Nowill
[Via BBA]